DE VOLTA AOS ANOS 80

domingo, 30 de janeiro de 2011

RICK ASTLEY


Uma das sensações pop do eclético período entre as décadas de 80 e 90, Rick Astley começou sua carreira em 1985 influenciado pelo soul e pela disco music. Ele era baterista de um grupo de soul chamado FBI, quando foi descoberto pelo produtor musical Peter Waterman, que o convenceu a se mudar para Londres. Devido ao timbre "soulful" de sua voz, durante muito tempo as pessoas achavam que Rick era negro e que ele apenas se limitava a fazer dublagens de suas canções nos videoclipes que fazia. O encarregado por desfazer essas falsas acusações foi seu irmão Mark Astley.
Rick Astley alcançou o topo das paradas de sucesso com o single "Never Gonna Give You Up", que o deixou internacionalmente conhecido, aos 21 anos, em 1987. O single foi o mais vendido no Reino Unido naquele ano e Rick foi o segundo cantor mais jovem do Reino Unido a emplacar um single de estréia em primeiro lugar. O primeiro a conseguir tal feito foi George Michael aos 20 anos, em 1986, com "Careless Whisper". Seu álbum de estréia, intitulado Whenever You Need Somebody, o qual continha "Never Gonna Give You Up" também chegou ao número 1 das paradas britânicas e, no ano seguinte, em 12 de Março de 1988 o álbum chegou ao topo das paradas norte-americanas ao mesmo tempo em que outro single "Together Forever" também conquistava o primeiro lugar. Segundo a RIAA - (Recording Industry Association of America) - Whenever You Need Somebody vendeu, ao todo, mais de 2 milhões de cópias.

Segundo álbum de Rick Astley
No ano seguinte, 1988, Rick lança Hold Me in Your Arms, álbum que continha as canções "She Wants To Dance With Me", "Dial My Number", "Take Me To Your Heart" e o single de maior sucesso, "Hold Me In Your Arms" que batizou o disco. Logo após, em fins dos anos 80, Rick se separou de seus produtores Michael Stock, Matt Aitken e Pete Waterman, responsáveis pelo descobrimento de artistas pop e dance, como Kylie Minogue, Bananarama, Samantha Fox e Jason Donovan e que o produziam desde o início de sua carreira. Em 1991, Rick lança seu terceiro álbum, intitulado Free (menos dance e com um ritmo mais soul), mas que não repetiu o estrondoso êxito de Whenever You Need Somebody. O álbum, porém, obteve sucesso graças a canções como "Cry For Help", "Never Knew Love" e "Behind the Smile".
Em 1989, Rick foi indicado ao Grammy Award na categoria Melhor Novo Artista do Ano, mas perdeu o prêmio para Tracy Chapman. Após dois álbuns de muito sucesso, na Europa e Estados Unidos, Astley cansou da linha de produção imposta por seus produtores. Passou a compor e produzir seus próprios discos, abandonou um pouco o lado dançante e mergulhou fundo em sua verdadeira paixão musical, a soul music.


Rick ficou sem lançar material inédito até 1993, quando lançou Body And Soul, álbum mais carregado de soul e que não fez sucesso como os demais, mas que emplacou dois hits: The Ones You Love e Hopelessly. Após o lançamento de Body And Soul, Rick entrou em um hiato de quase 10 anos. Sua volta ao mundo da música deu-se em 2002 com o álbum de estúdio carregado de remixes Keep It Turned On, no qual encontra-se o hit Sleeping.
Em 2005, Rick lança Portrait, álbum em que ele faz covers de seus clássicos preferidos do soul. Portrait traz canções como Vincent (Starry Starry Night), de Don McLean, Close to You, composição de Burt Bacharach, mas que ficou mundialmente conhecida na voz da dupla The Carpenters e Nature Boy, de Eden Ahbez.
Estima-se que Rick Astley tenha vendido mais de 40 milhões de discos (incluindo singles, álbums e compilações).
Em 2008 Rick Astley é indicado pela primeira vez no EMA (Europe Music Awards) da MTV, e vence a categoria Best Act Ever, embora não tenha comparecido na entrega do prêmio.

Rick Astley num show em Cingapura, Agosto de 2008

DISCOGRAFIA

Whenever You Need Somebody (1987)
Hold Me in Your Arms (1988)
Free (1991)
Body & Soul (1993)
Keep It Turned On (2001)
Portrait (2005)


quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

CARROS ANOS 80

Aqui falaremos um pouco sobre muitos carros, não entraremos em critérios técnicos, alguns que foram criados genuinamente na década de 80, e outros que são de décadas anteriores, porém que também ajudaram a escrever a história automobilística dos anos 80.


Fiat 147 – O patinho feio dos carros da década, foi de certa forma um carro que dividiu opiniões,  rejeitado por alguns ser considerado um carro de baixo rendimento (fraco), além de ser um carro pequeno e querido por outros que alegam que nuca tiveram problemas com este ‘carrão’ pequeno, teve origem no modelo Fiat 127 de 1971.


Panorama – O modelo Panorama era a perua do fiat 147, a idéia da Fiat, foi mostrar que o pequeno notável também podia adaptar-se e oferecer conforto para a família em suas viagens, proporcionando bom espaço no porta malas .


FiorinoEsta versão era a Pick-up do Fiat 147, provando que o pequeno também podia transportar carga, outros modelo de destaque da Fiat no início da década de 80 foi o modelo Oggi que não teve muito destaque.


Fiat Uno – O Uno tem uma história mais glamourosa, teve seu nascimento mundial numa apresentação no Cabo Canaveral precisamente em 20 de janeiro de 1983, a idéia da Fiat foi promover um carro internacional que pudesse substituir todos os seus modelos anteriores (Fiat 127, 143, etc.)


FuscaModelo sedan da Volkswagen tornou-se extremamente popular no Brasil e porque não dizer no mundo, imortalizado até no cinema, este carrinho bom de briga teve sua origem nos anos 30 desenvolvido por um engenheiro em sua própria garagem, este carrinho atravessou as décadas de forma sólida e nos anos 80, 5 entre 10 famílias tinham um fusca em sua garagem por ser tão confiável quanto um cão fiel. 


 Brasília A Brasília foi talvez o concorrente mais forte do líder Fusca também nos anos 80, apesar de serem da mesma marca dividiam a opinião e o gosto de muitos que apreciavam esses carros ‘baratos porém robustos’, a diferenta a favor da Brasília era o espaço interno, critério no qual o fusca perdia feio.


Monza – O monza foi um dos carros quase perfeitos lançado nos anos 80, perfeito para trabalhar, perfeito para passear com a família, perfeito para diretores e executivos de empresas, não é a toa que roda até hoje, em 1988 já tinha vendido 430 mil unidades, prova mais que concreta do seu alto desempenho, o Monza teve como inspiração inicial o modelo do Chevette, porém a proposta era de apresentar um carro maior e melhorado, proposta essa que foi alcançada com sucesso.

 Kadett   - O Kadett é um carro com uma longa história, apesar de ter sido lançado no Brasil somente em 1989 numa versão bastante moderna e arrojad apara a época, este guerreiro teve sua origem em 1936, através de um modelo de meio porte que ganhou um nome de uso militar – Kadett  11234 – era um pequeno carro de duas portas de fabricação alemã; o Kadett atravessou décadas até desembarcar em terras tupiniquins, ganhou destaque em nosso mercado pelo design arrojado e motor potente, no Brasil o kadett assumiu um aspecto de carro genuinamente lançado nos 80.



 Opala Diplomata e Comodoro – Estes dois modelos de um mesmo carro podem ser considerados como pesos pesados entre os carros genuinamente nacionais – o modelo Comodoro é mais antigo, lançado ainda na década de 70 para substitiuir o Opala Gran  Luxo, porém o modelo Diplomata veio ao mercado em 1980 – o Opala foi um carro de destaque em corridas de Stock Car na década de 80, tal era a potência de seu motor, isso porque o modelo com motor de 4.1 litros, só chegou ao mercado em 1990, porém já fazia frente a carros com esse motor nas provas onde participava incluindo provas de Mil milhas.


Chevette O  Chevette é mais um modelo que atravessou com sucesso os anos 80, porém foi lançado nos anos 70. O lançamento do primeiro modelo Sedã foi em 1973, e somente em 1980 foi lançada a versão Hatch. Nos anos de 1977 a 1981 e 1987 houve uma versão para exportação que teve pouquíssimas unidades vendidas no mercado nacional.


Variant  - Por mais incrível que possa parecer a Variant foi um modelo apresentado em 1961, inspirado nada mais nada menos que...no fusca! É isso mesmo, acredite se quiser, a fabrica alemã VW decidiu não acomodar-se com as conquistas derivadas do fusca e bombardeou o mercado com mais alguns modelos...


TL - O TL foi lançado no Brasil em 1970,basicamente era um modelo baseado no VW 1600 (também conhecido como ‘Zé do Caixão’, é mole?) assim como na perua Variant. Foram produzidos somente dois modelos da TL, com quatro e com duas portas, pode considerar-se como sendo um carro muito raro hoje em dia, visto talvez em mãos de colecionadores.


Maverick – Poderíamos escrever dezenas de linhas para homenagear este veículo único; mas como muitos já o conhecem talvez não seja necessário. O Ford Maverick foi lançado numa tentativa heróica de conter as vendas avassaladoras do fusca, e foi considerado no início como um veículo ‘anti-fusca’, além da dura tarefa, tinha que fazer frente também aos modelos europeus e japoneses que invadiam o mercado americano. Foi lançado nos EUA em 1969, com aparência inspirada no Ford Mustang, sua proposta inicial era de apresentar um carro competitivo com manutenção barata, além de apresentar características de praticidade, economia e modernidade.



Landau - Outro ‘carrão’ da Ford, lançado em 1976, era praticamente uma renovação do Galaxie 500 de 1967. O que chamava a atenção no Landau, assim como nos outros carrões da Ford, era o extremo conforto interno, tanto para os motoristas quanto para os passageiros, porém não apresentava características de economia. E como para quem gosta não há limites, há quem mantenha um carro des
ses até hoje.


 Puma O Puma parece um carro importado, não parece? É esportivo, despojado, agressivo, etc...Pois é, mas não é importado não, ao contrário do que muitos pensavam (inclusive eu mesmo), o Puma é um carro legitimamente brasileiro, e começou a ser idealizado em 1964 na cidade de Matão no interior de SP (além de brasileiro é paulista!). Este esportivo brasileiro ganhou o nome de Puma somente em 1967, antes era conhecido como ‘GT Malzoni’ em homenagem ao idalizador Rino Malzoni. O Puma teve sua produção efetiva até o final dos anos 80, tendo a sua interrupção precisamente em 1990. – Outro ‘carrão’ da Ford, lançado em 1976, era praticamente uma renovação do Galaxie 500 de 1967. O que chamava a atenção no Landau, assim como nos outros carrões da Ford, era o extremo conforto interno, tanto para os motoristas quanto para os passageiros, porém não apresentava características de economia. E como para quem gosta não há limites, há quem mantenha um carro desses até hoje. 
 


Galaxie – O ‘supercarro’ brasileiro, assim foi conhecido o Ford Galaxie, por tratar-se de um carro grande, confortável e luxuoso; há especialistas que afirmem que este foi o carro mais sofisticado e confortável lançado por aqui, critérios especializados à parte, o Galaxie é mesmo um carro que chama a atenção. Foi também lançado nos EUA no início dos anos 60.



Dodge Polara – Ou Dodge 1800 Polara (com direito a nome e sobrenome), era oprimo menor dos portentosos Dodges Dart e Charger (que veremos futuramente por aqui), lançado como um modelo médio da família da fabricante Chrysler. O Dodginho como era também conhecido, apresentava mais força interior do que externa. Apresentou alguns problemas mecânicos no início de sua fabricação, mas que logo foram sanados pela Chrysler (meu tio teve um desses e nunca reclamou, inclusive cheguei a passear muito nesse carro).


Passat – O VW Passat apresenta uma característica bem poética, seu nome é o mesmo de um ‘vento’ que sopra na Europa, em direção leste-oeste, o que passaria a suposta idéia de leveza e velocidade. Esta máquina chegou ao Brasil em 1974, em duas versões básicas – L (Luxo) e LS (Super Luxo), outros modelos que ficaram bem conhecidos na década de 80 foram o Passat GTS e o Passat Pointer. O modelo pointer era o mais luxuoso e desejado.



Parati – O modelo Parati foi baseado no modelo Gol BX, e como o Gol agradou em cheio ao gosto do brasileiro, que podia contar com uma versão SW do tão afamado Gol, chegou ao mercado inicialmente com um motor 1.0, que após desconfianças técnicas provou que podia ser capaz de encarar o desafio e continuar rodando, prova mais que absoluta é a presença deste campeão nas ruas até os dias atuais.

Gol – O Gol é absolutamente um carro genuíno dos anos, e talvez o maior fenômeno de vendas e preferência, chegou ao Brasil em 1980 em versões básicas, seu nome foi inspirado  em uma paixão nacional – o futebol – na época seu desenho era atual e agradável, mas não foi um estouro de vendas imediato devido a pequenas falhas técnicas, porém isso logo foi sanado e em 1981 o carro já apresentava versões mais aperfeiçoadas S e LS. Logo em 1984 é lançado no mercado o Gol GT com motor de 1.8 litros a álcool, em 1988 porém viria o modelo mais revolucionário do Gol em terras nacionais, o modelo Gol GTI com motor 2.0, foi o primeiro carro com injeção eletrônica lançado em nosso pais, este novo modelo esbanjava desempenho pois a resposta na aceleração era surpreendente, o modelo Gol GTi reinou até meados dos anos 90.


Voyage - Concluirei a nossa matéria falando de um carro fabricado legitimamente nos anos 80, mas como a nossa proposta foi abordar veículos que marcaram os anos 80, independente da década de fabricação, tínhamos de dar uma atenção especial aos modelos supra-citados. O Voyage foi lançado no Brasil no final do ano de 1981, foi um veículo com grande influência de outros modelos da mesma marca da década de 70, podemos considerá-lo como sendo um modelo sedã do popularíssimo Gol. O Voyage teve sua produção contínua até a metade dos anos 90, quando foi substituído pelo modelo Polo Classic, que não teve o mesmo sucesso, também pudera, tarefa difícil essa. O Voyage não deixou saudades não, digo isso porque ainda podemos vê-lo circulando por ai, e tamanha foi o sucesso deste maravilhoso carro, que a VW decidiu relançar um modelo totalmente reformulado, fazendo a alegria dos antigos apreciadores e dos novos apreciadores do querido Voyage. O Voyage voltou a ser fabricado em 2009.

JOGO DA VIDA


JOGO DA VIDA ANOS 80

O Jogo da vida marcou a infância de muitos na década de 80 e é até hoje um dos jogos de tabuleiro mais famosos em todo o mundo. Foi criado em 1860 por Milton Bradley sendo sua primeira criação. Lançado em forma de litografia, como a maioria dos jogos do século 19, seu conteúdo tinha um grande apelo moral e vendeu em sua primeira versão 45.000 unidades. Esta primeira versão não incluía o dado pois na época acreditava-se que tal objeto era ligado as artes da bruxaria.O jogo foi modificado para um tabuleiro quadriculado (assim como o xadrez), e iniciava na "Infância", ia acumulando pontos ao passar pelos "bons espaços"e terminava na "Boa velhice". Em 1960, em seu centésimo aniversário, foi lançado "O jogo da vida", na forma em que conhecemos, com o design de Reuben Klamer.

TABULEIRO JOGO DA VIDA ANOS 80
Ao longo do tempo, a cada nova edição, o  design do tabuleiro e de algumas peças foi mudando, mas as regras e a disposição das casas no tabuleiro permaneceram praticamente as mesmas. Os direitos autorais pertencem desde 1992 a Hasbro Internacional, Inc., USA., porém quem tornou o jogo popular aqui no Brasil, se tornando verdadeira febre na década de 80, foi a Brinquedos Estrela.Na versão em que conhecemos, o "Jogo da vida" é uma simulação da vida de uma pessoa, e ganha quem, no jogo, tem a vida melhor sucedida. Nesta vida fictícia o jogador possui opções de carreira, casamento, nascimento de filhos, compra de casa, falência, aposentadoria, etc. O que determina o decorrer e o final da vida do jogador é a sorte através de uma roleta que determina o avanço do jogador no tabuleiro. 

JOGO DA VIDA ATUAL
Faz parte do jogo, o tabuleiro com representações gráficas de montanhas, prédios, casas (como a representação das fases da vida de uma pessoa), uma roleta com marcação de 01 à 10, seis carrinhos de plástico que são utilizados nos avanços no tabuleiro e também comporta pinos, que no jogo, representam o cônjuge e os filhos que o jogador adquire durante a vida.  Também possui um banco com cédulas falsas, apólices de seguro, ações e até mesmo notas promissórias.

GANHADOR

Se ninguém se tornar magnata antes, o jogo termina quando o último jogador for à falência ou ficar milionário . Todos os jogadores, então, devem contar seu dinheiro. As ações valem $120.000 e o seguro de vida $8.000. Quem possuir mais dinheiro, ganha.

sábado, 8 de janeiro de 2011

CHIPS (1977)

O seriado Chips foi ao ar em 15 de setembro de 1977, na Tv americana ABC. Produzida por Rick Rosner, a primeira temporada do programa contou com 22 episódios que foram exibidos até 1° de abril de 1978. Ao todo foram seis temporadas até que o último episódio foi ao ar em 1° de maio de 1983.
Geralmente os episódios tinham dois assuntos paralelos. Um crime (que raramente envolvia qualquer tipo de violência extrema) e uma tolice. A tolice costumava chamar mais atenção que o crime. Afinal já sabíamos quem era o bandido e que ele iria ser preso. Mas queríamos saber como John ia esconder um cachorro  em seu apartamento ou como Ponch iria se sair cantando Celebrate Good Times numa discoteca, ou qual peça iriam pregar no Sargento Getraer.  Sempre era divertido ver as briguinhas bobas de Ponch e John.

A HISTORIA

Frank Poncherello (mais conhecido como Ponch) e John Baker eram patrulheiros da Califórnia Highway Patrol, e pilotando suas motos  kawasaki enfrentavam situações perigosas na rodovia Golden State's. Parceiros em seu trabalho, eles tinham que admistrar as diferenças de personalidade de ambos, enquanto Poncherello era um explosivo e inconsequente policial, seu parceiro Baker, era mais ponderado e sempre questionava o jeitão livre de Ponch.
Os dois eram comandados pelo Sargento Joseph Getraer, que vivia exigindo de seus comandados, uma postura integra e honesta nas rodovias. Getraer comandava com firmeza Ponch, John, além de outros companheiros da mesma categoria, como a policial Bonnie Clark (Randi Oaks), o policial Barry Baricza (Brodie Greer), o policial Gene Fritz (Lew Saunders) e muitos outros.

NO BRASIL

O seriado figurou entre os 20 programas mais assistidos nos Estados Unidos e se transformou numa verdadeira febre no Brasil também. Na época de sua exibição, o programa gerou uma série de brinquedos, que iam de miniaturas a roupas completas. A empresa de brinquedos Glasslite lançou uma série completa de brinquedos relacionados com o programa.
Wilcox chegou a gravar um comercial no Brasil aproveitando a fama de seu personagem. A integridade, honestidade, altruísmo e bom humor dos policiais da série serviram também para mudar a imagem dos policias de verdade, tanto nos Estados Unidos quanto aqui no Brasil.  Chips estreou no Brasil em 1977 na Rede Tupi, onde ficou até 1980 quando a emissora fechou. Em junho do mesmo ano passou a ser exibida pela Rede Record até o fim do ano de 1983. Entre 1984 e 1988  a série esteve na Bandeirantes e em seguida foi mostrada na extinta Rede Manchete de 1988 até 1993. Desde 2005 passou a ser exibida pelo TCM, emissora por assinatura.

CURIOSIDADES

O seriado figurou entre os programas mais assistidos nos Estados Unidos e se transformou numa verdadeira febre no Brasil. Na época o programa gerou uma série de brinquedos incluvive de fabricantes como a Estrela. A mistura de policiais bonitões mais a ação envolvendo acidentes e perseguições espetaculares agradava o público jovem.
- A boa conduta, presteza e bom humor dos policiais serviram também para mudar a imagem dos policias de verdade nos Estados Unidos.
- Eric Estrada sofreu um grave acidente de motocicleta durante a série, ficando cinco dias em coma e quase morreu. Este acidente trouxe ainda mais espectadores para série, pois todos queriam ver quem era o ator que tinha sofrido um grave acidente.
- Quinze anos depois do fim da série, os fãs saudosistas puderam se deliciar com uma nova versão do Chips, com praticamente todo o elenco original, num telefilme produzido pela TNT.
- Em 1981 aproveitando a febre foi lançado pela Ideal Toy Company of Canada o jogo do "CHIPS".

 ELENCO

Erik Estrada - Poncherello
Larry Wilcox - John Baker
Robert Pine - Joseph Getraer
Paul Linke - Arthur Grossman
Michael Dorn - Jebediah Turner
Tina Gayle - Kathy Linahan
Clarence Gilyard Jr. - Ben Webster
Brodie Greer - Barry Baricza
Bruce Jenner - Steve McLeish
Brianne Leary - Sindy Cahill
Randi Oakes - Bonnie Clark
Bruce Penhall - Bruce Nelson
Tom Reilly - Bobby Nelson
Lew Saunders - Gene Fritz
Lou Wagner - Harlan Arliss




quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

TUTUBARÃO


Tutubarão (Jabberjaw em inglês) é um desenho da Hanna-Barbera produzido em 1976, que  mais uma vez seguia o estilo grupo de adolescentes com animal de estimação.
O desenho foi criado aproveitando o sucesso do filme Tubarão (Jaws), de Steven Spielberg, mas teve apenas uma temporada, com 16 episódios. Tutubarão é ainda muito lembrado hoje pela sua frase: "não tem nenhum respeito!"
Houve muitos boatos sobre processos e que o desenho seria uma imitação do Scooby-Doo, mas o desenho não saiu do ar. Diferentemente de Scooby-Doo, Tutubarão era muito corajoso e destemido, apenas a Leila o assustava.


O enredo de Tutubarão se passa no século XXI, ano de 2021. O astro é um tubarão branco e bondoso, tão feroz quanto um gatinho de dois dias. Engraçado, atrapalhado e sempre reclamando porque ninguém lhe dá o "devido respeito" (uma marca registrada do comediante Roger Dangerfield), Tutubarão tem muito do Curly, de Os Três Patetas. Assim como o cômico personagem da série de tevê, nosso amigo marinho tem alguns cacoetes de linguagem, repetindo várias vezes "Uh...uh...uh..." e "Nhac, nhac, nhac".
Nessa civilização do futuro em que Tutubarão vive, a humanidade mora no fundo do mar e estão perfeitamente adaptadas ao lugar. Dessa forma, aqua-cidades, aqua-móveis e aqua-naves são muito comuns.
Um grupo de adolescentes acompanha as aventuras do protagonista. Juntos eles formam um grupo musical chamado Os Netunos. Tutubarão toca bateria - excelente, diga-se; o líder do grupo Bife arrasa na guitarra; a esnobe Leila é a percussionista; Bolha - uma loirinha burra - é a tecladista e Lingüiça o contra-baixista. E são durante as viagens em turnê, que o grupo acaba cruzando com criminosos e vilões pérfidos. Como para salvar o mundo não basta cantar, nossos amigos precisam colocar a mão na massa e tentar solucionar os casos em que se envolvem.


Como qualquer protagonista, Tutubarão e sua turma sempre terminam bem, mesmo contando com um herói desajeitado e medroso tanto quanto Scooby-Doo. Quem não tem tanta sorte quanto o cachorro da Máquina do Mistério é o próprio "Tutu", que sempre acaba sofrendo na mão de Leila (por quem tem uma quedinha). A garota não suporta as palhaçadas e os beijos lambuzados de seu admirador.
O desenho durou dois anos (1976/78), mas a segunda temporada só mostrava reprises. Tutubarão apareceu novamente quase uma década depois como um dos competidores do desenho Ho-Ho-Olímpicos. Mas fica a pergunta que nunca quiz calar: Lingüiça e Salsicha eram parentes?

PERSONAGENS


FICHA TÉCNICA

Título: Tutubarão (Jabberjaw, 1976/EUA)  
Produção Executiva: William Hanna e Joseph Barbera
Criação: Joe Ruby e Ken Spears
Dublagem: Herbert Richers/RJ
Formato: 16 episódios em 1 temporada


terça-feira, 21 de dezembro de 2010

METRÔ


A década de 80 foi um período recheiado de opções no mundo musical, e muitas vezes ao falar dos anos 80, lembramos sempre de bandas internacionais, e eu me incluo nesse grupo, mas não podemos esquecer das bandas nacionais que marcaram a nossa época de infância e é por isso e por muitos pedidos. falarei também sobre o assunto.
Vou começar falando da banda Metrô, que foi uma banda nacional que misturava new wave e tecnopop formada em 1979 por cinco amigos e alunos do Lycée Pasteur na Vila Mariana na cidade de São Paulo
Formado por Virginie Boutaud (voz), Alec Haiat (guitarra), Yann Lao (teclados), Xavier Leblanc (baixo), Dany Roland (bateria) - todos eles franceses ou filhos de franceses radicados no Brasil , a banda ficou conhecida na primeira metade da década de 1980, quando obteve enorme sucesso nas paradas brasileiras através de várias canções de seu LP de estreia Olhar, "Beat Acelerado", "Sandalo de Dândi","Johnny Love", "Ti Ti Ti" e "Tudo Pode Mudar".

O INÌCIO

A banda nasceu com o nome de "A Gota" e depois "A Gota Suspensa" com inumeras formações, Otavio Fialho, Marcia Montserrath, Marcelo Zimberg, Freddy Haiat, Eli Joory, Mike Reuben, Deborah Srour, Helcio Muller, Vera Figueiredo entre outros, influenciados pelos anos 60 e 70 (Beatles, Tropicália, Novos Baianos, Rita Lee, Pink Floyd, etc). Com esse nome, o grupo lançou um LP independente em 1984. Apesar de não obter repercussão comercial, o disco chamou a atenção de varias gravadoras entre elas a CBS Records, que os contratou. A Gota mudou de nome e passou a se chamar "Metrô". O grupo também deixou o estilo rock progressivo e adotou uma linha mais pop rock, influênciados pela "new wave" (Blondie, Talking Heads, Laurie Anderson e Rita Lee).

O GRANDE SUCESSO

No final de 1984, o grupo gravou um compacto, com a música "Beat Acelerado", que obteve grande sucesso no Brasil. Em 1985, lançaram o LP Olhar. O grupo também participou da trilha sonora do filme brasileiro Rock Estrela, dirigido por Lael Rodrigues e Areias Escaldantes de Francisco de Paula. Nesse período outras músicas do grupo também fizeram grande sucesso no Brasil, como Tudo pode mudar (conhecida popularmente como No balanço das horas devido ao seu refrão) e Johnny Love.

A BANDA SEM VIRGINIE

O grupo passou a realizar inumeros e gigantescos concertos por todo Brasil (60 mil pessoas em Belem). O excesso de shows e de exposição, somadas as pressões comerciais, desgastaram a banda. No auge do sucesso, a cantora Virginie foi despedida deixando o Metrô em abril de 1986.
Convidaram então Pedro (d´Orey) Parq, ex-vocalista do grupo de rock português Mler If Dada, para substituir Virginie. Em 1987, lançaram o LP A Mão de Mao, álbum considerado "Cult", adorado e odiado por muitos. Virginie se juntou entao ao revolucionário compositor da "vanguarda paulista" Arrigo Barnabé (autor de Clara Crocodilo) tocando juntos em festivais e gravando uma obra inédita. Em 1987 formou uma nova banda, "Fruto Proibido", que lançou em 1988 apenas um álbum Crime Perfeito, acompanhada de musicos excelentes. Os outros cinco "Metrôs" se separaram em 1988. Yann foi convidado por Rita Lee e Roberto de Carvalho para assumir os teclados e foram pra Europa (Montreux Jazz Festival) etc. Alec e Xavier passaram a tocar com Kiko Zambianchi. Dany fez alguns shows com Nau (Vange Leonel, Zique, Beto Birger) (CBS) e com Okotô (André Fonseca, Cherry Taketani, Xavier, Andrei Ivanovic).

O RETORNO DA BANDA

Em 1990 Yann e Dany foram para Bruxelas onde formaram "The Passengers" (com Diako Diakoff e Denis Moulin) em 1992 lançando CD homônimo e fazendo vários shows pela Bélgica e França. Virginie casou-se com um diplomata e mudou-se para Namibia, depois Moçambique, Montevidéo e hoje vive em Madagascar. Anos depois, todos (com exceção de Virginie e Pedro D´Orey) voltaram ao Brasil.
Em fevereiro de 2002, Virginie, Dany e Yann se encontraram no Rio de Janeiro e lançaram um CD independente gravado totalmente de forma artesanal com apenas um microfone e um Pro Tools (BD Produções) em novembro o CD Déjà-Vu. distribuido no Brasil pela Trama e na Europa por Different World, com grande repercussão, que incluía composições inéditas e ainda regravações dos hits "Beat Acelerado" e "Johnny Love", além de "Aquarela do Brasil" (de Ary Barroso) e "Mensagem de Amor" (dos Paralamas do Sucesso). O álbum ainda teve as participações especiais de Jorge Mautner, Nelson Jacobina, Wally Salomão, Otto (ex-Mundo Livre S/A) e de Preta Gil, entre outros.
Xavier participou de algumas gravações (Achei Bonito, Johnny Love). Em 2003, Dany e Virginie convidaram o jovem tecladista Donatinho (então com 17 anos), e o guitarrista gaucho André Fonseca (Patife band/Titãs/Okotô/Inocentes) e que havia participado de Déjà-Vu para um tour que passou por São Paulo, Rio de Janeiro, Moçambique, Londres, Paris e Lisboa.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

FLASH DANCE (1983)


Flashdance é um filme americano de 1983, do gênero romance musical, realizado por Adrian Lyne. O filme foi produzido por Jerry Bruckheimer e Don Simpson, e se tornou o terceiro filme mais assistido naquele ano  e também um dos mais conhecidos da década de 1980, com diversas de suas cenas sendo homenageadas nos anos seguintes.


Flashdance é inspirado na vida de Maureen Marder, uma mulher que trabalhava de dia como operária e de noite como dançarina em Toronto, e que aspirava entrar numa prestigiosa escola de dança. Pouco antes da estréia do filme, Maureen assinou um contrato no qual autorizava a Paramount Pictures a retratar sua vida no filme pela valor de 2.300 dólares. Após verificar o uso de coreografias do filme no vídeo da canção I'm Glad, de Jennifer Lopez, Maureen resolveu processar a Sony Corporation (realizadora do vídeo) e a Paramount Pictures, uma vez que o filme havia obtido cerca de 150 milhões de dólares, dos quais Maureen não teve parte.


Em junho de 2006, a Corte de Apelação de San Francisco negou a apelação de Maureen, com os três juízes concordando que, quando da assinatura do contrato, não havia evidência de que o mesmo estava sendo feito através de fraude, ainda que os valores possam ser considerados muito inferiores ao valor arrecadado nas bilheterias.

PRODUÇAO 
Inseguros do potencial do filme, executivos da Paramount Studios venderam 25% dos direitos à Don Simpson antes do lançamento. Foram realizados testes por todo o país para o papel de Alex Owens. Entre as finalistas encontravam-se Jennifer Beals, Demi Moore e Leslie Wing. Após o lançamento do filme, foi revelado que algumas cenas foram filmadas pela dançarina Marine Jahan.


O pôster do filme, com Jennifer Beals usando um suéter com a gola exageradamente esticada, tornou-se uma das marcas do filme. Tal efeito, entretanto, não foi obtido propositalmente. Beals havia deixado a roupa por tempo demais na lavadora, levando-a a encolher. Para que pudesse usá-la, teve que cortar um grande pedaço na gola.

REPERCUSSAO 

Flashdance foi o primeiro sucesso de um grupo de pessoas que viria a figurar entre as mais bem-sucedidas da indústria nos anos seguintes. O filme foi a primeira colaboração entre Don Simpson e Jerry Bruckheimer, que posteriormente viriam a produzir juntos Top Gun e Beverly Hills Cop, enquanto o diretor Adrian Lyne viria a participar de filmes como Fatal Attraction, Nine 1/2 Weeks, Indecent Proposal e Lolita. Lynda Obst, roteirista responsável pelo desenvolvimento do primeiro esboço do filme, viria a produzir Adventures in Babysitting, The Fisher King e Sleepless in Seattle.

PRÉMIOS
  • Oscar 1984 (EUA)
Venceu na categoria de melhor canção original (Flashdance... What a Feeling).
Indicado nas categorias de melhor fotografia, melhor edição, melhor canção original (Maniac) e melhor trilha sonora.
  • Globo de Ouro 1984 (EUA)
Venceu nas categorias de melhor trilha sonora - cinema e melhor canção original- cinema (Flashdance...What a Feeling).
Indicado nas categorias de melhor filme - comédia/musical, melhor actriz - comédia/musical (Jennifer Beals)e melhor canção original (Maniac).
  • BAFTA 1984 (Reino Unido)
Venceu na categoria de melhor edição.
Indicado na categoria de melhor trilha sonora, melhor som e melhor canção original (What a Feeling).
  • Grammy 1984 (EUA)
Venceu na categoria de melhor banda sonora de um filme ou programa de TV.
  • Framboesa de Ouro 1984 (EUA)
Indicado na categoria de pior argumento.

TRILHA SONORA

1."What a Feeling" - Irene Cara
2."He's a Dream" - Shandi
3."Love Theme From "Flashdance" - Giorgio Moroder
4."Manhunt" - Karen Kemon
5."Lady, Lady, Lady" - Joe Esposito
6."Imagination" - Laura Branigan
7."Romeo" - Donna Summer
8."Seduce Me Tonight" - Cycle V
9."I'll Be Here Where the Heart Is" - Kim Carnes
10."Maniac" - Michael Sembello
11."Gloria - Laura Branigan

sábado, 11 de dezembro de 2010

GIORGIO MORODER


Compositor e produtor musical italiano, Giovanni Giorgio Moroder nasceu em 26 de abril de 1940, em Ortisei. No início da década de 70 ele se dedicou a música lançando seus hits para a era disco, ritmo cultuado por toda a década. Seu primeiro hit foi “Looky, Looky” ainda no ano de 1969, bem ao estilo rock dos anos 60, e seu primeiro álbum em 1972 – Son of my Father. A faixa de mesmo título do álbum já apresenta indícios do que viria a ser o som futurista de Giorgio Moroder.

Giorgio Moroder e Donna Summer
Juntamente com o compositor Pette Bellote em 1975, Giorgio Moroder ganha grande reconhecimento no cenário musical produzindo a erótica “I Love to Love You Babe” que foi o primeiro grande hit da rainha da discotheque – Donna Summer. Ele ainda produziria o trio feminino The Three Degrees. Em 1977 Giorgio dá um show de tecnologia produzindo o mega-hit “I Feel Love” também com interpretação de Donna Summer, considerado um dos hits mais dançantes da era disco. Um viagem tecnológica com efeitos de sintetizadores jamais vistos. Donna Summer teria na década de 70 seus principais hits produzidos pela dupla Giorgio Moroder e Pette Bellote. Também no mesmo ano Giorgio lança o seu álbum de maior repercussão onde inclui o sucesso “From Here to Eternity”. O uso de sua voz robotizada com efeitos de samplers se faz presente neste trabalho.
A estréia no cinema vem no ano de 1978 com o filme ‘Midnight Express’ (O Expresso da Meia Noite) de Alan Parker e que já lhe rende o Oscar e Globo de Ouro como melhor trilha sonora daquele ano. A incrível faixa instrumental ‘The Chase’ pode ser encontrada na trilha sonora.

Em 1980 trabalhou na trilha sonora do filme “American Gigolo” com a faixa “Call Me” do grupo Blondie. Em 1982 foi a vez do filme “Cat People” com a faixa “Putting on the Fire” do superstar David Bowie. Ambos os filmes tiveram indicação para o Oscar e Globo de Ouro.
Em 1983 com o musical Flash Dance, Giorgio Moroder fatura dois Globos de Ouro e o Oscar para melhor canção “What a Feeling”, um mega-sucesso interpretado por Irene Cara.
Giorgio teve participações nas trilhas sonoras de grandes filmes como, Superman III, Rambo III, Beverly Hills Cop II, Thanks, God. It´s Friday.
Em 1984 Giorgio faz uma releitura do clássico do filme mudo ‘Metropolis’, de Fritz Lang (1926). A nova versão se passa no ano de 2.026 e conta com a trilha sonora de Pat Benatar (Here´s My Heart), Freddie Mercury (Love Kills), Loverboy (Destruction), Adam & The Ants (What´s Going on), Bonnie Tyler (Here She Comes), Billy Squier (On Your Own).
Em sua produções, Giorgio Moroder fez curta metragens como: “A Special Tree” com 12 minutos de duração e que ganhou o prêmio “Best Experimental – International” e “Audience Favorite – Experimental” no Palm Spring International Short Film Festival.

No mesmo ano foi indicado para o Globo de Ouro pela sua colaboração para o filme “Scarface” de Brian de Palma. Também produziu a trilha sonora do filme Neverending Story” (A História sem Fim) em parceria com Klaus Dondinger onde se destaca a faixa com o mesmo título do filme e interpretada por Limahl (ex-vocalista do Kajagoogoo). O documentário “The World in Which we Live” tem 30 minutos de duração e mostra fatos do mundo, todos relacionados a esportes, guerra, religião, política, arte, entretenimento. Este filme foi criado para alemã Television Channel 2 e recebeu o prêmio Bambi alemão.
Giorgio ainda produziria mais dois vídeos – Metamorphosis e Vorticoso.

Com parceria do líder do Human League – Philip Oakey – Giorgio produz o hit “Together in Electric Dreams” que está na trilha Sonora do filme “Electric Dreams” de 1985. Neste álbum solo de Philip Oakey se destaca também a faixa ‘Goodbye Bad Times’.
Em 1986 vem outra consagração com um Oscar e um Globo de Ouro como melhor canção para o filme Top Gun (Ases Indomáveis). A música é “Take my Breath Away” interpretada pela banda alemã Berlin. Do mesmo filme ainda temos “Danger Zone” com Kenny Loggins e “Hot Summer Nights” do grupo Miami Sound Machine.
A criatividade de Giorgio se estenderia também aos acontecimentos esportivos onde escreveu a música “Reach Out” para os Jogos Olímpicos de Los Angeles em 1984 e “Hand In Hand’ para as Olimpíadas de Seoul em 1988.
Um projeto especial e incomum para Giorgio foi o seu trabalho na concepção e produção do exótico super carro italiano, o Cizeta-Moroder. Este requintado, 16-cilindros, carro esporte italiano, estabeleceu novos recordes para a tecnologia de alta performance.

Giorgio Moroder (2008)
Em 1998 Giorgio recebeu o seu terceiro prêmio grammy pela canção ‘Carry On’ mais uma vez interpretada pela diva – Donna Summer.
Entre os vários nomes já citados acima, o mega produtor Giorgio Moroder também produziu artistas como: Elton John, Barbra Streisand, Janet Jackson, Jon Anderson, Van Halen, Sigue Sigue Sputnik, Ásia, Chaka Khan, Jeramine Jackson, Cher, Olívia Newton John, entre outros.
Em junho de 2.005 Girogio Moroder foi homenageado pelo Presidente da Itália – Carlo Azeglio Ciampi com o título de ‘Commendatore’.
Abaixo um check-list dos prêmios e indicações em que Giorgio Moroder conquistou durante sua carreira:



Academy Awards:

Melhor canção original
– Take my Breath Away do filme Top Gun
Melhor canção original – What a Felling do filme Flash Dance
Melhor pontuação original – Filme Midnight Express


Grammy Awards:

Melhor pontuação original
– Filme Flash Dance
Melhor canção instrumental – Love´s Theme from Flash Dance
Melhor gravação Dance – Carry On – Giorgio Moroder e Donna Summer


Globo de Ouro:


Melhor canção original – Take my Breath Away do filme Top Gun
Melhor canção original – What a Felling do filme Flash Dance
Melhor pontuação original – Filme Midnight Express
Melhor pontuação original – Filme Flash Dance
Candidata a melhor canção original – Call Me do filme American Gigolo
Candidata a melhor pontuação original – Filme American Gigolo
Candidata a melhor pontuação original – Filme Scarface
Candidata a melhor pontuação original – Filme Cat People