WAR é um jogo de tabuleiro que fez muito sucesso na década de 80. Foi o primeiro jogo lançado pela empresa de brinquedos Grow no Brasil, no ano de 1972, baseado no jogo francês La Conquête du Monde, com algumas modificações e com a finalidade de atingir o público adulto, mas se tornou tão popular que acabou sendo um sucesso também entre crianças e adolescentes.
AS REGRAS
É disputado em rodadas, nas quais os participantes colocam exércitos (as bolinhas menores, vistas nas imagens abaixo) e atacam outros oponentes.
Uma partida pode durar várias horas, com disputas, regidas pela estratégia dos jogadores e pela sorte lançada pelos dados.
Conta também com a sorte, pois nos momentos de ataque, os dados são lançados e quem tirar a maior pontuação vai eliminando o exército de seu adversário, invadindo o território ou defendendo-o.
War anos 80 |
O ataque aéreo surgiu da necessidade de diminuir um pouco as pilhas enormes que inevitavelmente se formam quando jogadores experientes jogam entre si tornando o jogo infindável.
O WAR-II apresenta um território a mais que a versão anterior, Cuba e alterações no remanejamento dos territórios.
War-II |
War Império Romano |
No War Júnior, desenhado para 2 a 4 jogadores, não há cartas (e portanto não há trocas); não há nenhuma vantagem específica em ter o controle de um continente (exceto para cumprir objetivos); a cada rodada os jogadores recebem exatamente três novos exércitos, independentemente de quantos territórios tenham; e há um sistema alternativo de ataque a territórios ("mísseis") que independe da existência de exércitos atacantes, e é limitado pela distância geométrica (definida com a ajuda de uma espécie de compasso de cartolina) em vez de por fronteiras geográficas. As mudanças de regras tornam o jogo mais rápido e mais fácil de aprender do que a versão clássica, oferecem algumas novas estratégias e novas táticas, mas ainda deixam o jogo profundamente dependente da sorte.
War Junior |
VERSÃO NÃO OFICIAL
Criada por um designer carioca a versão não oficial do jogo denominada War in Rio, procurava tratar da realidade da cidade do Rio de Janeiro, substituindo o mapa mundial pelo mapa do Rio de Janeiro, os territários tradicionais por bairros e favelas cariocas, e os exercitos sem nome por facções criminosas ligadas ao tráfico de drogas, por milícias e pelo Bope. O jogo teve repercussão na mídia e causou polêmica. Apesar disto foram publicadas apenas algumas fotos do trabalho do designer, que afirmou que o objetivo não era a comercialização do produto ou fazer apologia ao crime organizado.
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