DE VOLTA AOS ANOS 80

sábado, 5 de novembro de 2011

FOOTLOOSE (1984)



Footloose (Footloose, Ritmo Louco em português) é um filme americano de 1984, dirigido por Herbert Ross, estrelado por Kevin Bacon. É um filme que, como Flashdance, empolga com inspiração, números musicais deslumbrantes e uma eletrizante trilha musical. Mostra a eterna luta entre o prazer inocente e a moral rígida, na história de Ren McCormick (Kevin Bacon, rapaz da metrópole que vai para uma conservadora cidadezinha, onde dançar - e também a alegria da juventude - foi proibido. Ren revolta-se, junto com o melhor amigo, Willard (Chris Penn) e Ariel (Lori Singer) a filha do pastor. Com preciosas canções de sucesso, como Footloose de Kenny Loggins, Dancing in the Sheets de Shalamar, Let's Hear Loggins Boy de Deniece Williams, Holding out for a Hero de Bonnie Tyler, e o tema romântico Almost Paradise.

Quem até hoje não balança o esqueleto ao ouvir Footloose de Kenny Loggins? Clássico da década de 80, o filme homônimo é um dos musicais de destaque deste período, assim como Flashdance e Dirty Dancing. Apesar de não ser fã de carteirinha do gênero musical, não se pode negar o sucesso dos também clássicos da Sessão da Tarde, do estilo, talvez fosse moda à época. Footloose, Ritmo Louco, narra a história do jovem Ren McCormick (Kevin Bacon) que acaba de se mudar para uma cidade pequena onde a moral rígida de seus habitantes, chega a ter conotações medievais; já que estipulou-se uma lei, proibindo de dançar. Isto mesmo, dançar! O pastor da cidade, juntamente a uma espécie de conselho de moradores, decidiram que dançar influenciava negativamente os jovens, levando-os a agirem por impulso, feito selvagens e sem senso de responsabilidade. Desta forma, os jovens reprimidos da cidade, ou se entregavam a apatia, ou fugiam para outras localidades, para usufruir do que é inerente à juventude, divertir-se permitindo-se um pouco de irresponsabilidade. Ariel (Lori Singer) a filha do pastor, é o exemplo mór, da jovem reprimida e rebelde que faz de tudo para chamar a atenção do pastor. Incluso relacionar-se com um bad boy e contestar de todas as formas possíveis a rígida moral de seu pai.                                                                  

O interessante é que, contrariamente à ideologia de associar o religioso a um comportamento fanático; o filme mostra que o pastor, incapaz de aceitar a irresponsabilidade de seu filho - que teria bebido muito e após sair de uma festa, topado um racha que causara a morte de ambos os desafiantes, resolvera "transferir a culpa" para a música dançante, em especial o rock, junto à bebida e uso de drogas. Fanatismo se nota muito mais em seus seguidores, que demitiram um professor de Inglês que ousou querer usar como livro didático um livro da lista dos proibidos; e num determinado momento, chegam a fazer uma fogueira em praça pública para queimar livros indigestos... O jovem Ren, erroneamente rotulado de rebelde pela sinopse, rapaz inteligente e oriundo de Chicago, amante de dança, ousa contestar esta moral rígida, e enfrenta "as múmias" da cidade, para organizar uma festa para os formandos do último ano, e para invalidar esta lei esdrúxula. Para alguns pode soar uma temática clichê, mas deve-se levar em consideração a época em que o filme foi feito, e a cabeça dos espectadores do período. 

É uma história leve, legal e uma ótima oportunidade para conferir o início da carreira tanto de Kevin Bacon, quanto da Sarah Jessica Parker, hoje em dia, a famosíssima Carrie de Sex And The City.

CURIOSIDADE

Produzido com apenas oito milhões de dólres, Footloose foi um sucesso comercial, faturando por volta de 80 milhões de dólares nas bilheterias.
Recebeu duas indicações ao Óscar, pelas canções Footloose e Let's Hear It for the Boy, ambas concorrendo na categoria melhor canção original, e uma indicação ao Globo de Ouro, pela canção Footloose.

ELENCO

Kevin Bacon - Ren McCormick
Lori Singer - Ariel Moore
John Lithgow - Shaw Moore
Dianne Wiest - Vi Moore
Chris Penn - Willard
Sarah Jessica Parker - Rusty
Lee McCain - Ethel McCormick
Jim Youngs - Chuck Cranston
Elizabeth Gorcey - Wendy Jo
John Laughlin - Woody
Timothy Scott - Andy Beamis
Arthur Rosenberg - Wes
Lynne Marta - Lulu
Douglas Dirkson - Burlington Cranston

sábado, 29 de outubro de 2011

CAVERNA DO DRAGÃO


Caverna do Dragão (Dungeons and Dragons) foi um desenho animado criado em 1983, nos Estados Unidos, baseado no jogo de RPG do mesmo nome, que fazia muito sucesso na época. A Marvel Productions assinou um acordo com a TSR (empresa responsável pelo jogo) com o objetivo de produzir a série, que seria exibida pela rede de TV americana CBS. Contando com um total de 27 episódios em 3 temporadas (de 83 a 86), a Caverna fez bastante sucesso, mas apesar disso a CBS cancelou repentinamente o desenho no meio de 1986, alegando falta de audiência. Diferentemente do que muitos pensam, não houve um último episódio, nem mesmo um primeiro. Os desenhos não seguem uma cronologia específica. Existe, sim, uma cena dos garotos entrando na montanha-russa e sendo transportados para o Reino, mas trata-se da abertura do desenho, um quadro de aproximadamente 1 minuto, que nos Estados Unidos era exibido sempre antes de cada episódio.

A HISTÓRIA   

A abertura do primeiro ano da série mostra um grupo de seis jovens em um parque de diversões, embarcando em uma montanha russa chamada "Dungeons & Dragons". Contudo, durante o passeio, um portal abre-se e transporta as crianças para um outro mundo, chamado de "O Reino", no qual aparecem trajando outras roupas e recebendo logo em seguida armas mágicas (Armas do Poder) de alguém que se apresenta como o Mestre dos Magos (Dungeon Master, no original, termo também presente nos jogos de role-playing game que deram origem à série).
A partir daí, os jovens passam por diversas aventuras buscando voltar para casa, durante as quais o Vingador, um mago maléfico, tenta a todo custo tomar as Armas do Poder dos jovens com a intenção de derrotar tanto o Mestre dos Magos quanto Tiamat, para assim dominar o Reino. Ao longo do seriado, revela-se que o Vingador é, na realidade, filho do Mestre dos Magos.

 A HISTÓRIA NÃO CONTADA

Os escritos antigos nos revelam que, há milhares de anos, os deuses do Reino se engajaram em uma guerra cataclísmica, conhecida como a Guerra dos Deuses. No fim desta guerra, apenas dois deuses teriam sobrevivido: o Deus da Ordem e o Deus do Caos. Eles teriam então entrado em um duelo que teve conseqüências impressionantes: o deus supremo do Caos, conhecido hoje apenas como "Aquele Cujo Nome Não Pode Ser Dito" teria enlouquecido, e fora enviado à outra dimensão. O Senhor da Ordem, por sua vez, cuja identidade permanece incógnita, teve um destino não tão grato, e perdeu a sua divindade, passando a andar entre os mortais.
Desde então, o Reino é um mundo sem deuses, o que assegurou a hegemonia de magos e bruxos. Tão forte tornou-se a magia, que feiticeiros representantes de diversas nações se uniram na cidade de Helix para formar um conselho que decidiria sobre os problemas do Reino.
Certa vez, há mil anos, o líder máximo da cúpula dos feiticeiros, o Mestre dos Magos, apresentou ao conselho dois novos membros: Kyllan e Karena, seus pupilos. Ambos eram ambiciosos e arrogantes por sua juventude e o conselho percebeu a corrupção de suas almas, não permitindo que ingressassem como aprendizes.
Kyllan era particularmente ambicioso. Em sua ânsia de poder, tomou conhecimento de um grupo de diabos conhecido como os Oito Obscuros e tencionou efetuar um pacto com eles. Abrindo um portal para os Nove Infernos, Kyllan deparou-se com o guardião do Inferno, a Rainha Dragão Tiamat, sendo por ela derrotado. Debilitado, o aprendiz de feiticeiro descobriu a existência de "Aquele Cujo Nome Não Pode Ser Dito". Utilizando encantos poderosos encontrados em pergaminhos antigos, Kyllan estabeleceu um trato com o deus do Caos: este o concederia poderes supremos e Kyllan deveria entregar-lhe o Mestre dos Magos por motivos que a entidade não quis revelar. Kyllan invadiu o conselho, derrotou os outros magos e tornou-se a criatura mais poderosa e temida do Reino, passando a ser conhecido pelo nome de "Vingador". Não conseguindo capturar o Mestre dos Magos, o Vingador traiu a entidade do Caos e a aprisionou na caixa de Balefire, tornando-se assim onipotente sobre o Reino.

O ÚLTIMO EPISÓDIO 

Na última aventura deles, aquele dragão de 5 cabeças conta a verdade e depois eles a comprovam. O dragão conta que nunca mais eles voltarão para a Terra.
Nunca porque quando eles estavam descendo naquele carrinho da montanha russa, eles não entraram em outra dimensão. O carrinho caiu... e eles morreram. Eles não vão voltar porque eles estão mortos. E lá é o inferno!
Como nenhum deles era bonzinho na vida real, eles foram parar no inferno, depois que morreram na queda do carrinho e o demônio resolveu brincar com eles.
Cruel e sádico, o demônio às vezes aparecia de Vingador e às vezes de Mestre dos Magos! Os dois na verdade eram a mesma pessoa: o Demônio, sádico, jogando e brincando com os novos moradores de seu império!
O Dragão na verdade é um anjo que vai até o inferno com a missão de tentar fazer com que eles descubram a verdade e que, depois de tantas tentativas, acaba por revelá-la.
O demônio tinha um capeta que o auxiliava neste trabalho. Alguém que sempre os impedia de voltar (ou seja, de descobrir que não havia como voltar): a pequena unicórnio Uni. Ela na verdade, era um enviado do demônio que os acompanhava todo tempo para atrapalhá-los e brincar com seus sentimentos.
Nunca mais eles voltarão e viverão para SEMPRE naquele INFERNO!


CURIOSIDADES   
  
- A idéia original do desenho seria os garotos jogando em um teatro à noite, com o vigia como Mestre do Jogo. A história do parque de diversões apareceu depois.
- A 1a e a 2a temporadas foram produzidas em parceria com a Tohei Animations, empresa japonês, produtora de outros desenhos como Dragon Ball.
- Orlando Drummond é quem dubla, no Brasil, o Vingador. É o mesmo dublador que faz a voz do Scooby-Doo e do Alf.
- Dos 27 episódios, apenas um foi lançado em vídeo, intitulado "Em Busca do Mestre dos Magos" (In Search of the Dungeon Master).
- O nome do Mestre dos Magos em inglês é Dungeon Master, que significa na verdade "Mestre do Calabouço".
- Embora o Vingador aparente ser a criatura maligna mais poderosa do Reino (tirando Tiamat), ele é servo de uma entidade muito mais poderosa, chamada no Brasil de "Aquele Cujo Nome Não Pode Ser Dito", que aparece no episódio "O Portal do Amanhecer".
- Tiamat, na verdade, é fêmea. Ela é a mãe de todos os dragões malignos.

PERSONAGENS

Do Bem
Mestre dos Magos (Dungeon Master)
É o guia do grupo. O Mestre tem a função de iniciar os meninos numa nova missão, na tentativa de mandá-los para de volta para casa.
Hank
Devido a seu raciocínio rápido e habilidade com o arco, Hank é o líder indiscutível do grupo. Sua arma mágica é o arco, que pode atirar flechas de energia que fazem de tudo - menos matar o oponente.
Eric
É um riquinho e esnobe garoto, só que com boas intenções. Sua arma mágica é um escudo mágico, capaz de defletir qualquer coisa, incluindo raios do Vingador e baforadas de Tiamat.
Sheila (a ruiva)
Pode ser considerada aquela que está sempre lá quando alguém está machucado ou depressivo. Sua arma mágica é uma capa de invisibilidade que ela usa para escapar dos perigos ou passar por inimigos sem ser vista.
Bob
É o irmão mais novo se Sheila. Ele é o único personagem que se sabe a idade, 10 anos. Sua arma é um porrete mágico que pode derrubar quase tudo, como portas, paredes, torres...
Diana
É a acrobata do grupo. Sua arma é um cajado verde que pode estender seu tamanho e ser usado como uma vara de saltar, por exemplo.
Presto
É o mágico do grupo. Sua arma mágica é seu chapéu, de onde "tira" suas magias (que geralmente são uma "fria").
Uni
É a bebê unicórnio de estimação de Bob. Sua "arma mágica" é o cifre, que tem o poder de teletransporte, mas ela só o usou uma vez em toda a série, você viu? Dizem que ela é do mal pois na hora "h" sempre atrapalhou nossos guerreiros!!
Do Mal
Vingador
É o maior vilão do Reino. Seu maior objetivo é ser o Rei de todo o planeta, e tem como maior inimigo seu ex-Mestre, o Mestre dos Magos. Seus principais aliados são seu cavalo negro voador e o Demônio das Sombras.
Demônio das Sombras
É o mensageiro e espião fantasmagórico do Vingador.
Tiamat
É um dragão de 5 cabeças que aterroriza tanto as crianças quanto o próprio Vingador. A casa de Tiamat é o Cemitério dos Dragões.

 

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

VAN HALEN


Van Halen é uma banda de hard rock norte-americana formada em 1972 que fez um estrondoso sucesso da década de 80. Ocupa a 19ª posição na lista dos maiores vendedores de discos nos Estados Unidos, com 56 milhões e meio de vendas. É a banda de Hard rock e/ou Heavy metal detentora de mais singles a chegarem ao topo do Hot Mainstream Rock Tracks, sendo 13 no total. É também uma das cinco bandas de rock à possuírem dois de seus discos certificados com o Disco de Diamante nos Estados Unidos (Van Halen e 1984, respectivamente). Até o momento, vendeu mais de 90 milhões de cópias de discos mundialmente.

HISTÓRIA

A família Van Halen era constituída por músicos. O pai de Edward e Alex, Jan Van Halen, tocava clarinete e os filhos aprenderam a tocar piano clássico desde suas infâncias. Mais tarde, resolveram trocar o piano por uma guitarra e uma bateria. O mais curioso é que Edward tocava bateria e Alex, guitarra. Entretanto, ao passar do tempo, Alex se interessou pela bateria e, tão logo, já estava tocando melhor que o irmão, que decidiu investir na guitarra. Isso tudo se deu no final dos anos 1960 e início dos 70. Os irmãos inciaram a tocar covers em algumas bandas (juntamente com o até então baixista Mark Stone), quando Eddie, que também fazia os vocais nas bandas em que tocava na época, conheceu David Lee Roth em 1972, que havia se mudado para a Califórnia e até então fazia parte da banda The Red Ball Jets. David foi convidado para ser o vocalista e logo começaram a tocar juntos.
Foi numa noite, enquanto dividiam um show com uma banda chamada Snake, que conheceram Michael Anthony (vocalista e baixista da banda em questão). Michael foi convidado a tocar com eles e mais tarde pediram que se juntasse à banda, que já se chamava Mammoth. Neste período, descobriram que havia outra banda nos E.U.A. com esse mesmo nome, o que os obrigou a mudar rapidamente. Alguns nomes foram sugeridos (entre eles Rat Salad, salada de rato em português), mas acabaram optando pelo sobrenome dos irmãos: Van Halen. Sendo assim, a banda Van Halen ficou constituída por David Lee Roth (vocal), Edward Lodewijk Van Halen (guitarra e teclado), Alex Arthur Van Halen (bateria) e Michael Anthony (baixo). A banda começou tocando somente covers e, em pouco tempo, tornou-se muito conhecida em todos os bares de Los Angeles.

Era David Lee Roth (1974-1985)

Em 76, enquanto tocavam num bar em Los Angeles, Gene Simmons (baixista/vocalista do Kiss) os descobriu e decidiu fazer uma demo com a banda (cujo equipamento era todo emprestado). Esta demo, que continha a primeira versão de Runnin' With The Devil, não deu muito certo e não foi aceita pelas gravadoras. No ano seguinte, em 1977, o produtor Ted Templeman, da Warner, conheceu a banda no mesmo bar em que Gene os encontrou e os contratou. Em 1978 foi lançado o primeiro álbum: Van Halen.
O sucesso veio não só do público, mas também da crítica, especialmente pela faixa Eruption- um solo de guitarra que elevaria Eddie Van Halen ao mais alto patamar da história da guitarra - e também pelo single "Jump" (do sexto disco, 1984, homônimo do ano de lançamento), colocando definitivamente o nome do Van Halen na história do rock.
Em 1983, Eddie Van Halen participou como convidado da canção "Beat It", do álbum Thriller do cantor pop Michael Jackson, o que não agradou muito o vocalista David Lee Roth. No entanto a canção tornou-se um marco na história da música, onde as barreiras entre a música negra e branca começaram finalmente a ser quebradas. O solo é provavelmente o mais conhecido da década de 80. Michael e Eddie apresentaram a canção ao vivo na turnê dos Jacksons de 1984.
Nos cinco anos decorrentes, a banda lançou mais 5 álbuns, mantendo sua formação original. Em Janeiro de 1983 a banda se apresentou no Brasil (e também na Argentina, Uruguai e Venezuela). A banda não voltou desde então.A formação original durou até 1984, quando, por motivos de desentendimento com Edward Van Halen, David Lee Roth decidiu sair para carreira solo.

Era Sammy Hagar (1985-1996)

Em meados de 1985, Frank Zappa recomendou um novo vocalista para o Van Halen: Sammy Hagar. Logo no primeiro encontro no estúdio, foi composta Summer Nights. Esta música comprovou que o indicado Sammy seria o substituto perfeito para a banda. Em 1986, lançaram o disco 5150, um trabalho que não decepcionou os fãs, que estavam realmente empolgados com o sucesso de 1984. Este foi o primeiro álbum de banda a se tornar o número #1 das paradas norte-americanas (a Billboard 200), composto por singles bem sucedidos como Dreams e Why Can't This Be Love?, que atingiu a 3ª posição na Billboard Hot 100. Os fãs preocupados podiam agora dormir tranquilos, pois o Van Halen estava de volta, com força máxima, novo vocalista e tendo o início de uma nova era.
Foram lançados mais 4 discos, todos atingindo as primeiras posições nas paradas norte-americanas e, entretanto, uma nova preocupação para os fãs. Sammy diz ter sido despedido da banda, apesar de Eddie insistir que o vocalista saiu amigavelmente e por vontade própria. Não se sabe ao certo o que ocorreu, o fato é que David Lee Roth voltou para gravar duas músicas, Can't Get This Stuff No More e Me Wise Magic, que atingiram a décima segunda e primeira colocações no Hot Mainstream Rock Tracks, respectivamente, e que seriam incluídas na coletânea Best of Volume I, de 96. Dizem que isso provocou ciúmes em Sammy. Cogitou-se a idéia de uma volta à formação original, o que não aconteceu naquele momento.

Era Gary Cherone (1996-1998)

Ray Danniels, empresário da banda, sugeriu o aclamado Gary Cherone (ex-Extreme) para a vaga de vocalista. Foi marcado um encontro no qual a banda o aceitou de imediato. No início de 1998, foi lançado o álbum Van Halen III que fora um fracasso comercial, vendendo apenas 500 mil cópias até hoje, sendo o único álbum da banda a não receber uma certificação Platina. Apesar do baixo índice de vendas, o álbum atingiu a quarta colocação na Billboard 200 e teve um single, "Without You", a atingir o topo do Mainstresm Rock. Eddie chegou a tocar bateria e baixo em algumas músicas quando achasse que fosse necessário, e até mesmo a cantar em uma delas. Cherone não ficou muito tempo no novo emprego, deixando a banda logo após a turnê de divulgação do disco.Eddie passa então por um momento turbulento, separa-se após anos de casamento e também tem diagnosticado um câncer na língua. O grupo entra em hiato e Michael Anthony acompanha Sammy Hagar em sua turnê solo.Em 1996 é lançada a coletânea Greatest Hits - Volume I, com duas músicas inéditas gravadas com David Lee Roth nos vocais. Mais uma confusão: David diz ao vivo na MTV que estava de volta à banda, inclusive haviam aparecido juntos em uma cerimônia de premiação, mas a banda nega e volta às férias.

HISTÓRIA RECENTE

Em 26 de abril de 2001, Eddie anunciou no site oficial da banda que fora examinado por três oncologistas e três neurocirurgiões, que afirmaram que ele estaria "mais saudável do que nunca e vencendo o câncer".
Em 2004, Sammy Hagar volta a banda e grava a coletânea The Best of Both Worlds com 3 músicas inéditas, faz uma turnê pelos Estados Unidos e sai da banda novamente deixando os fãs a ver navios.
Em 2005, depois de uma nota publicada pelo baixista Michael Anthony, no site oficial, voltou a se questionar sobre o futuro da banda.
Em 2006 Sammy e o baixista Michael Anthony saem do grupo e ,após isso, o filho de Eddie, Wolfgang, faz os primeiros ensaios no baixo. Novamente é cogitado o retorno de Dave. Eddie grava solo, pela primeira vez, duas músicas (instrumentais) para um filme adulto "Sacred Sin: Catherine e Rise". Ainda no mesmo ano, o site oficial da banda deixa de existir.
Em recente entrevista à revista Guitar World Magazine, Eddie Van Halen declarou aquilo que milhares de fãs do grupo esperavam: ele e seus companheiros estão prontos para seguir em frente. E, de preferência, com David Lee Roth.
"Eu converso com Dave e falo: 'Cara, mexa-se, venha para cá e cante! Vamos lá'" - disse o líder do Van Halen. "Do jeito que a situação se encontra, a decisão depende de Dave. O que ele decidir disso tudo cabe somente a ele, mas nós já estamos prontos para seguir".
Em agosto de 2007 a banda Van Halen convoca uma coletiva e anuncia o tão esperado retorno, agora com a formação: David Lee Roth, Eddie Van Halen, Alex Van Halen e Wolfgang Van Halen, filho de Eddie que entrou no lugar de Michael Anthony para tocar baixo.[3] Em 2010 a banda Van Halen foi ao estúdio de gravação para produzir um novo disco o qual lançamento está previsto para 2011. Enquanto isso, os fãs esperam ansiosos para conferir o resultado que a volta de David Lee Roth e entrada de Wolfgang Van Halen pode resultar.

INTEGRANTES ATUAIS

Eddie Van Halen – guitarra solo e rítmica, teclados, backing vocals (1972–presente)
Alex Van Halen – bateria, percussão (1972–presente)
David Lee Roth – vocais (1974–1985, 1996, 2006–presente)
Wolfgang Van Halen – baixo, backing vocals (2006–presente)

EX-INTEGRANTES

Mark Stone – baixo, backing vocals (1972–1974)
Michael Anthony – baixo, backing vocals (1974–2006)
Sammy Hagar – vocais, guitarra rítmica e solo (alternando com Eddie em algumas músicas) (1985–1996, 2003–2005)
Gary Cherone – vocais (1996–1998)

Site Oficial: http://www.van-halen.com/



sábado, 22 de outubro de 2011

A ILHA DA FANTASIA (1978)


Em 1978 estreou na emissora norte-americana ABC, o seriado A Ilha da Fantasia. A série, criada por Aaron Spelling, foi originalmente gravada como dois filmes para TV antes de se tornar um seriado. O primeiro filme, A Ilha da Fantasia, foi ao ar em Janeiro de 1977 e introduziu o conceito de Spelling de uma exótica ilha onde as fantasias se tornavam realidade com a ajuda de um homem misterioso que servia de anfitrião. Um ano depois o segundo filme foi exibido. 
Com 157 episódios, a série mostrava o misterioso Senhor Roarke, um homem que supostamente podia fazer os desejos das pessoas se tornarem realidade, auxiliado pelo anão Tattoo. A história da origem do Senhor Roarke nunca foi revelada. Nem o público nem os visitantes nunca souberam como o Senhor Roarke chegou à ilha ou qual era o poder que lhe permitia garantir a realização das fantasias. Por 50.000 dólares belos e ricos hóspedes podiam passar uma temporada no paraíso tropical chamado “Ilha da Fantasia”.

Cada episódio iniciava com o Tatoo tocando o sino e gritando “Olha o avião ! Olha o avião!”. Este era o sinal para Mr. Roarke sair e os dois (sempre vestidos igualmente de smokings brancos) saudarem os ansiosos convidados quando eles descessem do avião. Enquanto os convidados recebiam as regras, Mr. Roarke resumidamente explicava a Tatoo (e por conseqüência aos tele-expectadores) qual era a fantasia de cada hóspede.  Uma fantasia típica poderia ter uma mulher simples desejando ser mais bonita ou um homem velho desejando voltar no tempo para se encontrar com um amor perdido; apenas para descobrir que a fantasia ainda deixava alguma coisa a desejar. Os episódios geralmente incluíam duas histórias, com a trama se alternando entre uma e outra, uma técnica também utilizada em outras séries de Aaron Spelling.  
 
Inspirada em O Barco do Amor que foi um grande sucesso de audiência, A Ilha da Fantasia usa a mesma fórmula: convidados famosos e cenários tropicais. A série foi filmada em muitos lugares da Califórnia e Havaí. A clássica cena do assistente Tattoo, tocando o sino dando as boas vindas aos convidados, foi filmada na casa de campo da Rainha Anne, em Los Angeles. Atualmente os suntuosos jardins botânicos da rainha estão abertos ao público, por muito menos de 50.000 dólares. Ao longo da produção alguns atores foram trocados, como Kimberly Beck que interpreta a assistente Cindy na segunda temporada. No sétimo ano, o inconfundível Tattoo vivido por Hervé Villechaize deixou a série por questões salariais e foi substituído por um mordomo chamado Lawrence, interpretado por Christopher Hewett.


Entre os vários convidados especiais que participaram da série estão: Peter Graves, Cyd 
Charisse, Phil Silvers, Larry Storch, Roddy McDowell (como o demônio), Sammy Davis Jr., LeVar Burton, Sonny Bono, Donny Most, Annette Funicello, Julie Newmar e Adam West. Os personagens regulares ainda incluíam Julie, a afilhada de Mr. Roarke e o substituto do Tattoo, Lawrence, que apareceu no final da temporada. A série foi refilmada em 1998 com Malcolm McDowell interpretando Mr. Roarke, e mesmo esta versão tendo alguns elementos interessantes, não obteve o mesmo charme da série original. 

CURIOSIDADES

 - O lindo cenário na abertura da série se passa em Kauai no Hawaii, um local muito usado em dezenas de filmes desde os Anos 50 até os dias de hoje como Jurassic Park. A série também foi filmada em Burbank – California e em Queen Anne Cottage localizada em Los Angeles no Arboreteum and Botanic Garden in Aracadia. É nesse Jardim Botânico que se encontra a famosa torre com o sino. O hidro avião com os visitantes eram filmados na lagoa que também fica em Queen Anne Cottage.
A série também foi filmada em Burbank – California e em Queen Anne Cottage localizada em Los Angeles no Arboreteum and Botanic Garden in Aracadia. É nesse Jardim Botânico que se encontra a famosa torre com o sino. O hidro avião com os visitantes eram filmados na lagoa que também fica em Queen Anne Cottage.


- A série A Ilha da Fantasia foi inspirada na série (The Love Boat – no Brasil, O Barco do Amor), pelo mesmo Produtor Aaron Spelling e a mesma emissora ABC Television.
 - Tattoo participou de um filme musical Cult chamado Forbbiden Zone junto com Oingo Boingo. O Diretor desse filme foi Richard Elfman, irmão do vocalista do Oingo Boingo - Danny Elfman que também participa no filme.
- A Ilha da Fantasia teve muitos “visitantes” famosos que participaram em diversos episódios: Tom Jones, David Doyle, Leslie Nielsen, Cesar Romero, Larry Wilcox, Cybill Shepard, Michelle Pfeiffer e muitos outros.






BATE E VOLTA


 Vou falar de um brinquedo que fez muito sucesso no final da década de 70 e entrou com tudo na década de 80, o carrinho bate e volta da estrela. Eram miniaturas de carros que viraram moda naquela época (inesquecível, saudosa e apaixonante), vinha com os seguintes modelos, a saber:
Fusca Polícia (cor preta);
Fusca Pronto Socorro (cor branca);
Fusca Bombeiro (cor vermelha);
Corcel II Polícia Rodoviária Federal (cor amarela);
Fiat 147 Camping e
Fiat Bombeiro (cor vermelha).






Esses carrinhos possuíam sirene, pisca-pisca, além de serem equipados com um sistema giratório que permitia manobras aleatórias em um curto espaço de tempo. Fazendo com que o veículo andasse aleatoriamente e quando encontrasse algum obstáculo, o sistema giratório ''voltava'', como se tudo fosse controlado e funcionavam com 2 pilhas tamanho D... incluindo o manual de instruções.

AQUAMÓVEL
Em 1982, é lançado o Aquamóvel Bate-Volta (Bate e Volta) com bastante publicidade naquele momento, seu slogan era: "O Primeiro Carro Movido a Água".
Esse modelo era bem diferente dos que já tinham sido fabricados até então, porque vinha acompanhado de um ''galãozinho'' vermelho(alusão aos galões de verdade), que era utilizado para colocar água em dois orifícios no capô do carro, próximo ao pára brisa. Você colocava as pilhas, ligava e tinha que colocar água em um dos orifícios. A água que é um condutor elétrico, fazia com que o brinquedo se movimentasse. Na parte de baixo do carrinho, se localizava um ''tampão vermelho'', que ao ser aberto, drenava a água que havia sido utilizada anteriormente.
Por causa desse sucesso todo, ele continuou a ser fabricado por quase três anos, a produção foi encerrada no mês de abril de 1985, dando lugar ao Monza Bate-Volta. Este foi o último modelo da ''saga dos carrinhos Bate-Volta''. Seu lançamento foi em agosto 1984 (um ano antes do fim da primeira fase) e continuou sendo produzido até março de 1988.
Foi a primeira vez que a Estrela quebrava a sua tradição e colocava à venda, veículos populares de montadoras famosas, lançando-os no mercado como modelos Bate-Volta. Saindo um pouco da fantasia e entrando na realidade, o Chevrolet Monza era fabricado pela General Motors, ok?... mas o carro mais 'popular era o Chevette. Porém, ele havia sido incluído no pacote da Jamanta Comando Elétrico (um caminhão-cegonha que também era fabricado pela Estrela). O que ela fez?... aproveitou (já que o Chevrolet Monza, foi o carro mais vendido no Brasil) pegou essa ''carona'' e produziu simplesmente uma miniatura do ''carro do ano'', coincidindo no mesmo ano de lançamento do brinquedo. Uma idéia inteligente... e com muita esperteza (é claro!).

O modelo Hatch foi o exemplar escolhido, aliás foi o modelo inicial de lançamento para carro pela General Motors.
Vendeu bem e explodiu em popularidade graças ao Programa do Bozo no SBT, porque era um prêmio sorteado com frequência, uma verdadeira ''febre'' entre a garotada nosanos 80. Os modelos vendidos foram praticamente as mesmas versões da primeira ''geração'', que na verdade começou a ser fabricada e produzida no final dos anos 70.
Foram comercializados e vendidos três modelos, todos com sirene e pisca-pisca, eram eles:

Modelo Polícia Rodoviária, na cor amarela.
Modelo Ambulância, na cor branca.
Modelo Bombeiro, na cor vermelha.




sábado, 30 de julho de 2011

A GATA E O RATO (1985)


A Gata e o Rato (Moonlighting), foi um seriado dos anos 80, inspirado no filme His Girl Friday, de 1940 estrelado por Cary Grant e Rosalind Russellfoi um grande sucesso e lançou ao estrelato o até então desconhecido ator Bruce Willis, lhe rendendo em 1987 um Globo de Ouro de melhor ator pela participação no programa.
O seriado misturava comédia, drama, mistério e romance  e era apresentado originalmente pela rede ABC. Estreou na televisão americana no dia 3 março de 1985 e rendeu 66 episódios com 44 minutos aproximadamente de duração cada, durante 5 temporadas.

Embora a série terminasse sua primeira temporada somente em vigésimo lugar, ela se restabeleceu chegando ao nono lugar nas temporadas de 1986-1987 e ainda conseguiram um décimo segundo lugar na temporada seguinte. As qualidades inovadoras da série mereceram uma menção dos diretores da "Guild of America", como uma melhores séries de drama e comédia dos últimos 50 anos da televisão.
A produção de A Gata e o Rato foi cercada de problemas. Atrasos com menos tempo do que os 45 minutos habituais, e a solução foi colocar Willis e Shepherd simplesmente falando para as câmeras para preencher a falha de tempo. O maior problema para os atrasos da série estavam justamente no que fazia dela um sucesso: seus roteiros. Tinham muito mais diálogos e eram 50% mais longos que qualquer outra série de TV da época.

Todos esses e outros problemas, chegaram ao ponto máximo a partir do momento em que o novo astro Bruce Willis começou sua bem sucedida carreira cinematográfica. Em fevereiro de 1987, Shepherd anunciou sua gravidez. A partir de então iniciou-se um ano em que, quando ela tinha condições médicas para trabalhar, era Willis que estava fora, fazendo algum filme. Com os dois atores principais disponíveis somente parte do tempo, e geralmente em épocas diferentes, além de inúmeros choques nos bastidores, a série foi cancelada, tendo seu último episódio exibido no dia 14 de maio de 1989.

A HISTÓRIA

Maddie Hayes (Cybill Shepherd) era uma bem sucedida modelo, até o dia em que seu empresário desapareceu com todo o seu dinheiro, deixando para trás somente uma das propriedades de sua cliente: a Agência de Detetives "Blue Moon". Mesmo esse "esquecimento" não era um último gesto de bondade do empresário: a agência havia sido criada apenas para dar prejuízo e gerar reduções nos impostos.

Convencida pelo funcionário David Addison (Bruce Willis), um cara dono de um estilo mais relaxado e tranqüilo que Maddie, de que a agência poderia dar lucro, ela começou a trabalhar como detetive. O trabalho da dupla era carregado de discussões e faíscas, criadas pelo choque entre a responsável e batalhadora Maddie e o cínico e folgado David. Os atritos, no entanto, acabavam se transformando em romance, pois David parecia estar sempre discutindo com Maddie, mas, na verdade, era apaixonado por ela. O romance era tão agitado quanto o relacionamento profissional dos dois e foram necessários dois anos para que os dois finalmente o iniciassem. Antes Maddie tinha se envolvido com Sam Crawford e teve até mesmo um casamento anulado. Quem vivia assustada com as brigas dos patrões e não perdia a chance de fofocar sobre eles era a eficiente secretária Agnes Topisco (Allyce Beasley) que não cansava de ver os dois saírem discutindo do escritório, quando já desconfiava que eram apaixonados um pelo outro. Com uma voz muito fanhosa, muito atrapalhada e fofoqueira, ela vivia fazendo rimas ou ficava plantada falando sozinha, depois de uma discussão entre David e Maddie. Na temporada posterior, Custis Armstrong, se uniu ao elenco interpretando um empregado temporário chamado Herbert Viola, que mais tarde passou a ser também investigador da agência.

Viola e Topisco acabaram tendo um relacionamento, que por sinal era muito parecido com seus patrões, pois se assemelhava a uma gata e um rato com constantes discussões, mas depois acabaram se apaixonando e passaram até a morar juntos. O casal era responsável também por grande parte das cenas cômicas da série.

NO BRASIL

No Brasil a série foi apresentada com o nome de A Gata e o Rato pela Rede Globo em meados da década de 1980, onde alcançou um grande sucesso. Após sua saída da emissora foi apresentada pelo SBT nos finais dos anos 90.
Também foi exibida pelo canal a cabo Sony (2003) e Multishow (2005).

FICHA TÈCNICA

Emissora: ABC.
Ano de Produção: de 1985 a 1989 (67 episódios).
Produtoras: ABC Circle Films e Picturemaker Productions.
Glenn Gordon Caron - Direção e criação.
Elenco: Cybill Shepherd - Maddie Hayes
              Bruce Willis - David Addison Jr.
              Allyce Beasley - Agnes DiPesto
              Curtis Armstrong - Herbert Quentin Viola (a partir de 1986)
Convidados regulares:
              Jack Blessing - MacGillicuddy
              Eva Marie Saint - Virginia Ginny Hayes
              Robert Webber - Alexander Hayes
              Charles Rocket - Richard Addison



quarta-feira, 20 de julho de 2011

SMURFS


O Smurfs foi um desenho animado, criados em 1958 pelo cartunista belga Pierre Culliford (1928-1992), mais conhecido como Peyo. Nos anos 80, os direitos da obra foram comprados pela Hanna Barbera e produzidos em animação entre 1981 e 1987. A série foi uma das mais populares dos anos 80, ganhou um Emmy e inspirou outro desenho: os Snorks. E até hoje é tema de expressões a teorias conspiratórias. Por acaso você leu a primeira frase deste texto e não conseguiu tirar a musiquinha da cabeça até agora? Segundo a Wikipedia (enciclopédia virtual), o verbo “smurfing” virou sinônimo para a ação de deixar alguém "com uma música na cabeça", pela repetição dos versos. E, antes que você consiga se livrar dela, lá vai: “Lala lalala la lalalala...”
 

A HISTÓRIA

Os Smurfs eram um grupo de duendes azuis, bem pequenos, tendo a altura equivalente a apenas três maçãs. Há muitos e muitos anos eles viviam no coração da floresta, na encantada Vila Escondida onde só entra quem for convidado, morando em casinhas de cogumelo.  O papai Smurf é o chefe de todos, e também o mágico da vila. Ele tem mais de 500 anos (os outros smurfs tem mais ou menos 100). Ele é o mais sábio, e serve como líder dos outros smurfs. A Smurfete é a única mulher da vila (pelo menos na maioria dos episódios). Ela foi criada por Gargamel para atrair os outros smurfs, mas a mágica de Papai Smurf a transformou numa charmosa smurf que todos na vila adoram. 

Gênio era o único smurf que levava tudo a sério, além de ser o mais inteligente e de sempre bolar os planos para fugir das emboscadas do Gargamel, mas por ser muito chato vivia sendo arremessado pelos companheiros; Joca era o mais brincalhão dos smurfs e às vezes deixava todos irritados com suas brincadeiras de mau gosto, como os seus presentes explosivos; Ranzinza estava sempre de mau humor e mesmo quando estava um pouquinho alegre nunca admitia; já o Harmonia tinha a alma de um grande músico, mas não o talento, por isso quando tocava sua corneta deixava os outros smurfs irritados; o Poeta vivia as voltas com sua caneta de pena e seu pergaminho, escrevendo prosas e  sonhando tanto com suas poesias, que as vezes nem percebia os perigos que se metia.

Apaixonado é o mais romântico dos smurfs e desde a chegada de Smurfete passava o dia sonhando com ela, escrevendo seu nome nos troncos das árvores; Vaidoso usava uma flor no chapéu e volta e meia estava se olhando no espelho; Robusto era o mais forte de toda a turma, o Habilidoso vivia trabalhando e consertando as coisas; Fominha  era o smurf mais esfomeado de todos e o cozinheiro da turma que fazia as sobremesas mais gostosas de toda a Vila e ficava muito zangado quando alguém roubava comida de sua casa; tinha ainda o Desastrado e o Bebê Smurf e a Sassete.

 Os Smurfs passavam seu tempo vivendo em seu cotidiano pacato até que fossem perseguidos pelo maligno feiticeiro Gargamel. O maior desejo de Gargamel era capturar alguns Smurfs para devorar, mas suas tentativas eram quase sempre em vão e quando ele finalmente conseguia essas pequenas criaturas sempre arranjavam uma forma de escapar. Como se não bastasse a maldade do vilão, os pequeninos ainda tinham que fugir do ajudante de Gargamel, o Espeto, e das garras do animal de estimação do feiticeiro, o gato Cruel, que mostrava bem o comportamento dos vilões do desenho só no seu famoso rosnado: “crueeeeeelll”.



DUBLADORES BRASILEIROS

Orlando Drummond .... Gargamel
Silvio Navas .... Papai Smurf
Adalmária Mesquita .... Smurfete
Thereza Teler .... Smurfete
Mário Monjardim .... Ranzinza
Júlio César .... Ranzinza
Mário Monjardim .... Cozinheiro
Garcia Jr. .... Gênio
Silvio Navas .... Fazendeiro
Júlio César .... Joca
Nelson Batista .... Robusto
Luiz Feier Mota .... Robusto
Mário Jorge .... Desastrado
Mário Monjardim .... Fominha
Silvio Navas .... Vaidoso
Júlio Chaves .... Arquiteto
André Luís Chapéu .... Falador
Viviane Farias .... Sassete