DE VOLTA AOS ANOS 80

sábado, 30 de outubro de 2010

AUTORAMA

O Autorama foi é um dos brinquedos mais incríveis já lançados mundialmente, e fez muito sucesso nos anos 80.
O Autorama é conhecido também como ‘Slot car’, é basicamente constituído por carrinhos de corrida em escala 1/24 ou 1/32 que andam em pistas formadas por pistas de plástico encaixadas. Para que possam andar, os carrinhos se encaixam em uma fenda e funcionam a 13.8 volts de corrente contínua (bateria), são replicas perfeitas dos carros de corrida, feitos com chassis em aço, carroceria em acetato plástico, pneus de borracha, os modelos mais sofisticados podem chegar a 160 km/h. É necessário ter muito reflexo para pilotá-los, muitos amantes da velocidade criaram gosto pela coisa justamente através do Autorama.

O Autorama já era um brinquedo amplamente difundido nos EUA em 1961 e foi trazido ao Brasil por alguns comandantes da empresa aérea Varig. Ainda na década de 60 o brinquedo não teve muita notoriedade, porém em 1970 a Estrela Brinquedos lançaria novamente outro autorama mais aperfeiçoado. Mas o ‘boom’ do Autorama viria mesmo na década de 80 com a propaganda maciça na televisão, com vários modelos disponíveis e mais aperfeiçoados, havia inclusive competição de ‘slot car’.
Um dos modelos que mais teve destaque foi a McLaren Airton Senna, replica perfeita do carro do nosso querido corredor que já começava a impor respeito e dominar as pistas internacionais.
Mas o Autorama não dominava sozinho as pistas por aqui, ele tinha um concorrente não muito conhecido, mas de peso, o TRC.

O TCR era também um ‘Slot car’, porém não se baseava somente na fórmula 1 (característica proeminente no Autorama). TCR significa Total Control Racing e tinha como principal diferencial a mudança de pista que o Autorama não dispunha O chassis do TCR era simples, mas engenhoso. Ele tinha um eixo dianteiro que podia ser rotacionado lateralmente, para facilitar a mudança de pista, que era obtida com a mudança de rotação do motor através de uma chave extra no controle.
De acordo com a direção do mesmo, era uma ou outra roda traseira que dava tração ao carro, jogando ele para um lado ou outro da pista, dependendo de qual roda estava ativa. Como sempre acontece com uma novidade, alguns viram a nova invenção da Ideal como algo muito legal e revolucionário, capaz de acabar com os autoramas tradicionais (que exagero!), mas outros (principalmente hobbistas e crianças mais velhas) torceram o nariz e taxaram o TCR de "brinquedo para crianças".
Essa novidade foi lançada pela ‘Ideal’, uma fábrica de brinquedos americana, no início da década de 70.
O TCR teve vários correspondentes no mundo, aqui no Brasil era fabricado pela Troll que apresentava um carrinho com material e acabamento melhor do que seus ‘irmãos’ americanos e até mesmo europeus.
Na verdade ambos (Autorama e TCR) criados pela Estrela e Trol, são filhos do Auto-ban (na versão brasileira sem o H mesmo), primeiro brinquedo de pistas a ser lançado no Brasil, pela Glaslite, na mesma época do disco do Kraftwerk que mudou a história da música. Tudo porque a Autobahn alemã era a única auto-estrada sem limite de velocidade no mundo, o que gerava uma grande vontade nos filhos e também nos pais de correr com os carrinhos.
Pista do Autorama


sábado, 9 de outubro de 2010

PIRATA DO ESPAÇO

 Apesar de ter sido criado em 1976 por Go Nagai e Gosaku Sakurada este desenho com 36 episódios de 24 minutos só veio a ser exibido no Brasil em 1983 na extinta TV Manchete no programa Clube da Criança apresentado pela Xuxa.
O desenho Pirata do Espaço (Groizer X em japonês), que fez um enorme sucesso por aqui, contava de modo grandioso as batalhas em defesa da Terra travadas por Joe e Rita dentro da nave de combate Pirata do Espaço lutando contra os terríveis robôs-bomba do Império Gailar que era comandado pelo tirano imperador Geldon no seu desejo de conquistar o Mundo.
As aventuras começam quando o imperador obriga o grande cientista, professor Yan, a contruir uma imbatível nave de guerra para ajudá-lo em seu plano de conquistar o mundo. O professor constrói o Pirata do Espaço mas planeja fugir nesta nave junto com sua filha Rita pois não concorda com a tirania de Geldon.

No momento da fuga o professor é atingido por um tiro dos guardas do imperador e não consegue fugir, então pede a Rita que vá sozinha.
Rita se vê obrigada a partir no comando da nave mas acaba tendo de fazer uma aterrisagem forçada em uma ilha do Japão onde se encontra a Base Akane de acrobacias aéreas.
Rita é resgatada pelo pelo professor Tobishima, chefe da equipe, e por Joe Kazaka, o piloto principal, e assim que se recupera do acidente, conta sua história.
Sensibilizados, os integrantes da equipe Akane se juntam a Rita para iniciar o combate à tirania do imperador Geldon.
Rita ensina Joe a pilotar o Pirata do Espaço e uma base para escondê-lo é construída na ilha.
 No lado inimigo vamos encontrar o imperador Geldon ajudado por seus terríveis subordinados.
Primeiro o General Daggar e mais tarde o traiçoeiro Marechal Dógus que tinha um olho em sua mão que destruia ou hipnotizava pessoas.
Não podemos esquecer do terrível cientista Golem que foi o responsável pela criação da indestrutível fortaleza voadora chamada Gelmus de onde saíam os Robôs-Bombas para atacar as cidades.
Assim começam as batalhas de Joe e Rita no Pirata do Espaço contra o Império Gailar.
Mas o desenho não ficava só nisso e paralelamente às grandiosas batalhas, dramas mais profundos se desenvolviam e nos cativavam ficando na memória até os dias de hoje. Posso citar como exemplos:
O sofrimento de Rita por ter de lutar contra seu próprio povo inclusive velhos conhecidos do planeta Gailar como no episódio em que Rita precisou enfrentar seu namorado de infância (Kent) em uma batalha e foi obrigada a matá-lo.
Em outro episódio o melhor amigo do Professor Yan (pai de Rita) é enviado para recuperar o Pirata do Espaço mas ele se sacrifica para salvar a filha de seu velho amigo.
Também tinha o drama do garoto Masato que além de perder os pais num ataque do império Gailar, acaba contaminado pela radiação das bombas do ataque, o que vem a lhe causar uma doença degenerativa que culmina com sua morte no episódio "A Morte Bate em Minha Porta". Puxa isso foi triste…
Também tinha o amor de Rita e Joe que nunca deixa de ser platônico, apesar de todos torcerem para que eles ficassem juntos.
E o incrível final do desenho onde Rita reencontra seu pai (supostamente morto) e com a ajuda de Joe consegue destruir o Imperador Geldon e seus seguidores.
Chega então a hora da despedida e Rita e seu pai partem com o Pirata do Espaço de volta a seu planeta de origem enquanto Joe, fica só na tristeza…

NO BRASIL

O Pirata do Espaço foi exibido pela primeira no Brasil entre 1983 e 1985 pela Rede Manchete no programa Clube da Criança. A produção foi trazida pela distribuidora Network junto com Don Drácula, e assim como essa, teve sua abertura alterada, com a música sendo substituida pela inconfundivel  marchinha.
Em 1994, foi reprisado pela CNT no programa Tudo Por Brinquedo, apresentado por Mariane. Na reprise, sofreu constantes cortes na abertura e encerramento, além dos episódios serem apresentados fora de seqüência.

FICHA TÉCNICA

Nome original: Groizer X

Estréia no Japão: 01/07/1976 (TV Tokyo)

Episódio Final no Japão: 31/03/1977

Número de episódios: 36

Criação: Go Nagai (conceito) e Gosaku Sakurada (script)

Direção: Hiroshi Taisenji

Animação: Shuizuko Katsumi

Desenho: Norio Suzuki

Estúdio: Knack Animation

Produção: Dynamic Productions


quarta-feira, 6 de outubro de 2010

NAKED EYES


Duo technopop formado em Londres, Inglaterra, em 1981 por Rob Fisher, falecido em  05/11/59 (vocais, teclados, percussao eletronica e sintetizadores) e Pete Byrne (vocais, teclados, sintetizadores, experimentos com Fairlight, etc..).
No fim dos anos 70, com a chegada ao topo da parada britânica de Das Model do Kraftwerk, primeira música não cantada em inglês a ocupar o topo da parada, surgiram novos rumos e novas vertentes para a música, capitaneados por diversas bandas como o Human League, New Order (após morte de Ian Curtis), Depeche Mode, Yazoo, Ultravox, Soft Cell, Visage, Orchestral Manouevres in the Dark e tantos outros que primavam pelos sons eletrônicos aliados a alguns poucos instrumentos tradicionais. Nessa revolução musical, o Naked Eyes surgiu numa aura espontânea e criativa, deixando seu legado registrado em dois álbuns, vários singles e faixas espalhadas em coletâneas da safra New Wave e technorock europeu dos umbrais da decada de 80.
Tudo começou quando em 1980, Rob Fisher, Pete Byrne, Curt Smith, Roland Orzabal e Manny Elias formaram o Neon, uma banda seminal synthpop nos moldes do New Musik e Human League. Logo após a maravilhosa Victims of Fact a banda se separa para dar aos 80 duas das melhores bandas da década. Rob e Pete formam o Naked Eyes, Smith e Orazabal formam o Tears for Fears. A partir daí em caminhos diferentes, ambos mantém a linha synthpop, mas o Tears demora um pouco mais para gravar seu álbum de estréia. Com mais sorte o Naked Eyes consegue logo de cara cativar os ouvidos do gênio Tony Mansfield, que era vocalista da seminal banda synthpop inglesa, New Musik.

Mais tarde Mansfield seria lembrado como um dos maiores produtores da década. Além de Naked Eyes, Mansfield, produziu também Captain Sensible, os geniais B-52's e ainda descobriu uma, até então, anônima banda norueguesa, e retrabalhou seu conceito/repertório em uma banda gerando uma banda synth/new romantic... fora dos marcos da Inglaterra... nascia o A-ha com Take on Me. O resto da história todos já conhecem. Tony Mansfield, um dos maiores gênios da música dos 80, logo implantou uma sonoridade New Romantic no trabalho do Naked Eyes. As influências da banda vão desde a disco music setentista do grupo Chic (Promisses, Promisses), o technopop do Depeche Mode, Ultravox e Human League (Voices in My Head, Eyes of a Child, No Flowers Please - esta última um revival à fase New Musik), experimentalismos kraftwerkianos e ruídos urbanos (Fortune and Fame, Me I See in You), sonoridade pré-New Musik (Flying Solo), além de uma versão synth arrebatadora e definitiva para Always Something There to Remind Me, inspirada na versão de Sandie Shaw, sendo a original do maestro Burt Bacharach com uma letra de cair aos prantos, música regravada até por Donna Summer. Ainda no quesito letra/poesia, estão presentes as desilusões e desenganos (a já comentada Always Something..., Promisses, Promisses, Fortune and Fame), leve sedução (When the Lights Go Out), melancolia (Could Be, Eyes of a Child), questões cotidianas (I Could Show You How, Burning Bridges, Emotion in Motion). Enfim, mais uma banda que apesar de curta duração deixou registradas maravilhosas canções baseadas na mais marcante linha oitentista, o synthpop, com fortes influências do Kraftwerk e New Musik. Influenciou sua própria geração como podemos ver em songs do A-ha, Boytronic e até no Pink Industry.

Coletânea The Very Best Of  Naked Eyes (1994)
Ainda há disponível em CD, somente em edicao norte-americana, uma coletânea excelente - Promisses, Promisses - The Very Best of Naked Eyes, contendo faixas dos dois albuns e até alguns lados B dos singles lançados entre ambos, e algumas raridades anteriores como a maravilhosa versão original de The Time is Now, composta à época do Neon, que incompreensivelmente não constava da primeira coletânea inglesa da primeira dupla technopop pós-Soft Cell (The Best of Naked Eyes).
Seus dois discos de carreira estão há muito tempo fora de catálogo, mas com uma boa garimpada em sebos é possível encontrá-los. Algumas faixas também estão presentes nas coletâneas Living in Oblivion Vol. 1 a 6 (EMI inglesa), New Wave Hits - I Just Can't Get Enough (Rhino Records, USA) e Hits of the 80's (EMI, no Brasil).
Há ainda uma versão inédita, que está para ser lançada na próxima coletânea da banda, de Promises, Promises, cantada pela Madonna. Quando a banda foi para os EUA gravar um remix junto com Jellybean, que estava impulsionando a carreira de Madonna, Jellybean fez uma das versões com Rob e Pete nos synthies e Madonna fazendo um vocal ultra-sensual, versão não levada à frente pela gravadora na época, dada a apelação forte na sensualidade que estava descaracterizando a música, fase em que Madonna ainda estava procurando por qualquer chance de sucessoo. Agora existe a promessa de lançarem finalmente a tal versão proibida da Madonna, na época em que fazia qualquer coisa pelo sucesso. Fãs do Naked Eyes e Madonna se agitam por todo mundo, esperando ansiosamente a rara versão. Torçamos para que logo chegue ao menos nas importadoras.

sábado, 2 de outubro de 2010

ESQUADRÃO CLASSE A (1983)


Grande sucesso de audiência nos Estados Unidos nos anos 80, a série Esquadrão Classe A mostrava com muito humor e ação as aventuras de um grupo de mercenários, veteranos da Guerra do Vietnã. Eles eram acusados de um roubo a banco em 1972 que não cometeram e após serem presos conseguem escapar da prisão de segurança máxima vivendo como fugitivos, operando como mercenários, soldados da fortuna, de maneira secreta com base de operações em Los Angeles, sempre no conforto de seu Furgão preto turbinado.
Cada semana o esquadrão ajudava pessoas necessitadas utilizando as habilidades especiais de cada um dos integrantes. O estrategista John "Hannibal" Smith  (George Peppard) era o comandante do Esquadrão Classe A, que  adorava charutos e era encarregado dos contratos (sempre disfarçado); já o Tenente Templeton, mais conhecido como "Cara-de-Pau" (Dirk Benedict), que conseguia tudo com a sua boa aparência e disfarces, era o responsável pelos suprimentos ou equipamentos do grupo. Cara-de-Pau era considerado o artista do grupo e também aquele que se dava melhor com as mulheres; o Sargento Bosco Barracus, conhecido como B.A. (Mr. T), tinha uma habilidade em mecânica e era muito forte, mas tinha um ponto fraco: seu medo de alturas; e o Capitão H.M. Murdock (Dwight Schultz) que sempre pilotava os aviões como um maluco. Lunático inveterado, ele a cada missão tinha de ser resgatado de um sanatório pelo grupo.

A SÉRIE


Produzido pela Universal Television e a Stephen J.Cannel Productions, Esquadrão Classe A era um programa de ação e aventura apresentado inicialmente nos Estados Unidos pela rede televisão NBC. A série estreou no dia 23 de janeiro de 1983,  depois de ter sido concebida por Stephen J.Cannell, também conhecido pela criação de Arquivo Confidencial e Baretta, entre outros e Frank Lupo, criador de Hunter.
A série começou com o piloto de duas horas chamado "Mexican Slayride". Já o nome original da série "A-Team", na verdade é a abreviatura de "Alpha-Team" (Equipe Alpha).
Durante as duas primeiras temporadas o programa esteve na quarta e sexta posição entre os mais assistidos dos Estados Unidos.


Na última temporada os roteiristas descaracterizaram o programa. Murdoch ficou curado de sua loucura passando agir como uma pessoa bem normal, acabando com boa parte das seqüências hilárias da série. O grupo passou a prestar serviços não mais por conta própria, mas para um sujeito misterioso chamado Sgtockwell, isso descaracterizou o quarteto que jamais aceitaria trabalhar para ninguém. O quarteto acabou virando quinteto com a entrada de Eddie Valez, pois Cannel acreditava que o grupo precisava de um símbolo sexual. Já com a baixa audiência a série foi cancelada tendo seu último episódio evado ao ar no dia 8 de março de 1987.
Com o final do seriado e os fãs ainda dando boa audiência às reprises de Esquadrão Classe A em todo o mundo, os produtores chegaram a pensar em um filme para a televisão onde o grupo de mercenários seria perdoado pelo governo após terem a inocência descoberta, mas com a morte de George Peppard, o eterno Hannibal, no dia 8 de maio de 1994, a ideia acabou sendo engavetada.
Em agosto de 2006, um canal britânico transmitiu um programa chamado Bring Back the A-Team, onde reuniram-se quase todos os atores da série, exceto Melinda Culea (Amy) e George Peppar (Hannibal), pois ele falecera em 1994 de um câncer no pulmão, mas ele apareceu em imagens de arquivo, entrevistas, etc..

NO BRASIL

No Brasil o seriado fez um enorme sucesso chegando a concorrer ao Troféu Imprensa de 1983 (que perdeu para a série Supermáquina) e a ganhar o Troféu Imprensa de 1984 na Categoria Filme Seriado.  
A série Esquadrão Classe A estreou por aqui por volta de 1984, na antiga TVS (hoje SBT), sendo levada ao ar as terças-feiras à noite, na faixa de enlatados da emissora na época. Ficou na emissora de Sílvio Santos até 1986.
Também faz muito sucesso no Brasil o furgão negro e cinza da General Motors que era dirigido pelo sargento B.A.. O veículo foi lançado como brinquedo pele Glasslite em 1985, junto com uma super  pick-up e o grupo de heróis.

O ELENCO

No início a Network e Stephen J. Cannel fizeram algumas exigências. Cannel queria George Peppard para o papel de John Hannibal Smith, mas a Network não concordava com a escolha do ator pela reputação que ele tinha com bebidas e confusões.
Dirk Bennedict foi a primeira escolha de Cannel para interpretar o Cara-de-Pau e a Network também não concordava com a opção. No episódio piloto o tenente acabou sendo interpretado por Tim Dunigan, escolha da Network, mas nos episódios seguintes Stephen J. Cannel fez valer sua vontade e o ator foi substituído por Benedict, sob alegação de que  Tim Dunigan era muito alto e parecia jovem demais para o papel.
As personagens coadjuvantes eram constantemente trocadas. Melinda Culea que fez a repórter Amy Amanda no episódio piloto, foi colocada  no grupo na segunda temporada para dar um pouco mais de feminilidade à trama, mas acabou saindo. Com a sua saída surge a personagem Tawnia Baker, interpretada por Marla Heasly na segunda e terceira temporada da série. Comenta-se que Cannel não sabia criar personagens femininos e eles acabavam soando artificiais.
A quinta temporada trouxe Robert Vaugh, mas ele chegou numa hora em que e a série despencava para o fracasso.
Vários atores conhecidos fizeram participações na série como: Tia Carrere, Dennis Franz, Mitch Pileggi, inclusive os cantores Boy George e Issac Hayes, entre outros.