DE VOLTA AOS ANOS 80

sábado, 25 de junho de 2011

MULHER NOTA 1000 (1985)


Mulher nota 1000 (Weird Science em inglês) é um filme norte-americano de 1985, do gênero comédia, dirigido por John Hughes, e com trilha sonora do grupo Oingo Boingo.

O FILME

Gary e Wyatt são dois típicos nerds. E querem o que todo menino de 16 anos quer: amigos, popularidade, ir bem na escola. Ahn... nada disso. Eles querem mesmo é conhecer garotas. Mas, como bons nerds, não são muito bons nisso (afinal, não é desses sujeitos tímidos e desajeitados que todas as comédias românticas de adolescentes são feitas? O que seria da gente sem eles?).
Um dia, vendo um filme de “Frankestein”, eles têm a mirabolante idéia: já que não conseguimos sozinhos, porque não criar uma personal-mulher-perfeita???


Para isso, eles usam vários recortes de revista de mulher pelada e fotos que encontram em sites na internet pré-histórica que já existia na época. Eles colocam os dados no computador de Wyatt (um Memotech MTX512), e... a geringonça (hoje seria peça de museu!) começa a fazer uns barulhos estranhos, parece que sofre um curto-circuito. De repente, a porta do banheiro começa a tremer e explode. Através de uma fumaça iluminada de rosa, eles vêem... Kelly LeBrock (Lisa, no filme). Eles conseguiram!
E a mulher nota 1000 é muito mais do que o que eles esperavam: além de lindona (bocão, pernão, peitos e... ahn, um cabelo gigantesco devia ser bonito na época), ela é esperta e muito bacana. Logo consegue transformar os garotos em super-populares e os ajuda a conquistar as garotas de seus sonhos. 
Lisa consegue até dar um jeito no irmão mala de Wyatt, Chet. Como os irmãos mais velhos de filme, ele é fortão e adora deixar a vida dos outros um inferno. Mas nada em que Lisa não possa dar um jeito, é claro. Depois de resolver os problemas dos garotos e depois de metê-los em um monte de confusões, Lisa vai embora, em seu carro vermelho.
E... Kelly vai embora, mesmo. Depois de deixar jovens e marmanjos babando em Mulher Nota 1000 e A Dama de Vermelho, a atriz virou um símbolo sexual dos anos 80, e sumiu das telonas. Deve ter voltado para o seu planeta.

O filme é mais um da produção de John Hughes, o mestre dos filmes para adolescente dos anos 80 (onde você já viu esse nome? Em Curtindo a Vida Adoidado, Garota de Rosa Choque, Clube dos Cinco). Os filmes de Hughes costumam ter vários elementos em comum: a cidade de Shermer, Illinois é palco para grande parte das histórias. A escola secundária “Shermer High School”, em que estudam Gary e Wyatt, é a mesma de “Clube dos Cinco”.  
Aliás, falando em nomes, o nome da personagem de Kelly, Lisa, foi inspirado no primeiro computador pessoal com interface gráfica da Apple, o Apple Lisa.
O filme mais tarde viraria série de TV, de 1994 a 1997. Mas não com o mesmo sucesso. O filme ainda não saiu em DVD por aqui, mas você pode encontrá-lo em VHS – nas versões mais antigas da fita, a sinopse do lado de trás conta até o final do filme, pode? Coisas da CIC Video.

CURIOSIDADES

 - LeBrock, uma modelo de sucesso, havia se tornado muito conhecida após sua participação no filme A dama de vermelho, com Gene Wilder.
 - O filme segue a fórmula consagrada de comédia adolescente norte-americana dos anos 80, especialidade do diretor John Hughes. A trama é centrada nos conflitos de jovens deslocados do ambiente escolar. Curiosamente, mesmo após criarem a mulher perfeita, Gary e Wallace continuam atrás das garotas da escola que os desprezam.
 - O filme deu origem a uma série de televisão, que foi ao ar entre 1994 e 1997.
 - O ator Steve James, famoso pelos filmes O Guerreiro Americano e Comando Delta, aparece uma pequena ponta na cena em que Lisa (Kelly LeBrock), Gary (Anthony Michael Hall) e Wyatt (Ilan Mitchell-Smith) aparecem conversão com um grupo de caras bem mais velhos que os garotos que criaram Lisa.

FICHA TÉCNICA

Nome do Filme: Mulher Nota 1000
Título original: "Weird Science"
Pais: Estados Unidos
Ano: 1985
Duração:94 minutos.
Série: "Weird Science" exibida nos EUA entre 1994 e 1997.


ELENCO

Anthony Michael Hall - Gary Wallace
Kelly LeBrock - Lisa
Ilan Mitchell-Smith - Wyatt Donnelly
Bill Paxton - Chet Donnelly
Suzanne Snyder - Deb
Judie Haronson - Hilly
Robert Downey Jr. - Ian
Robert Rusler - Max
John Hughes - Direção e roteiro


TRILHA SONORA

Weird Science (Oingo Boingo)
Turn it on (Kim Wilde)
Tubular Bells (Mike Oldfield)
Tesla Girls (OMD)
Wanted Man (Ratt)
Don´t Worry Baby (Los Lobos)
Method to My Madness (Lords of the New Church)
Eighties (Killing Joke)
Why Don´t Pretty Girls Look at Me (Wild man 
 form Wonga)                                         Tenderness (General Public)

sábado, 18 de junho de 2011

SUPER TRUNFO


Lançado pela Grow na década de 70, Super Trunfo foi um dos jogos de maior sucesso feitos pela empresa, e não é à toa que até hoje é um passatempo indispensável para todas as idades.Mesmo sendo lançado nos 70, foi só nos anos 80 que esse incrível jogo de cartas se popularizou. O grande destaque dele, é que de tempos em tempos é lançado um tema diferente, um atrativo do jogo para não sair de moda e um prato cheio para fãs e colecionadores de plantão.
Dentre os temas lançados até hoje, podemos encontrar: carros antigos, carros de corrida, aviões, caminhões, motocicletas, cães de raça, gatos, dinossauros, tubarões, países e até temas específicos como, super heróis da marvel, cavaleiros do zodíaco ,NBA, Volksvagem, etc...
Muitas empresas tentaram produzir jogos semelhantes, como o Super Coluna e o 4 Match, que chegaram a rivalizar com o Super Trunfo nos anos 80, mas não emplacaram e não são mais comercializados.


O jogo consiste em tomar todas as cartas em jogo dos outros participantes por meio de escolhas de características de cada carta (ex. velocidade, altura, longevidade). O jogo comporta de dois a oito participantes e tem classificação livre, podendo ser disputado por qualquer pessoa alfabetizada.
O jogo é caracterizado pela embalagem plástica simples que vem em uma cartela de papelão, as regras vêm encartadas no verso da própria etiqueta. Tradicionalmente, estão em disputa 32 cartas, divididas em oito grupos de quatro cartas (A1-A4, B1-B4, ... H1-H4), sendo que uma delas é a carta "Super Trunfo" que ao entrar em disputa pode ser invocada para tomar as outras cartas na mão dos oponentes.
Ele pode ser considerado jogo de azar ou melhor, de sorte, porque antes de começar o jogo as cartas se misturam e se der sorte de pegar as melhores cartas, mesmo assim há quem resista um bom tempo no jogo e até ganhe conhecendo bem as cartas e sabendo escolher as melhores características de cada carta.
Para quem curte jogar online, já tem uma versão oficial online do Super Trunfo para disputa com outros participantes no portal de jogos multiplayers Gametrack. O serviço é cobrado em forma de assinaturas (mensais, trimestrais ou semestrais), mas há disponível um período grátis para experimentação. Esta versão do jogo está fiél às regras do original e foi feita sob licença da Grow, pela desenvolvedora brasileira de jogos Devworks.

PROFISSÃO: PERIGO (1985)

MacGyver (no Brasil, Profissão: Perigo) foi uma série de televisão americana exibida entre a década de 1980 e 1990. O título original da série tem o nome do protagonista, Angus MacGyver, um agente secreto que não usava armas e resolvia os seus problemas graças a conhecimentos científicos, engenhocas, e ao seu bem amado canivete.
A série criada por Lee David Zlotoff e produzido por Henry Winkler, estreou nos Estados Unidos no dia 29 de Setembro de 1985 e ficou no ar até 21 de Maio de 1992 na rede ABC. Foi filmada primeiramente em Vancouver, Columbia Britânica, Canadá.
Os responsáveis pelos truques da série eram dois consultores científicos, John Koivula e Jim Green, a quem a equipe recorria para assuntos como estes. Na verdade, o que acontecia na maioria das vezes era que os escritores criavam uma situação adversa que MacGyver teria de contornar e quem dava a solução eram os dois consultores. Claro que alguns casos não requeriam uma base científica e os próprios escritores criavam saídas para o herói.

A HISTÓRIA

Angus MacGyver, nasceu e se criou em Minnesota.  Graduou-se em uma escola técnica fictícia chamada Western Tech onde obteve Bacharelado em Física. Seu primeiro nome foi um mistério até a temporada final, pois ele nunca o mencionava por não gostar dele.
MacGyver trabalhava como agente da DXS - Departamento de Serviços Externos, a partir do segundo ano da série ele passou a trabalhar para a Fundação Fênix, uma instituição contratada pelo governo e empresas para resolver os mais diversos problemas. MacGyver enfrentava casos desde causas ambientais a intrigas internacionais, sob o comando do Diretor de Operações e amigo Peter Thornton (Dana Elcar), também ex-agente da DXS.
O herói também tinha a ajuda do aviador e amigo Jack Dalton (Bruce McGill), que vive tentando arranjar uma maneira de enriquecer facilmente. Vive com um quepe de aviador e um tique nervoso no olho quando mente.
  
 MacGyver não usa armas devido a um incidente durante a infância, segundo o pensamento do herói, dá para se fazer muito mais coisas com uma arma de fogo do que apenas dispará-la. Ao invés disso, apenas usa muita criatividade e conhecimento geral para combater o crime. O maior talento de MacGyver é seu conhecimento de química, física e outras ciências, que o torna capaz de utilizar objetos que encontra para solucionar seus problemas. Barbante, chiclete, chocolate, plástico, seja lá o que tiver nos bolsos, MacGyver será capaz de transformar em equipamento, por isso mesmo ele costuma resolver as missões da Fundação Fênix sem causar mortes. Esforça-se muito para esconder o seu primeiro nome, Angus. 

NO BRASIL

A série fez tanto sucesso que se tornou algo típico do domingo classe média brasileiro, como a corrida de Fórmula 1, por exemplo, quando foi exibida pela Rede Globo. A emissora criou uma abertura exclusiva para exibição do seriado utilizando um pequeno trecho da música Tom Sawyer, da banda canadense Rush.
Para aproveitar o sucesso do seriado a empresa de brinquedos Glasslite lançou um canivete especial com o nome do personagem, peça que que se tornou muito conhecida no Brasil.
Os quatro primeiros anos de Profissão Perigo teve a dublagem no Brasil da Herbert Richers e a VTI - Rio dublou os três últimos anos. MacGyver teve dois dubladores por aqui,  Júlio César e Gárcia Jr., este último mais conhecido por fazer a voz de He-Man e dos personagens de Arnold Schwarzenegger.

ELENCO

Richard Dean Anderson - MacGyver
Dana Elcar - Peter Thornton
Bruce McGill - Jack Dalton

sábado, 7 de maio de 2011

CORRIDA MALUCA



A Corrida Maluca (Wacky Races em inglês) foi talvez um dos desenhos mais superpopulosos da época. Cadê o protagonista? Eram muitos! Ao todo, 23 competidores - entre homens, bichos e alguns seres esquisitos - espalhados por 11 carros, que corriam por vários cenários dos Estados Unidos. Mas é claro que alguns faziam mais sucesso que os outros, e é provavelmente é deles que você se lembra quando pensa no desenho: a Penélope Charmosa, o Dick Vigarista, a Quadrilha da Morte e... Mutley, é claro (calma, calma, justiça será feita: eu ainda falo de todos, igualmente. Veja aqui).


O enredo do desenho era quase sempre o mesmo: ver quem chega primeiro à linha de chegada. E praticamente não havia regra nenhuma. Um carro comum podia correr ao lado de um avião e Dick Vigarista ficava livre para fazer o que bem entendesse para atrapalhar os adversários: preguinhos, óleo e engenhocas destruidoras. Mas é claaaro que ele nunca se dava bem no final. E além de não ter vencido sequer uma corrida em 34 episódios, ele ainda tinha que aturar a risadinha sarcástica de seu cão-cúmplice. 
A série fez sucesso no mundo todo, mas por aqui a empolgação foi tanta que A Corrida Maluca foi um dos poucos desenhos a ser exibido em todos os canais e TV aberta - do Bozo ao Capitão Aza, na tv Tupi. E a Hanna Barbera, que não é boba nem nada, logo criou vários "filhotes" do desenho: "Dick Vigarista e Mutley em Máquina Voadoras" (1968), "Os Apuros de Penélope Charmosa" (1969) e "Corrida Espacial".

A inspiração veio dos grandes filmes de corrida da época, como "Monte Carlo or Bust" (1969), "Esses Homens Maravilhosos com Suas Máquinas Voadoras" (1968) e "A Corrida do Século" ("The Great Race", de 1965). No último, dá até para identificar a origem da Penélope Charmosa, na personagem de Natalie Wood. O personagem de Tony Curtis, par romântico da mocinha, é a cara (ou pelo menos tem o mesmo jeitinho) do Peter Perfeito, o único competidor que realmente tinha um carro de corrida.

PERSONAGENS


Carro 00 - Dick Vigarista e Mutley (Dick Dastardly)
Se não eram os principais, pelo menos eram os personagens mais divertidos do desenho. Pilotando a Máquina do Mal, o plano dos dois vilões é vencer destruindo os outros competidores. Mas... o crime não compensa: o carro 00 nunca ganhou uma corrida. "Raios! Raios Duplos!" Os dois vilões fizeram tanto sucesso que mais tarde ganharam o próprio desenho: "Dick Vigarista e Mutley em Máquina Voadoras" (1968).


Carro 1 - Irmãos Rocha
Pilotando um carro pré-histórico que parece saído dos Flintstones (ou que os teria inspirado), esses dois homens das cavernas passam o tempo todo se batendo com as toras. Diz a lenda que eles são parentes do Capitão Caverna. E macacos me mordam, se não forem!

Carro 3 - Professor Aéreo (ou Pat Pending) - É um carro? Um avião? Um barco? O veículo do professor Pat Pending (um daqueles cientistas malucos, cujo nome que parece uma brincadeira com "Patente pendente") é uma engenhoca que se adapta a qualquer tipo de terreno.

Carro 4 - Barão Vermelho - Inspirado no piloto alemão da Segunda Guerra, o Barão Vermelho pilota um avião sobre rodas.


Carro 5 - Penélope Charmosa - Como a única mulher do desenho, ela faz jus ao nome (que em inglês é Penelope Pitstop). Delicada, cor-de-rosa e sempre arrumadinha (até o carro usa maquiagem!), a Penélope arranca suspiros de Peter Perfeito, o galã da corrida. Para nunca perder o charme, o carro (em inglês, Compact Pussycat) está muito bem equipado, com um secador de cabelo, spray de perfume e pó de arroz. Mais tarde, ela ganhou um desenho próprio: em "Os Apuros de Penélope", ela se vê às voltas com Tião Gavião, um caçador de recompensas de olho em sua fortuna. Para salvá-la em cada episódio, também foram importados da "Corrida" os sete baixinhos da Quadrilha da Morte.


Carro 6 - Carro-Tanque - Sim, é um tanque de guerra! Pilotado pelo sargento Bombada e seu soldado, eles passam por cima de qualquer obstáculo. Ou usam o canhão para destrui-lo.


Carro 7 - Quadrilha da Morte - A Quadrilha é formada por sete mini-gângsteres, que pilotam um carro dos anos 20. Eles lembram os sete anões: Clyde (o líder), tudo juntos, e até sentam todos juntos no banco da frente do furgão quando é para arquitetar um plano. Dum Dum (o bobo), Pockets (que carrega as bugigangas), Zippy (o super-rápido), Snoozy (o soneca), Softy (o chorão) e Yak Yak (o nervoso).


Carro 8 - O Caipira Luke (ou Tomás) - Luke, um caipira tranquilo, e Chorão, um urso medroso, parecem personagens da família Buscapé.


Carro 9 - Peter Perfeito - Peter, como você já deve saber a essa altura do texto, é o galã da corrida. Com seu carrão e o visual impecável, ele está sempre tentando impressionar a Penélope.

Carro 10 - Rufus Lenhador - Rufus é um lenhador-montanha de músculos. Junto do castor Dentes de Serra (que tem cara de nerd), pilota o serromóvel, um carro com rodas de serra que passa por cima de qualquer coisa.

FICHA TÉCNICA

Título original: "Wacky Races" - Estados Unidos, 1968.
 Série de animação produzida pela Hanna Barbera Studios de 1968 a 1970
- 34 Episódios
Criadores: Jerry Eisenberg e Iwao Takamoto
Ainda passa: Boomerang (Cartoon Network)
 

quarta-feira, 23 de março de 2011

LOBÃO

Lobão, nome artístico de João Luiz Woerdenbag Filho, nascido no Rio de Janeiro, em 11 de outubro de 1957, é um cantor e compositor, que fez muito sucesso na década de 80.
Sua carreira musical é marcada por grandes parcerias; compôs sucessos como "Me Chama", muito famosa na voz de vários intérpretes, e "Vida Louca Vida", conhecida na voz de Cazuza. Realizou um encontro da música pop com o samba em seu disco Cuidado!, que teve a participação da Estação Primeira de Mangueira.
Sua carreira começou aos dezessete anos, depois de sair de casa para se tornar músico profissional. Participou de uma peça teatral e em seguida entrou para a banda Vímana, da qual também faziam parte Lulu Santos, Ritchie, Luis Paulo e Fernando Gama. Três anos depois, com o fim do grupo, Lobão seguiu sua carreira de baterista, tocando com Luiz Melodia, Walter Franco e Marina Lima. Fundou a banda Blitz com Evandro Mesquita, Fernanda Abreu e outros, mas por divergências ideológicas, saiu do grupo antes mesmo do sucesso comercial. Foi Lobão quem deu o nome à banda, às vésperas de um show, após uma indecisão do grupo.

CARREIRA SOLO

Lobão, começa sua carreira solo com o lançamento de Cena de Cinema, em 1982. Em seguida forma a banda "Lobão e os Ronaldos" (que tinha na sua formação a cantora e tecladista holandesa Alice Pink Pank, ex-Gang 90 e as Absurdettes), que lança Ronaldo Foi Pra Guerra. Apesar do estrondoso sucesso de "Me Chama", a banda tem uma vida curta e Lobão segue carreira solo mantendo alta rotatividade na mídia, lançando o single "Decadence Avec Elegance" (1985) e o álbum O Rock Errou (1986), do qual "Revanche" se torna o carro-chefe. Logo após seu lançamento, Lobão é preso por porte de drogas, passando um ano na cadeia. Ali ele desenvolve o disco Vida Bandida, voltando aos holofotes. Depois de um flerte com o samba-rock (mal-sucedido) e participações nos festivais Hollywood Rock e Rock in Rio II (onde recebeu uma vaia histórica), Lobão passa um período fora da mídia.
Suas atitudes polêmicas voltariam a ter evidência em 1999 depois de seu rompimento com as gravadoras e o lançamento de A Vida é Doce num esquema inédito, com distribuição pela internet, bancas de jornais e lojas de departamento.


Após o sucesso da vendagem e de crítica com seus discos independentes A Vida é Doce (1999) e 2001: Uma Odisséia no Universo Paralelo (2001), lançou a revista Outracoisa, através da qual lança bandas e músicos de maneira independente, tais como Cachorro Grande, B.Negão e Arnaldo Baptista. Seu último disco, lançado em 2005, o Canções Dentro da Noite Escura, foi também lançado pela revista com tiragem inicial de 20.000 exemplares.
Em abril de 2007 lançou o álbum Acústico MTV, que foi premiado com o prêmio Grammy Latino na categoria melhor disco de rock, e como o próprio Lobão caracterizou, foi uma seleção "parcial" de sucessos do músico, contando, inclusive, com a participação especial do grupo Cachorro Grande, lançado pela Outracoisa.
Em 2003, Lobão lançou a revista cultural Outracoisa, com a parceria da L&C Editora. Essa revista reúnia participações de músicos e pensadores do Brasil, entre eles José Celso Martinez Corrêa, Silvio Essinger, Angeli, Laerte, Adão Iturrusgarai, Zé da Silva, Martha Medeiros, Adilson Pereira e outros.
A partir de 2005, Lobão se envereda pela televisão, onde apresentou o programa Saca Rolha, na PlayTV, junto com Marcelo Tas e a modelo Mariana Weickert. Os três recebiam todos os dias convidados para juntos debaterem temas nacionais e internacionais.
Trabalhou de junho de 2007 à dezembro de 2010 como apresentador na MTV Brasil. Apresentou 4 programas, entre eles, o MTV Debate, durante todo seu período como Vj, Código MTV, em 2008, o polêmico Lobotomia, em 2010, e Lobão ao Mar durante o verão. Lobão também fez uma participação como jurado no Astros, do SBT.

                                                    POLÍTICA


Lobão aparece publicamente na vida política como um militante da esquerda; apoiando o fim da ditadura brasileira; contestador da Nova República; e defensor do MST . Em 1989, ao voltar de uma temporada nos Estados Unidos, Lobão disse que votaria no Roberto Freire, (criador da somaterapia), homônimo do político, mas acabou fazendo campanha e votando para Lula que, consequentemente, causou o banimento do cantor por longos anos de todo e qualquer programa da Rede Globo. Em 2014, o músico passa a integrar uma lista negra elaborada e publicada pelo vice-presidente do partido dos trabalhadores, Alberto Cantalice. A criação desta lista foi duramente criticada pela imprensa, bem como pela entidade “Repórteres sem Fronteiras”, que publicou um texto em seu site em que expressa a sua preocupação com o fato de o PT criar uma lista de jornalistas que não agradam ao partido. É um dos artistas brasileiros de vertente conservadora, tecendo elogios a Olavo de Carvalho e ao Instituto Ludwig von Mises Brasil.

Quando perguntado sobre a possibilidade de ingressar na carreira política, respondeu:


“Eu não tenho o menor gabarito para isso! Se eu pudesse, faria uma legislação estabelecendo que, para ser político, é preciso ter mais de 50 anos, muito dinheiro, falar seis idiomas, ter curso de política internacional, economia e direito. Tem que ser gabaritado, alguém da elite. Um cara pobre tem mais chances de se lambuzar. Você vê o Michael Bloomberg (empresário bilionário e ex-prefeito de Nova Iorque) doar 50 milhões de dólares para a municipalidade. O Brasil é um país de gatunos, de pessoas que vão para a política para resolver sua situação financeira, quando deveria ser o contrário. Apartamento funcional deveria ser pequenininho, para o cara ficar lá, labutando, não para ser um parasita. Política não é para ganhar dinheiro"


AUTO BIOGRAFIA

Polêmico, zangado, romântico, revolucionário. 50 anos a mil é a autobiografia de Lobão lançada no fila de 2010 que conta, em um volume fartamente ilustrado, a história do menino que queria ser jogador de futebol e acabou se transformando num dos grandes nomes do Rock brasileiro. As músicas, os amigos, as confusões com a polícia - o grande lobo não poupa nada nem ninguém.
A obra vendeu cerca de 150 mil exemplares1 e foi indicada ao Prêmio Jabuti em 2011.








DISCOGRAFIA

1982 - Cena de Cinema
1984 - Ronaldo foi pra Guerra (com Lobão e os Ronaldos)
1986 - O Rock Errou
1987 - Vida Bandida
1988 - Cuidado!
1989 - Sob o Sol de Parador
1990 - Vivo
1991 - O Inferno é Fogo
1995 - Nostalgia da Modernidade
1998 - Noite
1999 - A Vida é Doce
2001 - 2001: Uma Odisséia no Universo Paralelo
2005 - Canções Dentro da Noite Escura
2007 - Acústico MTV



sábado, 19 de março de 2011

SEM LICENÇA PARA DIRIGIR (1988)

Quando uma carta de motorista passa a simbolizar a entrada na fase adulta os problemas começam a fazer parte da vida de Les Anderson (Corey Haim), um jovem americano de classe média cuja a maior obsessão é tirar a sonhada carteira para dirigir. A carta é  muito mais do que seu ingresso para a maturidade, ela significará a liberdade para os seus amigos sedentos por farras. O que um pequeno pedacinho de papel carimbado pode representar na vida de alguém?
É o principal tema de Sem Licença Para Dirigir (License To drive em inglês).
Les Anderson até quer a carta de motorista para levar a garota dos seus sonhos – Mercedes – para passear, mas não tanto quanto seus pais e amigos que vivem dando à ocasião uma importância extrapolada, e tanta pressão junta só poderia resultar num fiasco completo na hora de fazer o exame. Difícil será esconder de todos que voltou pra casa sem o tal documento, mas Anderson se esforça ao máximo, age normalmente e até sai escondido com Mercedes, no cadilac do seu avô, para comemorar sua primeira noite com a “suposta” carta, afinal que mal tem em dar uma voltinha com o carro? O que Les Anderson não esperava é que todos os tipos de problemas aparecessem para transformar sua noite numa tremenda confusão. Mercedes bêbada vai parar no porta-malas, os colegas Dean e Charlie se aproveitam da situação para propor a Anderson uma noite agitada já que agora com a carta de motorista eles podem ir para qualquer lugar. Está armada a confusão!
 Dean oferece momentos hilários quando discursa sobre a importância da carteira de motorista: "isto não é só uma carteira de automóveis, é um documento para viver". Além disso, os pais de Les Anderson são totalmente pirados e o fato de Sra Anderson estar prestes a dar a luz, também proporciona cenas divertidíssimas.
O filme é divertido na medida do possível, com Corey Haim em seu auge como galã dos anos 80 e Feldman proporcionando um humor aceitável. Os Coreys já haviam protagonizado juntos o filme Os Garotos Perdidos, também um clássico da Sessão da Tarde.

 Sem Licença Para Dirigir possui algumas cenas bem engraçadas como a do teste de direção com o examinador colocando uma xícara de café no painel do carro para que Les não derrame nenhuma gota enquanto dirige, e a cena onde eles perseguem um bêbado que cismou em guiar o precioso cadilac do vovô. Frases imortalizadas também não faltam: "Eu não preciso de uma BMW, eu já tenho uma Mercedes"; "Viver com medo, é como não viver"; "Jim, me arrume um carro que não tenha nenhum parentesco com meu pai e eu corro"; "Quando você imaginou que veria uma Mercedes no porta malas de um Cadilac?".
O destaque também fica por conta da trilha sonora Pop dos anos 80, puxada pela canção "Get Outta My Dreams, Get Into My Car" com Billy Ocean, um dos grandes sucessos da temporada.

ELENCO

Corey Haim .... Les Anderson
Corey Feldman .... Dean
Michael Manasseri .... Charles
Heather Graham .... Mercedes
Carol Kane .... Sra. Anderson
Richard Masur .... Sr. Anderson
Nina Siemaszko .... Natalie
Parley Baer .... Vovô


sexta-feira, 11 de março de 2011

NOVELAS ANOS 80


As novelas da década de 80, foram um marco para a teledramaturgia brasileira, como são até hoje, influenciavam as tendências da moda e criavam mitos como o Senhorzinho Malta da novela Roque Santeiro. Mas como seria inviável ficar falando dos personagens que foram inúmeros, resolvi listar algumas das principais novelas da Rede Globo nos anos 80, por serem as que fizeram maior sucesso na televisão brasileira.

- “Elas por Elas” (1982): Nessa novela, sete amigas se reencontram, para resolver problemas do passado. Destaque para Mário Fofoca (Luiz Gustavo);

- “Guerra dos Sexos” (1983): os primos Otávio (Paulo Autran) e Charlô (Fernanda Montenegro), brigam constantemente. Lembra da cena do café?

- “Amor com Amor se Paga” (1984): Destaque para Nonô Correia (Ary Fontoura), um pão-duro que viva escondendo o ouro, literalmente...;

- “Vereda Tropical” (1984/1985): essa novela, protagonizada por Lucélia Santos (Silvana) e Mário Gomes (Luca), até o perfume “Vereda Tropical” lançou...;

- “A Gata Comeu” (1985): essa é fácil de lembrar, pois passou no “Vale a Pena Ver de Novo”, recentemente. A novela da Jô Penteado (Christiane Torloni);

- “Roque Santeiro” (1985): o que dizer do trio vivido por José Wilker (Roque Santeiro), Regina Duarte (Viúva Porcina) e Lima Duarte (Sinhozinho Malta)?

- “Ti Ti Ti” (1985/1986): a briga entre os costureiros Jacques Leclair (Reginaldo Faria) e Victor Valentin (Luiz Gustavo);

- “Selva de Pedra” (1986): Nessa novela, Tony Ramos (Cristiano) e Fernanda Torres (Simone), sofrem muito, na mão de Christiane Torloni (Fernanda);

- “Brega e Chique” (1987): duas mulheres para um mesmo homem: Rafaela (Marília Pêra), a chique, e Rosemere (Glória Menezes), a brega...;

- “Mandala” (1987/1988): foi esta novela que uniu Felipe Camargo (Édipo) e Vera Fischer (Jocasta), também na vida real. “Como uma deusa”...Lembra?

- “Vale Tudo” (1988/1989): ao som de “Brasil”, na voz de Gal Costa, aprendemos a odiar a vilã Maria de Fátima (Glória Pires). E quem matou Odete Roitman?

- “Bebê a Bordo” (1988): Tony Ramos (Tonico) e Isabela Garcia (Ana) às voltas com a pequena Heleninha...;

- “Que Rei Sou Eu?” (1989): Em Avilan vivem Ravengar (André Abujamra), a Princesa Juliette (Cláudia Abreu), Jean Pierre (Edson Celulari) e outros...;

- “Tieta” (1989/1990): Tieta (Betty Faria) e sua irmã Perpétua (Joana Fomm), vivem mil e uma aventuras em Santana do Agreste;

- “Top Model” (1989/1990): Além do amor entre Duda (Malu Mader) e Lucas (Taumaturgo Ferreira), havia a Família Kundera.






quinta-feira, 10 de março de 2011

PLAYMOBIL


PLAYMOBIL é um brinquedo fantástico, e quem teve a oportunidade de brincar com ele sabe disso. Por isso é uma pena que seja difícil de se encontrar aqui no Brasil, e quando encontramos o preço é altíssimo.
Segundo o site, não oficial, Mundo PLAYMOBIL o brinquedo foi criado por Hans Beck, o chefe do Departamento de Desenvolvimento da Geobra Brandstätter, e começou a ser vendido em 1974 depois de três anos de pesquisas com desenhos de crianças, da onde veio a cabeça grande, em relação ao corpo e os rostos pintados só com dois olhos e uma boca sorrindo.


A linha de brinquedos PLAYMOBIL surgiu como resposta à primeira crise do petróleo nos anos 70. A companhia alemã Geobra Brandstätter fundada em 1876, fabricava produtos metálicos e posteriormente sintéticos como cofrinhos de poupança, telefones e pneus. Nos anos 50 ampliou os negócios para o setor de brinquedos e no começo dos anos 70 a alta do preço da matéria-prima (o petróleo) para seus tratores de plástico a obrigaram a buscar uma alternativa. E assim nasceu o playmobil. Ao todo já foram fabricados 1,7 bilhão de bonequinhos PLAYMOBIL.
No Brasil o PLAYMOBIL chegou em 1976 e foi fabricado pela Trol até o fechamento em 91, quando passou a ser fabricado pela Estrela até 1999. Depois sumiu!


Na família PLAYMOBIL, podemos encontrar brancos, negros e índios, xerifes, bandidos, caubóis e a cavalaria americana, reis, princesas e cavaleiros medievais. Também tem: jardineiros e operários da construção civil, pilotos de aviões e carros de corrida, sem esquecer os médicos, bombeiros e policiais.
Os animais estão representados, entre outros, na fazenda, zoológico e aventura na selva. São vários veículos, e espaçonaves intergalácticas e até uma ferrovia completa com controle remoto. Além de avião, barco pirata, castelo e povoado viking, agora também tem casa completa, palácio e supermercado.
Entre as novidades estão uma linha para crianças menores de quatro anos, sem peças pequenas, com pés e mãos fixos (como eram os originais) e mais figuras com motivos femininos a fim de atrair as meninas. O ideal era ter a linha completa, que saudades da Trol.


CURIOSIDADES

Consiste de pequenos bonecos, de três polegadas ou 7,5 cm de altura, com mãos em forma de U, que movem os braços e as pernas (as duas em conjunto), cabelo destacável da cabeça e um sorriso no rosto.
Há duas versões para as mãos: nos antigos elas são fixas e da cor do corpo (exceto em alguns modelos especiais); nos modelos atuais é possível rotacioná-las e são da cor do rosto.
Quanto ao rosto, nos modelos antigos, olhos e boca são feitos através de pinturas feitas sobre marcações em baixo relevo; nos modelos atuais, a boca e os olhos são injetados no plástico, ficando, por dentro da cabeça uma marca do processo.
Os kits possuem diversos temas, como polícia, naves espaciais, Forte Apache, Velho Oeste e barcos; em cada um, os bonecos têm acessórios correspondentes ao tema: pistolas, espingardas, copos, etc.
Atualmente, o brinquedo voltou ao país a partir de 2005, através da importação diretamente da Alemanha feita pela Sunny Brinquedos.

sábado, 5 de março de 2011

FLIPPER (1964)


Flipper foi uma série de TV norte-americana de 88 episódios, de 25 minutos cada, criado por Ricou Browning e Jack Cowden e foi apresentado originalmente de 19 de setembro de 1964 até 1 de setembro de 1968 pela rede NBC, nos Estados Unidos. Esta série é uma adaptação ou um spin-off do filme Flipper de 1963, de grande sucesso, principalmente na década de 80.
Na realidade Flipper nunca existiu. Para interpretar o papel foi necessário cinco golfinhos fêmeas, por os machos geralmente apresentam marcas de dentes na parte de cima, devido as lutas para conseguir as fêmeas e os produtores necessitavam que os golfinhos tivessem corpos impecáveis.
Na década de 60, quando a série se tornou um sucesso, um golfinho treinado tinha um custo de 400 dólares e todos queriam ter um.

A HISTÓRIA

A história da série Flipper conta o dia-a-dia do guarda Porter Ricks (Brian Kelly), que trabalha numa reserva marinha na Flórida, nos Estados Unidos, cuja a função é proteger de mergulhadores e pessoas mal intencionadas, os peixes, os corais e toda espécie de vida que exista na reserva.

Porter Ricks é um viúvo, e além de levar seu tempo em zelando pela vida marinha,  cuida de seus dois filhos: Sandy (Luke Halpin) de 15 anos e Bud (Tommy Norden) de 10 anos de idade. As crianças contam sempre com a ajuda do golfinho Flipper, para sair das enrascadas ou para ajudar a combater destruidores do meio-ambiente. Flipper é um animal extremamente inteligente e dócil, que mantém com Sandy e Bud (principalmente com Bud) uma intensa  relação de carinho.
Na primeira temporada da série tínhamos o personagem Hap Gorman (Andy Devine), um velho carpinteiro marinho com inúmeras histórias sobre a vida e aventuras do mar. Durante a segunda temporada, Ulla Norstrand (Ulla Strömstedt) interpretava uma oceanógrafa chata que aparecia regularmente e ficava sempre rindo do Flipper.
A série Flipper  foi filmada em Miami no Sea Aquarium e o golfinho que interpretou o célebre personagem está com mais 40 anos. Seu aniversário de 40 anos foi comemorado com o convite do criador da série televisiva Ricou Browning aos atores do seriado, num grande reencontro.


CURIOSIDADES


- Na década de 60, quando a série se tornou um sucesso, um golfinho treinado tinha um custo de 400 dólares e todos queriam ter um. Quem tinha dinheiro para construir uma piscina queria ter um Flipper. O Sea Aquarium de Miami, dono da mesma empresa que produziu a série, se converteu por isso no principal exportador de golfinhos fêmeas.
- Todos os aquários do mundo apresentavam como o verdadeiro Flipper.

- A série causou mais dano do que benefício aos golfinhos. O público enamorado de Flipper, começou a pedir leis mais rígidas que defendiam os mamíferos marinhos e assim começaram as primeiras proibições de captura. No inicio dos anos 70 o preço de um golfinho era por volta de 220.000 dólares.

- Nos anos 80, ao descobrir que se matava mais golfinhos do que realmente eram capturadas, uma campanha se estendeu por todo o Estados Unidos. A imagem de Flipper tem, talvez, mais matado golfinhos do que salvo suas vidas. Os golfinhos gozam hoje de carinho do público que as protege e cada vez aumento o número de pessoas que não desejam vê-lo em cativeiro.

- Susie, Kathy, Liberty, Patty e Sharky, as  protagonistas da série Flipper morreram no cativeiro, compradas por um circo de quarta categoria quando a série foi encerrada. Ric O´Barry, o treinador, foi detido em 1970 na ilha de Bimimi por tentar libertar um golfinho do cativeiro. Desde então dirige uma associação de proteção aos golfinhos que tem como objetivo libertar golfinhos que estejam  em cativeiro em todo o mundo. Durante a segunda temporada, uma atriz sueca de nascimento, Ulla Stromstedt, participou periodicamente durante a segunda temporada como oceanógrafa chamada Ulla Nostrand, que freqüentava a região e onde estudava o oceano e vida nos pântanos e às vezes ajudava o guarda-florestal e seus filhos em assuntos de execução do parque. A série Flipper fez um grande sucesso no mundo todo, e no Brasil não foi diferente, quando passou por aqui na década de 60, conseguiu reunir uma legião de fãs.

NO BRASIL

O longametragem já tinha alcançado uma boa repercussão nos cinemas brasileiros em 1964, mas a série só chegou por aqui em 1969 pela Tv Excelsior sendo mostrada nos domingos da emissora. Em 1970 saiu da programação da emissora, mas os filmes do golfinho continuaram sendo apresentados nas sessões televisivas.
Em 1975 quando a Tv Bandeirantes inaugurou um horário diário reservado aos seriados americanos, trouxe Flipper de volta para aparecer mais uma vez aos domingos. No ano seguinte figurava nas tardes da Tv Globo, onde permaneceu até 1978.
Só retornou a televisão brasileira em 1991, novamente pela TV Bandeirantes, ficando no ar até 1993.

ELENCO

Brian Kelly - Porter Ricks
Luke Halpin -Sandy Ricks
Tommy Norden - Bud Ricks
Andy Devine - Hap Corman
Dolphin - Flipper
Ulla Strömstedt - Ulla Norstrand