DE VOLTA AOS ANOS 80

quinta-feira, 10 de maio de 2012

SCORPIONS


Scorpions é uma banda de heavy metal e hard rock originária de Hanôver (Alemanha) fundada em 1965, sendo a primeira banda de hard rock formada no país germânico e venderam cerca de 100 milhões de álbuns mundialmente. No início eram chamadas de Nameless (aqueles sem nomes), depois passou para The Scorpions até o final de 1969, depois foram chamados simplesmente de Scorpions.


O primeiro álbum da banda foi o LP Lonesome Crow de 1972, com os irmãos Schenker nas guitarras. No ano seguinte, Michael Schenker deixa a banda e foi substituído pelo guitarrista Uli Jon Roth , para gravar álbuns seguintes da banda Fly to the Rainbow, em 1974, In Trance em 1975 , Virgin Killer  em 1976 e Taken by Force em 1977. O som da banda no início dos anos 70 era um hard rock/heavy metal, com nuances de rock psicodélico e vocais fortes, e o som mais estridente e pesado do que as obras posteriores, já inclinados a uma corrente mais comercial. O último trabalho com Uli Jon Roth era foi o álbum ao vivo Tokyo Tapes de 1978.

Após a saída de Roth, vem outro jovem alemão Matthias Jabs para ser guitarrista, quando começa o caminho da banda para o mercado dos EUA. O grupo grava uma seqüência de discos que mantiveram seu nome entre os maiores da época: Lovedrive (1979), Animal Magnetism (1980) e Blackout (1982). Porém, seria o próximo trabalho (Love at First Sting, de 1984), que conquistaria uma quantia considerável de fãs com os hits Rock You Like a Hurricane, Big City Nights e a balada Still Loving You. O disco ao vivo World Wide Live sai no ano seguinte e o grupo fica quase quatro anos sem lançar material inédito. Em janeiro de 1985 os Scorpions se apresentaram na primeira edição do festival Rock in Rio, ao lado de outras bandas como AC/DC, Iron Maiden, Queen, Whitesnake e Yes e de Ozzy Osbourne entre outras.


Somente em 1988, Savage Amusement chegou às lojas e também foi muito bem recebido. No início da década de 1990, tiveram êxito com o álbum Crazy World e a canção "Wind of Change", inspirado nas mudanças político-sociais ocorridas no Leste Europeu e também no fim da Guerra Fria. Além de "Wind of Change", Crazy World trazia "Tease Me, Please Me", "Don't Believe Her", "Send Me an Angel" e "Hit Between the Eyes" que virou tema do filme Freejack estrelado pelo cantor Mick Jagger. Foi o primeiro grupo ocidental a tocar na Rússia após a extinção da União Soviética e, em 21 de julho de 1990 foram convidados a participar no espetáculo de Roger Waters, The Wall in Berlin, juntamente com outros convidados como Van Morrison e Bryan Adams.

Em 1992, sofrem uma baixa inesperada: Francis Buchholz resolve sair da banda e é substituído por Ralph Rieckermann, músico de conservatório e que também fazia trilhas sonoras de filmes. Em 1993, lançam o álbum Face the Heat, que trazia a canção "Under the Same Sun" como o seu principal sucesso. O terceiro álbum ao vivo da carreira, Live Bites sai em 1995, e Pure Instinct é lançado em 1996, tendo Curt Cress como baterista. Herman Rarebell decide deixar a banda e abrir uma gravadora em Monte Carlo, chamada Monaco Records, com apoio do príncipe Albert de Mônaco. James Kottak torna-se o novo baterista dos Scorpions.


Gravam um álbum experimental chamado Eye II Eye em 1999. Como o álbum não foi bem aceito pelos fãs e pela crítica, os Scorpions resolvem explorar outros caminhos. O próximo passo da banda se tratou de algo totalmente inédito: a gravação de um álbum com a Orquestra Filarmônica de Berlim, uma das mais conceituadas do mundo. Intitulado de Moment of Glory e lançado em 2000, esse álbum traz faixas como "Still Loving You", "Hurricane 2000" (uma nova versão de Rock You Like a Hurricane) e Deadly Sting Suite (um misto das músicas Crossfire, He's a Woman, She's a Man e Dynamite), entre outras, com novos arranjos orquestrados e que renderam o DVD Moment of Glory, gravado ao vivo em Hannover, na Alemanha. 

A criação dos arranjos e a regência da orquestra ficou a cargo do austríaco Christian Kolonovitz. Em 2001, Christian Kolonovitz repete a dose e rearranja outras canções para o projeto intitulado Acoustica. As apresentações acústicas, registradas no Convento do Beato, em Portugal, fizeram tanto sucesso quanto o trabalho anterior. Tiveram ainda o reforço de alguns músicos contratados, como o percussionista chileno Mario Argandona, para que as versões mais intimistas, executadas apenas com violão, soassem melhor. Entre os músicos de apoio, ainda havia a violoncelista romena Ariana Arcu; Johan Daansen, no terceiro violão; Hille Bemelmans, Liv Van Aelst e Kristel Van Craen, nos vocais de apoio; além do próprio Christian Kolonovitz, no piano e órgão Hammond.

Em 2004, lançam o álbum Unbreakable, que era aguardado com grande expectativa pelos fãs, pois havia 5 anos desde Eye to Eye que um álbum contendo canções inéditas não era lançado. O trabalho foi bem recebido pelos fãs. Com o álbum Unbreakable também foi apresentado o novo baixista da banda: Pawel Maciwoda, que substituiu Ralph Rieckermann, que deixou a banda um pouco antes das gravações de Unbreakable. A banda incluiu o Brasil na turnê Unbreakable e fizeram três shows no país em 2005. Os músicos apresentaram sucessos como Wind of Change, Rock You Like a Hurricane e New Generation, sendo esta última sua música de trabalho da turnê. O décimo sexto álbum de estúdio da banda, intitulado Humanity: Hour I, foi lançado na segunda quinzena de maio de 2007. Em 2008 estiveram novamente no Brasil, numa rápida passagem.

FIM DA CARREIRA

No dia 24 de janeiro de 2010, a banda anunciou que encerraria a carreira e que realizaria sua última turnê, com o álbum Sting in the Tail, que foi lançado no dia 19 de março de 2010. Assim como o início de sua última turnê previsto para ser iniciada em maio de 2010 e atravessar o mundo por "mais uns anos".
O vocalista da banda, Klaus Meine, destacou que a carreira será encerrada com um álbum de forte impacto e uma turnê que classificou como "espetacular".

DISCOGRAFIA
1972 - Lonesome Crow
1974 - Fly to the Rainbow
1975 - In Trance
1976 - Virgin Killer
1977 - Taken by Force
1978 - Tokyo Tapes
1979 - Lovedrive
1980 - Animal Magnetism
1985 - World Wide Live
1982 - Blackout
1984 - Love at First Sting
1988 - Savage Amusement
1990 - Crazy World
1993 - Face the Heat
1995 - Live Bites
1996 - Pure Instinct
1999 - Eye II Eye
2000 - Moment of Glory
2001 - Acoustica
2004 - Unbreakable
2007 - Humanity: Hour I
2010 - Sting in the Tail
2011 - Comeblack
2011 -  Live 2011: Get Your Sting & Blackout



sexta-feira, 4 de maio de 2012

OS GATÕES (1979)


Os Gatões (The Dukes of Hazzard) em inglês, foi uma série americana exibida originalmente de 1979 a 1984, mais precisamente em 26 de Janeiro de 1979. Criado por Gy Waldron, era protagonizada por Tom Wopat (Luke Duke) e John Schneider (Bo Duke).
A série se passava no Condado de Hazzard, uma cidadezinha do interior do estado da Geórgia, em que o Tio Jesse (Denver Pyle), tinha um rancho, em que sua principal atividade era a produção e comercialização de uísque clandestino (o famoso "moonshine"). Com a ajuda de seus sobrinhos Bo Duke e seu primo Luke Duke, eles faziam a entrega e a distribuição da bebida, até um dia em que eles foram apanhados pela polícia. 
Como eles eram primários e de bons antecedentes, eles contaram com a ajuda do Tio Jesse, e fizeram um acordo com o governo para impedir que os primos respondessem a um processo, e fossem para a prisão.

O acordo previa que eles não podiam ser novamente apanhados com qualquer prova pelos quais eles foram anteriormente acusados. Ou seja, como eles foram apanhados transportando bebida ilegal, não podiam ser apanhados novamente fabricando e comercializando uísque clandestino. E também não poderiam portar armas de fogo. O desrespeito a qualquer cláusula desse acordo poderia colocar os primos novamente na prisão, e a consequente reabertura do processo contra eles. Como a família Duke esteve sempre ligada à tradição de fabricar uísque clandestino, tanto o Tio Jesse, como os primos Bo e Luke foram obrigados a continuar no negócio que sempre gerou renda para os ancestrais nos últimos 200 anos.

A série pode era marcada pelo carro o General Lee que é Dodge Charger RT 1969 que foi cedido por John Schneider, que interpretava o Bo da série. 
O carro não abria as portas e era obrigado a entrar pela janela ele protagonizava grandes fugas com a polícia pois Luke e Bo eram excelentes pilotos de "fuga", falando sobre eles, são os protagonistas da série, Luke e Bo são primos e podem ser considerados os "Robin Hoods" de Hazzard local onde se passa toda a série. E outra característica de Luke e Bo que eles são bem mulherengos pois como eles dizem "...se mulheres fossem aves sairiamos até com urubus..." .

Falando em Hazzard é aquela cidade clássica do interior americano onde tem um xerife "Rosco Coltrane" corrupto e sempre tenta arrumar um jeito de pegar Luke e Bo mas sempre leva a pior e como não poderia faltar tem aquele todo poderoso chefe da cidade o Chefe Hogg que mandava em Rosco Coltrane porque a gente pode partir do princípio se o Xerife Rosco é o dono do "Condado" o Chefe Hogg era o dono de Rosco e Hogg tinha sempre seus planos prejudicados por Luke e Bo e Hogg sempre tinha um plano sujo para pegar Luke e Bo e ganhar dinheiro fácil sem se importar com nada. Hogg era dono do ninho do Javali que pode ser considerado o lugar mais "ensebado" de Hazzard, pois era frequentado por toda a ellite de Hazzard, era cobrado um dolar pra se entrar seria um tipo de couvert artístico.

O Chefe Hogg sempre comia no Ninho do Javali pois sua esposa Lulu era uma péssima cozinheira e o café da manhã de Hogg era café e figado cru, ainda bem que ele não molha o café. 
Ainda os Dukes de Hazzard nome original e como é conhecido nos EUA não estavam sozinhos eles tinham ajuda de algumas pessoas uma delas era o Tio Jesse que é um senhor aparentemente inofensivo pois ele é um fabricante de bebida ilegal, é um homem muito religioso que é estudado mas xinga quando está irritado, Bo e Luke tomam café com o Tio Jesse somente aos sábados nos outros dias eles tomam café com cerveja na garagem.
Não poderiamos esqeucer de Daisy um outro destaque da série ela é prima de Luke e Bo, pois ela dirige muito bem e atira melhor ainda como diz o narrador na série que ela dirige como Richard Petty e atira como Annie Oakley e sabe todas as letras de Dolly Parton e Daisy trabalha no Ninho do Javali como garçonete e Daisy pode ser considerada uma atração a parte, não somente pelo seus curtissimos shorts e sim como ela tratava os clientes mais abusados pois ela não tem medo de enfrentar ninguém e com seu charme ela sempre ajuda Luke e Bo a atrapalharem os planos de Hogg e Coltrane.

Ainda tem Cooter "Maluco" Davenport que é um dono de um ferro velho de carros que sempre ajuda Luke e Bo principalmente se é pra tramarem alguma coisa contra o Rosco e Hogg, além de contarem com a ajuda dos amigos de Cooter como Dobro Doofacilitaria e muito.lin, e o velho Brodie, em um dos episódios da série eles saem em quatros carros fazendo bagunça na estrada indo atrás de estragarem os planos de Rosco e o detalhe que todos eles tinham rádios amadores e cada um poderia ir pra um canto pra executarem o plano contra Rosco onde facilitaria e muito.
O FILME
Em Setembro de 2005 foi lançado um filme chamado "Os Gatões, Uma Nova Balada", estrelado por Jessica Simpson (Daisy Duke), Johnny Knoxville (Luke Duke) e Seann William Scott (Bo Duke).

FICHA TÉCNICA

Título original: "Os Dukes de Hazzard "
7 temporadas - 1979 -1985, EUA
Elenco:
Tom Wopat - Luke
John Schneider - Bo
Catherine Bach- Daisy
Denver Pyle- Tio Jesse
James Best- Rosco Coltrane
Sorrell Booke- Chefe Hogg
Ben Jones- Cooter Davenport
Waylon Jennings- The Balladeer
Criador : Gy Waldron
Direcao : Rod Amateau
Producao Executiva : Paul R. Picard
Escrito por : Gy Waldron
Produzido por : Warner Bros e Lou-Step 
Emissora : Exibido no Brasil pela Rede Globo e Warner Channel



terça-feira, 1 de maio de 2012

WAR


WAR é um jogo de tabuleiro que fez muito sucesso na década de 80. Foi o primeiro jogo lançado pela empresa de brinquedos Grow no Brasil, no ano de 1972, baseado no jogo francês La Conquête du Monde, com algumas modificações e com a finalidade de atingir o público adulto, mas se tornou tão popular que acabou sendo um sucesso também entre crianças e adolescentes. 


AS REGRAS 

O jogo é disputado por até 6 jogadores com um mapa do mundo dividido em 6 regiões (Europa, Ásia, África, América do Norte, América do Sul e Oceania). Cada jogador recebe uma carta com um determinado objetivo e quem completar primeiro o seu e declará-lo cumprido é o vencedor.
É disputado em rodadas, nas quais os participantes colocam exércitos (as bolinhas menores, vistas nas imagens abaixo) e atacam outros oponentes.
Uma partida pode durar várias horas, com disputas, regidas pela estratégia dos jogadores e pela sorte lançada pelos dados.
Conta também com a sorte, pois nos momentos de ataque, os dados são lançados e quem tirar a maior pontuação vai eliminando o exército de seu adversário, invadindo o território ou defendendo-o.

War anos 80
Na década de 80 a febre do jogo foi tanta que a Grow decidiu lançar o WAR-II, com regras um pouco mais complexas do que o jogo clássico, o  WAR-II  introduz novos elementos, como combate aéreo, centros estratégicos, espionagem, mais objetivos, dando mais alternativas estratégicas e nova dinâmica ao jogo. É recomendado para jogadores a partir de 12 anos.
O ataque aéreo surgiu da necessidade de diminuir um pouco as pilhas enormes que inevitavelmente se formam quando jogadores experientes jogam entre si tornando o jogo infindável.
WAR-II apresenta um território a mais que a versão anterior, Cuba e alterações no remanejamento dos territórios.

War-II
WAR IMPÉRIO ROMANO - Esta é a edição mais recente do jogo War, lançada em julho de 2007 pela Grow em comemoração ao 35 anos de lançamento do original. Ela utiliza um tabuleiro composto de províncias e domínios do antigo Império Romano, em torno do mar Mediterrâneo, retratando a época de sua máxima expansão (ano 140 d.C.), com territórios tanto na Europa, como na África e na Ásia. Ao invés de utilizar tanques e exércitos, esta edição oferece legiões (exércitos), que são compostas por legionários (uma legião), cavaleiros (três legiões) e catapultas (dez legiões) como peças para os jogadores. As províncias têm o nome escrito em latim e as regiões estão denominadas em português.

War Império Romano
No War Júnior, desenhado para 2 a 4 jogadores, não há cartas (e portanto não há trocas); não há nenhuma vantagem específica em ter o controle de um continente (exceto para cumprir objetivos); a cada rodada os jogadores recebem exatamente três novos exércitos, independentemente de quantos territórios tenham; e há um sistema alternativo de ataque a territórios ("mísseis") que independe da existência de exércitos atacantes, e é limitado pela distância geométrica (definida com a ajuda de uma espécie de compasso de cartolina) em vez de por fronteiras geográficas. As mudanças de regras tornam o jogo mais rápido e mais fácil de aprender do que a versão clássica, oferecem algumas novas estratégias e novas táticas, mas ainda deixam o jogo profundamente dependente da sorte.

War Junior
Criada por um designer carioca a versão não oficial do jogo denominada War in Rio, procurava tratar da realidade da cidade do Rio de Janeiro, substituindo o mapa mundial pelo mapa do Rio de Janeiro, os territários tradicionais por bairros e favelas cariocas, e os exercitos sem nome por facções criminosas ligadas ao tráfico de drogas, por milícias e pelo Bope. O jogo teve repercussão na mídia e causou polêmica. Apesar disto foram publicadas apenas algumas fotos do trabalho do designer, que afirmou que o objetivo não era a comercialização do produto ou fazer apologia ao crime organizado.

VERSÃO NÃO OFICIAL

Criada por um designer carioca a versão não oficial do jogo denominada War in Rio, procurava tratar da realidade da cidade do Rio de Janeiro, substituindo o mapa mundial pelo mapa do Rio de Janeiro, os territários tradicionais por bairros e favelas cariocas, e os exercitos sem nome por facções criminosas ligadas ao tráfico de drogas, por milícias e pelo Bope. O jogo teve repercussão na mídia e causou polêmica. Apesar disto foram publicadas apenas algumas fotos do trabalho do designer, que afirmou que o objetivo não era a comercialização do produto ou fazer apologia ao crime organizado.

War In Rio



segunda-feira, 30 de abril de 2012

ESPECIAL PIRLIMPIMPIM (1982), QUEM SE LEMBRA???


Pirlimpimpim foi um especial exibido pela Rede Globo em 1982 para comemoração aos 100 anos de Monteiro Lobato e para promover o LP "Pirlimpimpim", lançado pela Som Livre com os temas dos personagens da série Sítio do Pica-Pau Amarelo, que foram interpretados pelos cantores abaixo listados. Antes disso, foi também o nome de um programa veiculado na TVE do Rio de Janeiro, apresentado, entre outros, por Daniel Azulay.
Esse especial foi dirigido por Paulo Netto e Augusto Cesar Vanucci. Recentemente, esse mesmo LP foi relançado em CD no ano de 2006 através da recuperação e remasterização dos Masters originais dos arquivos da gravadora Som Livre pela reedição por Charles Gavin (baterista do Titãs) através do projeto "Masters Trilhas".

Com a apresentação de Aretha, o infantil mostrava a fantasia do universo de Monteiro Lobato e foi todo pensado a partir do imaginário sugerido pela palavra Pirlimpimpim, o incrível pó que leva as crianças a inesquecíveis aventuras. Os números musicais eram o destaque Pirlimpimpim, que contou com a participação do elenco do Sítio do picapau amarelo (1977). Nomes como Jorge Ben Jor, Moraes Moreira, Baby Consuelo, Lucinha Lins, Zé Ramalho, Dona Ivone Lara, Fábio Jr., Ângela Rô Rô, Bebel Gilberto, Ricardo Graça Mello e Jane Duboc deram vida a diversas criações do escritor. Por exemplo: em determinado momento do programa, Aretha é levada por besouros para um passeio no Sítio do Picapau Amarelo.

Lá, a menina encontra o Visconde de Sabugosa, interpretado por Moraes Moreira, que apresenta a canção Pirlimpimpim, de Moraes Moreira e Fausto Nilo, tema do programa. 
- Em seguida, o próprio Visconde leva Aretha para conhecer outra moradora do Sítio, a boneca Emília, interpretada pela cantora pela Baby Consuelo. Dormindo na caixa de costura, Emília acorda mal-humorada, mas logo se anima com a presença da menina e, entre muitas brincadeiras, canta Boneca gente, música de Pepeu Gomes e Baby Consuelo. Enquanto isso, absorvida pela leitura de histórias de aventura, Narizinho, interpretada por Bebel Gilberto, nem percebe toda a movimentação no Sítio, e parte para uma fabulosa viagem de balão. 


O desejo de Aretha é conhecer Pedrinho (Ricardo Graça Mello), seu herói. Para isso, ela precisa fazer uma viagem no tempo, e consegue. Depois de enfrentar e vencer arriscados desafios e perigosos inimigos, Pedrinho parte para salvar o Visconde, que havia caído no mundo da Lua. Ao som de Lindo balão azul, de Guilherme Arantes, interpretada por Pedrinho, Narizinho, Emília e Visconde, eles vão descobrindo as maravilhas do universo, pegam carona na calda de um cometa e passeiam pela Via Láctea. Os versos da música de Guilherme Arantes fizeram sucesso entre as crianças: “Pegar carona nessa cauda de cometa / Ver a Via Láctea / Estrada tão bonita / Brincar de esconde-esconde numa nebulosa / Voltar pra casa / Nosso lindo balão azul”. 


mas nem tudo era alegria no caminho de Aretha. Em determinado momento do programa, ela é presa pela assustadora Cuca (Catarina Abdala), que organiza uma festa para celebrar a prisão da doce menina. É quando entra em cena a Cantora das Bruxas, interpretada por Ângela Rô Rô, para cantar As bruxas, composição de Geraldo Casé; Waltel Branco e Sylvan Paezzo. Com a ajuda do esperto Saci, vivido por Jorge Benjor, Pedrinho consegue salvar sua amiga. Como num passe de mágica, o sonho acaba e Aretha se vê sozinha no Sítio do Picapau Amarelo. Ela tenta reencontrar seus amigos no mundo da fantasia, mas, sem sucesso, volta para casa ao som de Real ilusão, de Daltony Nóbrega. 

CURIOSIDADES

As gravações do especial foram realizadas no Teatro Fênix, no Rio de Janeiro, durante quatro dias.
O programa contou com a participação do balé da Rede Globo.
Pirlimpimpim foi reapresentado em 18/12/1982.
O especial teve uma sequência em 1984, nomeada como Pirlimpimpim 2, mas que não obteve o mesmo sucesso do primeiro especial.


ELENCO
Aretha Marcos
Ângela Rô Rô ... Cuca
Baby Consuelo ... Emília
Bebel Gilberto ... Narizinho
Dona Ivone Lara ... Tia Nastácia
Fábio Júnior ... Príncipe
Jorge Ben ... Saci
Lucinha Lins ... Rapunzel
Moraes Moreira ... Visconde de Sabugosa
Ricardo Graça Mello ... Pedrinho
Zé Ramalho ... Profeta
Zilka Salaberry ... Dona Benta
Nelson Camargo ... Monteiro Lobato

segunda-feira, 23 de abril de 2012

BRINQUEDO ASSASINO (1988)


Brinquedo Assassino (Child's Play) é um filme  americano de terror de 1988. O longa metragem  é uma original e criativa mistura de terror e suspense com conceitos absurdos e em muitos momentos cômicos que quase transformaram a produção em mais um produto da leva de filmes 'trash' dos anos 80. Em uma época onde o gênero terror estava em alta com seus vampiros e assassinos como Freddy Krueger e Jason Voorhees, o diretor Tom Holland (que em 1985, dirigiu o consagrado A Hora do Espanto) criou Chucky, o símbolo da mais pura ingenuidade infantil, mas com uma mente assassina e perversa.
O filme foi lançado, nos Estados Unidos, em 9 de novembro de 1988. Ele foi recebido com sucesso moderado e desde então se transformou em clássico cult entre os fãs de filme de terror. Foi o único filme da série a ser lançado pela MGM.

HISTÓRIA
Chicago, Illinois, na noite de 9 de novembro de 1988. Charles Lee Ray, o notório "Estrangulador de Lakeshore", está sendo perseguido pelo Detetive Mike Norris. Abandonado por seu parceiro de crimes Eddie Caputo, o assassino refugia-se numa loja de brinquedos, na qual é fatalmente atingido no coração por um tiro do policial. Mas antes de morrer, Charles utiliza seus conhecimentos de magia negra para realizar um ritual de vodu a fim de transferir sua alma para Chucky, um boneco da linha Good Guys, que estava na ocasião sendo promovido na TV. Durante o ritual, um relâmpago atinge e destrói a loja, selando a transferência da alma do psicopata para Chucky. 


No dia seguinte, em meio aos destroços da loja, o boneco é achado por um mendigo, que o vende a Karen Barclay como presente de aniversário para seu filho de seis anos de idade, Andy Barclay. Vivendo agora como o boneco Chucky, Charles descobre que precisa transferir sua alma do boneco para o corpo da primeira pessoa a quem revelou seu segredo, ou seja, Andy, a fim de ressuscitar ou ficará preso no boneco para sempre. 
Andy percebe que o boneco está vivo, mas a mãe do garoto e o Detetive Norris, que investiga os assassinatos, só passam a acreditar nele depois do boneco ter feito várias vítimas - dentre elas Maggie (amiga de Karen que concordou em cuidar de Andy por uma noite), Eddie Caputo (seu ex-parceiro de crime, morto em casa numa explosão provocada por Chucky), John "Dr. Death" Simonsen (seu ex-mentor de vodu, a quem Chucky mata via tortura de vodu), o médico Dr. Ardmore em um sanatório, entre outras.

Com um baixo orçamento e idéias tão ousadas, o sucesso de Chucky foi uma surpresa até mesmo para seus produtores. A história que brinca com o imaginário dos adultos e apavora as crianças, virou um fenômeno cult mesmo quase duas décadas depois da sua produção. O sucesso foi tão estrondoso que mais quatro filmes vieram depois deste, incluindo A Noiva de Chucky e O Filho de Chucky; estes dois não foram tão bem sucedidos quanto o primeiro. As duas seqüências (Brinquedo Assassino II e III), tinham um tom mais irônico e sarcástico e perpetuaram o mito do boneco, sem dúvida, um dos personagens mais homicidas e ardilosos do cinema. A Academy of Science Fiction, na categoria Fantasy & Horror Films, reconheceu o potencial do filme e, em 1989, indicou "Brinquedo Assassino" para quatro prêmios, incluindo Melhor Filme de Horror, levando apenas o troféu de Melhor Atriz, para Catherine Hicks.


CURIOSIDADES

O nome completo do personagem Chuck é Charles Lee Ray, resultado da combinação dos nomes de três grandes assassinos: Charles Manson, Lee Harvey Oswald e James Earl Ray.
Oito especialistas em marionetes foram usados para dar vida ao boneco Chucky, muito antes dos efeitos digitais por computador tornarem-se comum.
Na cena final, em que o boneco caminha em chamas - impossível de ser feita com marionetes (os fios iriam queimar) -, foi chamado o dublê anão Ed Gale para vestir-se com uma roupa anti-chamas e caminhar pegando fogo.
Nos quatro filmes, a voz de Chucky é feita por Dourif, que nos anos 70 foi indicado ao Oscar pelo seu trabalho em Um Estranho no Ninho.
No roteiro original, a babá de Andy deveria morrer eletrocutada por Chucky durante o banho, cena aproveitada em A Noiva de Chucky, quarto filme da série.

BILHETERIA
O filme foi produzido com um orçamento estimado em nove mil dólares. Quando lançado, em 9 de novembro de 1988 em 1.377 salas de cinema, teve faturamento de US$ 6.583.963 no primeiro final de semana. Ao total, o filme teve faturamento de US$ 33.244.684 nas bilheterias dos Estados Unidos e mais US$ 10.952.000 pelo mundo. Tendo faturamento mundial de US$ 44.196.684.
Resenhas críticas foram geralmente positivas. Roger Ebert deu ao filme a nota de 3/4, chamando-o de "filme de terror alegremente energético".O filme tem uma taxa de aprovação de 68% no site RottenTomatoes.

PREMIOS

Prêmio Saturno 1990 (Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films, EUA), na categoria de Melhor Atriz (Catherine Hicks). 


Indicado nas categorias de Melhor Filme de Horror, Melhor Atuação de um Ator Jovem e Melhor Roteiro. 
FICHA TECNICA
"Brinquedo Assassino" 
Título original: "Child's Play"
EUA, 1988, 87 minutos.


ATORES


Catherine Hicks - Karen Barclay
Chris Sarandon - Mike Norris 
Alex Vincent - Andy Barclay 
Brad Dourif - Charles Lee Ray / Voz de Chucky 
Dinah Manoff - Maggie Peterson 
Tommy Swerdlow - Jack Santos 
Jack Colvin - Dr. Admore 
Neil Giuntoli - Eddie Caputo 
Juan Ramirez - Peddler                                                   
Alan Wider - Sr. Criswell 
Raymond Oliver - Dr. Morte 


Direção: Tom Holland
Produção: David Kirschner
Roteiro: Don Mancini; John Lafia; Tom Holland 
Musica: Joe Renzetti 
Fotografia: Bill Butler                                                                               
Figurino: April Ferry 
Edicão: Roy E. Peterson; Edward A. Warschilka                               
Producao Executiva: Barrie M. Osborne
Desenho de Producão: Daniel A. Lomino
Distribuidora: MGM
Genêro: Terror

HE-MAN


He-Man e os Defensores do Universo (He-Man and the Masters of the Universe) em inglês,  é uma série de desenhos animados baseados na linha de brinquedos Masters of the Universe, lançados pela indústria de brinquedos Mattel, tema de vários produtos e mídias relacionadas. A mais conhecida delas é a série de animação produzida pelo Filmation Studios entre 1983 e 1985, com 130 episódios. Na série, o personagem principal, He-Man, e seus amigos defendem o planeta Eternia e o Castelo de Grayskull das forças malignas comandadas pelo vilão Esqueleto.

He-Man e Gato Guerreiro
DA SÉRIE PARA AS TELAS

No início dos anos 80, a Mattel estava trabalhando em bonecos do filme Conan, o Bárbaro. Como o filme foi considerado muito violento para o público infantil pelos executivos da empresa, foi desenvolvida a série de bonecos "Masters of the Universe". Ao mesmo tempo, para alavancar a venda dos bonecos, foi encomendada à Filmation Studios uma série de desenho animado baseada nos conceitos desenvolvidos pela Mattel.
Assim, em 1983 foi lançada a série He-Man and the Masters of the Universe. A série utilizava a técnica de rotoscópio, assim como outros desenhos da Filmation (como Tarzan), em que os movimentos dos personagens eram desenhados sobre filmagens de atores. Quem assistiu às séries da Filmation podia ver semelhanças entre os movimentos dos personagens das séries.
She-ra
A série teve duas temporadas de 65 episódios cada, de 1983 a 1985. Em 1985 a Filmation passou a trabalhar outra série para o público infantil feminino, She-Ra, a princesa do poder, que teve 93 episódios em duas temporadas. He-Man teve participação especial em diversos episódios da série She-Ra.

HISTÓRIA SEGUNDO A SÉRIE


Como a série da Filmation foi lançada, as origens de He-man foram mudadas como segue. He-Man vive no planeta Eternia, um mundo aparentemente medieval, mas repleto de tecnologias avançadas. Etérnia também é repleto de seres mágicos. Enquanto o planeta é comandado pelo justo rei Randor, o vilão Esqueleto tenta dominar o castelo de Grayskull, e assim ter o controle de todo o universo, que é protegido por He-Man, nada menos que Adam, o príncipe filho de Randor.

Feiticeira
A guardiã do castelo Grayskull é a Feiticeira, que se transforma em águia, chamada Zoar, quando necessário. Aparentemente é ela quem concedeu os poderes de He-Man ao príncipe Adam, entretanto, em um episódio, são mostradas as duas espadas do poder, ou seja, Adam e sua irmã são escolhidos pelas espadas. Ela também é a mãe de Teela, adotada por Mentor. Há um episódio em que Mentor revela que He-man e Teela são irmãos! O que deixa a trama da série estranha, pois Teela teria que ser fruto de um caso de Randor com a Feiticeira.
He-man e Gorpo

Ao levantar a Espada do Poder e proferir: "Pelos poderes de Grayskull... Eu tenho a força!", o príncipe Adam torna-se He-Man, um poderoso bárbaro musculoso de pele bronzeada e com pouca roupa. Usando a mesma transformação, também transforma Pacato, seu tigre (de pelagem verde com listras laranjas) acovardado, no Gato Guerreiro, poderoso tigre de batalha com armadura.
Só que ninguém sabe que Adam é He-Man, e para manter tudo em segredo, Adam se faz de preguiçoso e covarde, o que causa raiva em Teela, capitã da guarda real, e desgosto em Randor.
Na verdade três pessoas conhecem o segredo de Adam: Gorpo, Mentor e Feiticeira (quarta exceção, obviamente, Pacato, pois apesar de tigre, tem raciocínio e pode falar). Posteriormente ficam sabendo do mesmo segredo Adora, sua irmã, espirito(ventania), o cavalo de Adora e Esperança da Luz, personagens do desenho She-Ra.

Esqueleto
O vilão Esqueleto, uma estranha combinação de cara de caveira com um corpo físico, tem sua base na Montanha da Serpente, que é uma montanha com uma cachoeira e uma enorme serpente esculpida em toda sua volta.
Por duas vezes, He-Man e Esqueleto tiveram que unir forças para enfrentar uma ameaça comum:
1) o terrível inimigo Semente do Mal (Evil-Seed);
2) o demônio extradimensional Sh'gora, ironicamente evocado pelo próprio Esqueleto. Ambos estes vilões ameaçavam destruir todos em Etérnia.

Mentor e He-man




SUPER PODERES

He-man tem vasta força sobre-humana, cujos limites variam de episódio para episódio. Ele também possui reflexos sobre-humanos, capaz de aparar raios com sua espada. Ele não é invulnerável, mas muito resistente, suportando condições nas quais muitos humanos cairiam. Como habilidades, é capaz de feitos acrobáticos, e é invencível na luta de espada e desarmada. Ele também é um excelente piloto nos estranhos veículos de Eternia. Como arma principal, ele detém a Espada do Poder (a qual nunca usa para matar). Ele usa uma couraça em forma de "X", feita de Korodite, metal Eterniano que aumenta sua fabulosa força.
A força de He-Man é impossível de ser medida, mas sabe-se que é gigantesca. Foi demonstrada em várias ocasiões, como em uma aparição na DC Comics onde He-Man consegue trocar socos com Superman. Na série animada, He-Man realiza feitos espetaculares como: destruir um diamante somente com as mãos; segurar uma avalanche sobre o corpo; se libertar sozinho de um sarcófago de Potânio, o "metal mais forte do Universo" do seriado; destrói uma parede de 12 metros de espessura com um simples soco; entre outros.
Aquático
OS VILÕES
Esqueleto
Maligna
Mandíbula
Homem-Fera
Aquático
Kobra Khan
Triclope
Webstor
Spike
Modulok
Multi-Garras
Lagartauro
Mal em Dobro
Semente do Mal


HERÓIS
Príncipe Adam / He-Man
Pacato / Gato Guerreiro 
Teela
Mentor
Feiticeira
Gorpo
Rainha Marlena e Rei Randor
Aríete
Stratos
Multi-Faces
Mekaneck
Abelhão
Fisto
Granamyr
Zodac