Depois de muito tempo, resolví criar esse blog com o objetivo único de falar sobre música, games, filmes, brinquedos, estilos e desenhos relacionados aos anos 80. O intuito principal é trazer de volta, um pouco de nostalgia para quem teve o privilégio de vivenciar esta antológica década, e para os que não tiveram essa honra, uma oportunidade de conhecer um pouco desta década que para muitos, foi a melhor do século passado em todos os aspectos. Espero que todos gostem desta viagem no tempo!!!
Telejogo foi um aparelho de videogame que fez sucesso no final da década de 70 e começo da década de 80. Era um aparelho simples, consistia basicamente de traços que subiam ou desciam para rebater um quadrado (bola), o controle era feito através de um dial (como o sintonizador de rádio). No Brasil ele foi comercializado em 1977 pela Philco/Ford.
A primeira geração do console, os jogos eram em preto e branco e a segunda geração chamada Telejogo II os jogos eram a cores.
O console telejogo era a cópia do console Pong, fabricado nos EUA. Futebol, Tenis e Paredão, eram os jogos disponíveis. O acabamento eram um detalhe a parte, com estrutura de madeira envernizada como os televisores da época.
TELEJOGO II
Depois do sucesso do telejogo, a Philco/Ford não perdeu tempo, e em 1978 lançou o Telejogo II.
Além dos 10 jogos desta versão (Hockey, Tenis, Paredão I, Paredão II, Basquete I, Basquete II, Futebol, Barreira, Tiro ao Alvo I, Tiro ao Alvo II), outro detalhe era os Joysticks, que eram controles ligados ao console, diferente da primeira versão, que o controle era no aparelho.
O acabamento era também em madeira (porém mais clara), dando um toque de luxo no aparelho. Outro ponto interessante é que apesar do console ser uma cópia do Pong (americano), o design era bem diferente do seu có-irmão, mostrando que o mercado de eletronicos no Brasil, tinham capacidade de concorrer o o mercado de produtos importados.
DADOS TÉCNICOS
Fabricante: Philco/Ford
Geração: 1ª geração
Lançamento 1977
CPU: GIMINI AY-3-8500 (MM57100N)
Controladores: Dial (semelhante a um seletor de rádio) ou Potenciometro de Fio
Sucessor: Telejogo II
O filme The Wraith - Aparição foi um dos filmes que marcaram a juventude dos anos 80, com alucinantes corridas de carro, belas garotas e muito rock'n´roll.
Podendo ser definido hoje como uma mistura de “Allien” com “Velozes e Furiosos" (embora possa ser uma comparação absurda), The Wraith – A Aparição (conforme narrado imponentemente na propaganda da sessão das dez do SBT) conta a história de uma gangue de arruaceiros que aposta corridas com seus carrões envenenados, e frequentemente trapaceando, acabam se apropriando dos carros dos perdedores. Tudo muda quando surge um novo corredor invocado, todo de preto, a bordo de um Dodge M4S também preto, e começa a detonar com a gangue, um por um, corrida por corrida.
Muito no filme tem que ser relevado, desde as interpretações sofríveis de Nick Cassavetes na pele do patético valentão Packard, os figurinos que parecem ter sido roubados do guarda-roupas do Cazuza, os bobos vilões e os penteados, claro. A mocinha Sherilyn Fenn também é fraquinha, mas os rapazes encontrarão em seus corações a vontade de perdoá-la. Em compensação, as cenas de ação, especialmente as corridas, bem coreografadas, impressionam até hoje, e o invocado piloto de preto não perdoa mesmo.
Praticamente todas as corridas em que ele se envolve terminam em grandes explosões. A trilha sonora também fazia bonito, indo desde Ozzy e Billy Idol até Bonnie Tyler e Motley Crüe. No meio dessa bagunça está Charlie Sheen, meio que atuando no piloto automático (ele estava filmando Platoon nos intervalos).
FICHA TÉCNICA
Título no Brasil: Wraith - A Aparição
Título Original: The Wraith
País de Origem: EUA
Gênero: Suspense
Tempo de Duração: 92 minutos
Ano de Lançamento: 1986
Kichute é um calçado, misto de tênis e chuteira, produzido no Brasil desde a década de 70 pela Alpargatas, teve seu ápice entre os anos de 1978 e 1985, quando suas vendas ultrapassaram 9 milhões de pares anuais.
Feito de lona e solado com cravos de borracha, todo ele preto, virou mania entre os meninos, pois era usado tanto para ir à escola quanto para a prática do futebol, ainda mais depois da conquista do Brasil da Copa do Mundo de 1970. Devido ao seu grande cadarço, era comum entrelaçá-lo na canela antes de amarrá-lo, ou mesmo dar voltas nele próprio, passando pelo solado.
Foram lançadas bolas de futebol de salão e de campo com a marca Kichute.
Com a entrada de modelos importados de tênis, suas vendas despencaram, mas o Kichute nunca deixou de ser produzido. Atualmente, devido ao revival dos anos 70 e 80 na moda, muitos estilistas famosos estão utilizando o Kichute em suas coleções.
A empresa queria um calçado para aproveitar a paixão futebolística que assolava o Brasil por conta do Bicampeonato Mundial de 1962. Em 15 de junho de 1970, durante a Copa do Mundo do México o Kichute foi lançado e não poderia ter sido em melhor hora. A seleção brasileira de futebol jogava por música e o Kichute vendia como água. O calçado, a princípio criado para atender as classes C e D, era barato e muito, mas muito resistente. Além da praticidade, o Kichute era feito de lona e tinha cravos que imitavam uma chuteira de verdade.
A partir daí o Kichute passaria a estar intimamente ligado ao futebol, para sua alegria e posterior desgraça. O empresário Ricardo Trancoso, hoje dono de uma loja de material esportivo em Campos, foi um dos que usaram o Kichute na infância, mas hoje afirma que o bom e velho calçado não teria vez perto dos tênis esportivos que dão muito mais conforto para o usuário. "As marcas estão muito modernas e ninguém quer usar um Kichute, além de ser desconfortável perto dos calçados de hoje não tem o mesmo apelo que as novas marcas têm, o conceito de durabilidade que o calçado oferecia hoje não faz mais sentido", conta.
Foi justamente uma concorrência desleal que derrubou as vendas do Kichute e o transformou em peça de museu. Por estar diretamente ligado ao futebol, os pais preferiam comprar um calçado que pudesse durar, já que na hora do recreio a brincadeira predileta era chutar de bola de couro a latas de leite, o negocio era chutar alguma coisa. O problema é que com as derrotas da Seleção Brasileira de Futebol em 1982, 1986 e 1990, a história de chutar alguma coisa foi ficando sem graça e as vendas do Kichute caíram com o futebol do Brasil.
O calçado que chegou a vender em 1978, quase 98 milhões de pares, o que dá a impressionante marca de 10% da população do Brasil na época, não vendeu nem 10 milhões de pares em todo o país. Quando o Brasil voltou a ganhar uma Copa do Mundo os tênis esportivos já haviam escrito o epitáfio do Kichute. "A performance dos esportivos é muito melhor do que a do Kichute e para quem usava o calçado o dia inteiro era meio desconfortável, alem de causar um chulé insuportável".
O KICHUTE E SEUS LAÇOS
Com certeza um dos maiores charmes do Kichute era a forma de se amarrar o cadarço. Nada dos nós mirabolantes que hoje estampam os All Stars, as formas de se amarrar o Kichute eram mais simples. Ou se amarrava o Kichute por baixo, com os cadarços passando por baixo do tênis ou amarravam os cadarços na canela. Conta a lenda que quem amarrava o cadarço por baixo eram os meninos que jogavam bola. E quem amarrava na canela não era muito bom com a bola nos pés. Como o Kichute possuía cravos de borracha maciça, altos, que imitavam os cravos de uma chuteira, passar o cadarço por baixo do calçado não trazia problema algum.
No dia 10 de setembro de 1966 Hanna-Barbera lançou mais um clássico dos desenhos animados baseado nos costumes da época, dessa vez o estúdio explorava com ironia duas modas da década de sessenta, os grupos de rock e os super-heróis, tratava-se da animação Os Impossíveis.
O programa era exibido na rede norte-americana CBS, junto com outra animação, o Frankenstein Jr. e durou 36 episódios.
Inicialmente, o nome seria The Incredibles, e os primeiros storyboards ainda mostram este título, mas acabou sendo mudado para The Impossibles.
A HISTÓRIA
O grupo que protagonizava a série era formado por Coil - O Homem Mola, Multi-Homem e Homem-Fluído, um trio de roqueiros integrantes de uma banda que esconde secretamente a identidade de um grupo de super-heróis. Quando existe alguma ameaça, a equipe entra em ação e se transforma numa trinca de super-heróis bem divertidos prontos para combater os vilões. O grupo se chamava "Os Impossíveis" tanto em sua versão roqueira como quando exibiam seus super-poderes contra o crime. Já O visual dos heróis antes da transformação era o das bandas da época - todos tinham o penteado "moderno" e movimentavam-se tal qual sua fonte de inspiração.
O trio de heróis cumpria com eficiência as ordens do chefe Big D, que os chamava sempre que um super-vilão surgia para perturbar a paz. O palco portátil onde tocavam se transformava no Impossicar, um veículo voador, e lá iam eles lutar contra os bandidos gritando a famosa frase: "Vamos nós...", que ficou mais conhecida ainda na dublagem brasileira.
NO BRASIL
As histórias em quadrinhos dos Impossíveis foram publicadas no Brasil em 1967 pela Editora Cruzeiro, no almanaque Heróis da TV, junto com outros personagens dos estúdios Hanna Barbera. Eram HQs produzidas pela editora norte-americana Gold Key.
Na versão brasileira o desenho teve a dublagem a cargo da AIC - São Paulo e o dublador Older Cazarré, famoso por seu personagem Dom Pixote, foi o dublador responsável pelo personagem Homem-Fluido.
Homem Mola
Homem Mola: Era o líder do grupo, possuía membros de mola o que aumenta sua mobilidade e alcance de suas mãos. Em sua guitarra ficava o comunicador utilizado pelo seu chefe para localizá-los (quase sempre durante seus shows).luie mergulho e uma masc.
Multi Homem
Multi Homem: Criava várias duplicatas de si mesmo, o que além de desorientar os vilões o auxiliava a atravessar pontes e acessar lugares altos, fazendo com que uma cópia subisse em cima da outra até atingir seu objetivo. Possuía um escudo com um grande “M” gravado e sempre dizia aos vilões “Você pegou todos...menos o original”.
Homem Fluido
Homem Fluido: Possuía a capacidade de transformar seu corpo em fluido facilitando seu acesso aos locais mais improváveis, seu traje de super-herói era uma roupa de mergulho e uma mascara, o que eram praticamente inúteis pois eram seus companheiros que saiam molhados.
O palco da banda se transforma em um carro que podia se converter em um barco, van ou submarino. Em 1979 houve uma tentativa de readaptação de “Os impossíveis” com o titulo “The Super Grobtrotters” porém o desenho não foi tão bem sucedido quanto o original e teve apenas 13 episódios.
FICHA TÉCNICA
Título Original: "The Impossibles "
Ano de Criação: 1967.
Criação: Hanna Barbera
Pais: EUA
Produção: Hanna Barbera
Os The B-52s é uma banda norte-americana de rock e new wave, formada em 1976, em Athens, por Kate Pierson (vocais), Cindy Wilson (vocais), Fred Schneider (vocais), Ricky Wilson (guitarra) e Keith Strickland (bateria).
HISTÓRIA
Nos primeiros três anos, os B-52s tocam inicialmente em clubes, sendo o mais conhecido o Max's Kansas City. Dada a sua falta de conhecimentos musicais, chegam a utilizar gravações de guitarras e percussão.
Em 1979 lançam o seu primeiro álbum The B-52s, marcado por ritmos de dança, humor e bizarria, do qual se destaca o tema "Rock Lobster" (Lagosta Rocker, ou Lagosta do Rock) .
O segundo álbum Wild Planet lançado em 1980, segue a mesma linha do anterior, com destaque para as faixas "Private Idaho" e "Give Me Back My Man".
Em 1981, lançam Party Mix, compilação com 6 faixas remixadas dos dois primeiros álbuns.
EP Mesopotamia (1982)
Em 1982, David Byrne, dos Talking Heads, trabalha como produtor com a banda mas, após algumas sessões fracassadas, lançam o EP Mesopotamia, que surge sem parte do humor característico do grupo.
Whammy!, o terceiro álbum dos B-52s, lançado em 1983, mostra o grupo com uma nova sonoridade, mais electrónica. Mesmo assim, o hit do álbum é "Legal Tender".
Em 1985, participam com grande sucesso do festival brasileiro Rock In Rio, no Rio de Janeiro. Foi seu maior público. Apesar do sucesso, foi a última aparição pública de Ricky Wilson com a banda. Ele faleceria de 12 de outubro daquele ano, vitimado por um câncer linfático, causado pela AIDS.
O álbum seguinte, Bouncing Off the Satellites, editado em 1986, é marcado pela morte de Ricky Wilson, poucos meses antes do seu lançamento. A banda ressente-se desta perda e ainda enfrenta o descaso da gravadora. Os hits desse álbum são "Summer Of Love" e "Girl From Ipanema Goes To Greenland".
Só em 1989 volta com um novo trabalho, Cosmic Thing, que se torna o álbum de maior sucesso comercial do grupo, com êxitos como "Love Shack", "Roam" e "Deadbeat Club".
Em 1992, Cindy Wilson, esgotada com as turnês do álbum anterior, abandona a banda, e é como trio que os B-52s lançam Good Stuff. Cindy junta-se novamente à banda em 1998, mas apenas para apoio da turnê da banda, na promoção do álbum de êxitos Time Capsule.
Em 2002, lançam somente nos EUA uma coletânea dupla, Nude On The Moon.
Em 2008, lançam um novo álbum, "Funplex", fazendo um certo sucesso que atrai novos fãs. A faixa-título tem boa aceitação na mídia, e, impulsionados pelo lançamento, fazem uma turnê que inclui a América Latina (Argentina, Brasil e Peru).
OUTROS TRABALHOS
Fred Schneider, paralelamente aos B-52s, edita um álbum a solo, em 1984, designado por Fred Schneider & the Shake Society. Esse álbum foi relançado em 1991, somente com o título de Fred Schneider, e trazia 5 faixas do álbum em versões remixadas.
Em 1996, Fred Schneider lança um segundo álbum solo, Just Fred.
Em 1990, Kate Pierson trabalha com Iggy Pop, fazendo os vocais da música Candy.
Em 1991, Kate Pierson trabalha com REM, fazendo vocais da música Shiny Happy People.
Em 1994, como BC-52's, participam em The Flintstones, elaborando o tema principal do filme de Steven Spielberg.
Em 1999, Kate Pierson se encontra com YUKI da banda japonesa Judy and Mary e começam a escrever letras juntas, iniciando o grupo NiNa. Dois singles foram lançados seguido por um album auto-intitulado NiNa.
Em 2003, Kate Pierson participa de um álbum com músicas não-lançadas de Paul McCartney e John Lennon, intitulado From A Window: Lost Songs of Lennon & McCartney. Kate participa do álbum com 4 músicas.
DISCOGRAFIA
The B-52s, (1979)
Wild Planet, (1980) Party Mix! (1981) remixes Mesopotamia (1982) EP Whammy!, (1983)
Bouncing Off the Satellites, (1986)
Cosmic Thing, (1989)
Good Stuff, (1992)
Funplex, (2008)
O programa domingo no parque era uma atração infantil dos anos 80 que era dirigido por Silvio Santos no domingo pela manhã no SBT. O programa surgiu na extinta TV Tupi em 1968, passando depois pela TV Record e depois passando pela antiga TVS (hoje SBT) e tendo 6 horas de duração. O programa foi exibido até 1986. Entre 1977 e 1978, o programa foi dirigido por Homero Salles. De 1978 a 1981, o diretor foi Gugu Liberato onde Gugu que era axistente de produção passou a dirigir o programa. Na época, séries como Mulher elétrica e Garoto Dínamo, Laboratório Ark II, e desenho como Marco e Super Presidente e claro que não poderia faltar o desenho principal "Pica Pau" que eram exibidos na programação.
Era o primeiro programa da grade dominical apresentado por Silvio Santos, que era uma gincana infanto-juvenil envolvendo duas escolas que valiam premiaçoes como brinquedos e até tênis (tênis Montreal), que foi o patrocinador oficial do programa por vários anos. Lembro-me que o Lombardi falava "Um patrocinio de tênis Montreal, porque voce é jovem".
Entre as atrações, a que mais fez sucesso era a brincadeira do foguete onde a criança que participava da prova entrava numa câmara com isolamento acústico onde deveria gritar apenas "sim" ou "não" logo após Silvio Santos propor trocas de produtos como boneca barbie por bicicleta BMX pantera, e era muito engraçado quando uma criança trocava um brinquedo bom por um sorvete por exemplo.
Tinham também as brincadeiras corrida de bebês, corrida de saco, balões na calça, cabo de guerra, concurso de dança.
As crianças ganhavam bonés com orelha do mickey e o distintivo do programa "clube do mickey" e tinha a brincadeira da latinha que saia uma flor, ou saia uma cobra.
O brinquedo Genius, fabricado pela Estrela foi o grande ícone dos anos 80.
Era a reprodução do Simon Says" (Siga o mestre), e era a grande febre das crianças que viveram a década de 80. A Disco e suas fortes luzes da pista de dança estavam em alta nos EUA, exatamente por isso, o SIMON ("Simon Says...") foi lançado no natal de 78, em uma casa noturna de New York, a inesquecível Studio 54, point Disco da cidade. Vários artistas da Disco apareciam na propaganda original, sempre dentro de uma casa noturna, jogando o Genius (na verdade, o Simon) e dançando Disco, e as luzes no ritmo da música... isso conquistou o público na época.
No Brasil o jogo só virou moda mesmo nos anos 80, já na fase technopop, sob o inexplicável nome de 'Genius', pela Estrela. Ele não exigia nenhum raciocínio lógico; apenas memória e um pouco de reflexo, mas escolheram esse nome, como naquelas traduções de títulos de filmes, que mudam completamente o sentido, talvez jogos como o Scotland Yard, War 1 e 2 ou Atari poderiam ser chamados de Genius, porque exigiam um pouco mais de raciocínio do jogador... Well, anyway, ele estourou na época, resolvemos abordar este inesquecível brinquedo dos anos 80, criar um jogo online para você poder curtir em casa, e o manual explicando o jogo, como já fizemos com o Atari.
O original Simon (EUA)
Os brinquedos da estrela sempre foram mais fracos do que os jogos da Grow, que investia numa linha aprenda brincando - e se preocupava bem mais com o desenvolvimento intelectual da criança. Não é à toa que fez menos sucesso comercial no Brasil, com excessão do War, que rendeu o jogo mais legal e emocionante dos anos 80 depois do Atari.
O Genius estourou no Brasil, e resolvemos abordar este inesquecível brinquedo dos anos 80, com um jogo online para você poder curtir em casa. Abaixo segue um manual explicando o jogo, seguindo as nossas lembranças dos mais inesquecíveis brinquedos dos anos 80, e com simulador, como já fizemos com o Atari.
Vamos àquelas curiosidades que você sempre teve sobre o Genius e não tinha para qual site perguntar...
TIPOS DE JOGO
1 - Siga a seqüência.
Modo para 1 jogador geralmente, o Genius faz uma seqüência e você deve repeti-la. Ele começa piscando uma luz. Você deve clicar sobre esta lente que piscou. Na seqüência ele piscará esta mesma lente, e piscará mais uma. Você clicar nas duas lentes que piscaram na mesma seqüência que o programa. Isso se repetirá até o limite de luzes na seqüência, que você seleciona em Habilidade, sendo o máximo de 31 (nível 4).
Se você errar uma luz na seqüência, ou demorar mais de 5 segundos para piscar a próxima, ele emitirá um som e terminará o jogo.Você pode também jogar com os amigos, se unindo contra o Genius ou competindo entre si.
2 - Crie a sua seqüência
Neste jogo, o Genius só da o primeiro sinal. Depois disso você que cria sua própria seqüência.
1 jogador: Coloque o seletor de Jogo em "2" e aperte o botão de partida. O Genius vai dar apenas o primeiro sinal. Então você repete o sinal dele, e já incrementa um sinal seu na seqüência.Não espere por mais um toque. Na seqüência, repita a primeira seqüência, os dois primeiros sinais e incrementa mais um seu. E assim por diante, até alcançar a maior seqüência possível.
Se você quiser saber qual foi o tamanho da seqüência é só clicar (clicar nada... que mania de computador... sorry), é só apertar o botão 'Mais Longo' e contar o número de sinais da última seqüência. Esta será a sua pontuação.
Se você conseguir 31 sinais, o Genius vai te dar os parabéns de uma forma singular. Vai dar 6 piscadas curtas. É o sinal que você completou todo o jogo. Você também pode jogar com 2 ou mais jogadores nesta modalidade, o que fica mais interessante e exige bastante atenção.
2 ou mais jogadores: O jogador 1 repete o primeiro sinal e adiciona um.O jogador 2 repete os dois primeiros e adiciona mais um, e assim por diante na seqüência, cada um repetindo a seqüência anterior e colocando mais um.
Se alguém errar, você pode começar de novo, apenas com os que não erraram até ficar só um, que será o ganhador... (apenas uma sugestão, não precisa ser seguida como regra...)
3: Escolha sua cor
Este tem que ser jogado coletivamente, seria totalmente sem graça jogar sozinho. Esse é um dos menos conhecidos modos de jogar, mas também é bem legal.
De 2 a 4 jogadores:
Coloque o seletor de Jogo em 3.
Cada jogador escolhe uma cor de lente e pressionará apenas a lente desta cor durante todo o jogo. Pressione o botão de partida. Pronto, agora o Genius vai dar o primeiro sinal. O jogador que escolheu esta cor, repete o sinal. O Genius repete os sinais como no Jogo 1, com a diferença que cada jogador pressiona apenas a cor que escolheu na seqüência.
Se alguém pressionar a sua cor, fora de hora, ou demorar mais de 5 segundos, o Genius emite um som e esta cor estará fora da próxima rodada. O Genius automaticamente começa um novo jogo, apenas com as cores restantes. Aí cada jogador que continua na partida clica suas cores, até ficar apenas uma cor, e aí quem ficar será o ganhador. Legal. E o Genius mais uma vez, vai dar os parabéns, com a seqüência de 6 sinais, mas desta vez apenas na cor do vencedor...
Para jogar em 3. Hum... você deve ter se perguntado: como jogar em 3 se o número de luzes é par e não múltiplo de 3. Well, well, well...
É simples. Comece o jogo. Quando o Genius piscar uma luz, não repita. Simplesmente esta cor, seguindo a lógica anterior, será eliminada, e a partir daí é só cada escolher sua cor das 3 restantes e começar a jogar...
2 jogadores? Ah não... 2 nem precisa, né? precisa? Well, tá bom vai... Cada jogador escolhe duas cores. Se errar, perde essa cor, e continua apenas com a cor restante. Quem ficar sozinho no jogo (com uma ou duas cores) é o ganhador...
Curtindo a Vida Adoidado (Ferris Bueller's Day Off) foi um filme de 1986 considerado o mestre dos filmes adolescentes da década de 80. O filme, cuja história trata de um jovem que, para aproveitar a vida, finge estar doente para matar aula junto com sua namorada e o melhor amigo, é visto pela crítica moderna como um clássico e um paradigma do cinema da década de 1980, notável por ser uma obra cinematográfica que o espectador não se cansa de rever, muito embora a maior parte das apreciações iniciais tenha sido negativa.
A interpretação de Matthew Broderick, escolhido pessoalmente por Hughes para o papel, e posteriormente indicado ao Globo de Ouro de 1987 na categoria de melhor ator em comédia / musical pelo seu trabalho, é atualmente aclamada por críticos, como o brasileiro Rubens Ewald Filho, que a têm como o melhor trabalho do ator.
Em 2006, a revista brasileira Veja, ao comentar o lançamento do DVD do filme, vinte anos após sua estreia, disse ser uma obra definitiva e insuperável no estilo, e que não envelheceu: todo o tempo festeja a alegria de viver, em cenas antológicas. Para Peter Reiher, as cenas de sala de aula justificam o preço do ingresso: fazem-no lembrar os tempos de escola, quando todos enfrentam aulas chatas e professores enfadonhos.
O ENREDO
A história do filme passa-se na cidade norte-americana de Chicago. Ferris Bueller é um jovem aluno do último ano do colegial e pretende faltar às aulas naquele dia de sol. Assim, finge estar doente, enganando os pais, mas não a irmã Jeanie (Jean/Shauna), que se revolta com o sucesso dos ardis do garoto.
Ferris prepara seu quarto para simular sua presença, e logo convoca seu melhor amigo, o hipocondríaco Cameron Frye, a buscá-lo em casa. Enquanto isto, o Diretor do colégio, Ed Rooney, telefona para a Srª Katie Bueller para comunicar a falta do filho. Ferris naquele ano, ao contrário de seu desejo de ganhar um carro, fora presenteado com um computador e, enquanto o Diretor vê em seu monitor (ecrã) as nove faltas do aluno, Ferris invade a máquina do colégio e as reduz para somente duas. A mãe confirma, entretanto, que o jovem estava realmente doente.
Junto a Cameron, consegue mais uma vez enganar o Diretor, desta vez, através de um telefonema dizendo que a avó de sua namorada, Sloane Peterson, havia falecido. Para irem buscá-la, entretanto, Ferris convence seu amigo a pegar a Ferrari do pai dele. O carro, dos anos 1960, foi restaurado e é a paixão do pai de Cameron, que revela ser preferida pelo pai mais que a esposa e ele próprio. Ante a resistência do amigo, pois o pai sabia de memória a quilometragem do automóvel, Ferris sugere que voltem para casa em marcha a ré o que, segundo ele, faria retroceder o marcador.
Assim, após se reunirem a Sloane, os três partem para o centro de Chicago, onde começa a série de aventuras. Guardando a Ferrari numa garagem pública, não percebem que dois garagistas decidem aproveitar a oportunidade para passearem em um carro tão especial. Dali, começam as aprontações de Ferris, que incluem fazer-se passar pelo "Rei da Salsicha de Chicago" e assim obterem uma mesa no exclusivo restaurante "Chez Quis", visita a museu (Art Institute of Chicago, onde Cameron parece se identificar com uma criança retratada por Georges-Pierre Seurat), ida a estádio de beisebol, ao Sears Tower e até a participação numa parada alemã, em que Ferris faz toda a cidade dançar ao som de Twist and Shout dos Beatles.
Enquanto isto, os alunos do colégio, acreditando que Ferris esteja muito doente, iniciam uma campanha de arrecadação de fundos para comprarem-lhe um novo rim. Em várias partes da cidade, não apenas do colégio, a notícia da doença do jovem se espalha, bem como a campanha "Save Ferris" (salve Ferris), que será lida em vários momentos do filme: numa imensa caixa d'água redonda, na porta do estádio de beisebol, no caderno de um aluno, etc.
Tudo isso faz com que sua irmã e o Diretor resolvam, cada um por si, desmascarar a farsa. O Diretor sai às ruas, tentando flagrar o gazeteiro em lugares frequentados por jovens e, fracassando, decide visitar o "doente" em sua casa. Ao tocar a campainha, uma gravação responde, como se Ferris estivesse em casa. Insistindo, Rooney percebe o truque e resolve invadir a residência, onde é atacado pelo cão de guarda. Quando a irmã vai para casa, entrando pela porta de frente, vê que Ferris tinha colocado um boneco sobre sua cama, e tenta telefonar para a mãe, no trabalho. Quando está falando, escuta ruídos na cozinha e, acreditando ser o irmão, desce para lá, dando de cara com o Diretor. Shauna, com o susto, dá-lhe um golpe na cabeça, e corre para seu quarto, ligando para a polícia mas, lá embaixo, Rooney vê seu carro sendo rebocado e sai – de modo que, quando a polícia atende ao chamado, acaba por levar a garota à delegacia por passar trotes.
Os três amigos encerram as brincadeiras e voltam à garagem, justo no momento em que o carro deles chega do passeio. A quilometragem, que imaginaram ser reduzida, estava três vezes maior que a originalmente marcada. Cameron fica em estado de choque e assim permanece por um bom tempo, sendo colocado pelo casal amigo numa cadeira, junto à piscina de sua casa, enquanto os outros dois se banham, imaginando como farão para solucionar o problema.
Na delegacia, Jean Bueller conhece um jovem delinquente (vivido por Charlie Sheen) e acabam se beijando. Os três amigos resolvem colocar o carro em marcha a ré, erguido pelo macaco, na garagem da casa. Cameron decide enfrentar o pai pela primeira vez na vida, ao perceberem que tal estratégia não dava resultado algum e o marcador permanecia parado. Chutando o carro, este se solta do macaco e cai na alta ribanceira dos fundos da casa, ficando totalmente destruído.
Ferris tem de voltar para casa correndo, a fim de chegar antes de seus pais. Tem início uma corrida entre sua irmã, seu pai e o diretor – com o desfecho que leva a concluir, mais uma vez, que o momento deve ser aproveitado, pois se é jovem apenas uma vez na vida.
FICHA TÉCNICA
Ferris Bueller's Day Off, 1986 • Direção: John Hughes • Roteiro: John Hughes • Gênero: Comédia • Origem: Estados Unidos • Duração: 102 minutos • Tipo: Longa-metragem
Sandra Cretu, Sandra Ann Lauer, ou somente Sandra, nascida em Saarbrücken (Alemanha) em 18 de Maio de 1962 foi umas das principais cantoras pop dos anos 80.
Sandra Ann Lauer nasceu na cidade alemã de Saarbrücken, perto da fronteira com a França. O pai, Robert Lauer, é francês, e sua mãe, Karin Lauer, é alemã. Sandra também teve um irmão mais velho, Gaston (falecido em 1995), que foi um paraplégico. Seu pai era dono de uma loja de vinhos em Saarbrücken e sua mãe trabalhava em uma loja de sapatos. Sandra mostrava um interesse precoce pela música e dança. Começou a aprender balé clássico aos 5 anos de idade e teve aulas contínuas por 10 anos. Quando ela tinha 10 anos, ganhou um violão e teve aulas com um professor.
Em 1975, aos treze anos, Sandra visitou uma competição em Saarbrücken, chamada "Young Star Festival", onde novos talentos para a indústria da música foram sondados. Ela não estava realmente fazendo parte do concurso, mas apenas sentada na platéia. Quando todos os candidatos terminaram suas apresentações e o júri estava discutindo os resultados, ela disse à mãe que tinha de ir ao banheiro público. Se levantou, caminhou até o palco, convenceu o DJ a colocar sobre a versão cover de uma canção de Olivia Newton-John, pegou o microfone e começou a cantar.
Ajudada pelo reconhecimento recém-adquirido, lançou o single "Andy Mein Freund", uma canção sobre um cachorro de estimação. O single, porém, foi mal posicionado nas paradas, dominadas pela disco music, e ela se retirou da cena musical por alguns anos.
Em 1979 Sandra juntou-se ao Arabesque, um grupo composto por Michaela Rosa e Vetter Jasmine. Com a banda um novo período na vida de Sandra começa. Pela primeira vez, ela estava longe de sua família, aparecendo no palco e em programas de TV em países estrangeiros, dando entrevistas, fotos, e cantando em shows. Arabesque se tornou bem sucedido, e no décimo nono aniversário de Sandra, ela era uma estrela. Arabesque foi particularmente popular no Japão. Também obtiveram um êxito no Top 10 na Alemanha, com "Marigot Bay", em 1981. Depois de nove álbuns, as diferenças de interesses musicais e o fim da popularidade acabou resultando o final do grupo.Sandra e Michael Cretu, estavam namorando, e se mudaram para Munique, onde Michael logo criou seu próprio estúdio, chamado "Data-Alpha", depois de uma canção de seu álbum solo Legionäre. Seu primeiro single juntos foi em 1984, "Japan Ist Weit", um cover da canção "Big in Japan", do Alphaville. A música conseguiu entrar em varias paradas, como o Top 20 Alemão e o Top 100 da Suiça.
A PRINCESINHA POP DOS ANOS 80
Sandra conseguiu um sucesso em 1985, com o single "(I'll Never Be) Maria Magdalena". Esta canção liderou as paradas em 41 países em todo o mundo, e alcançou o Top 10 em mais vinte países. Seu primeiro álbum, The Long Play (álbum) (1985), alcançou o número 12 em seu país de origem. Permaneceu no Top 20 alemão durante 16 semanas, enquanto na Suécia "Maria Madalena" passou quatro semanas no número um. No Brasil foi tema da novela Selva de Pedra, e permaneceu em número 1, nos charts locais, por mais de 15 semanas.
O seguinte single "In The Heat Of The Night" continuou o seu sucesso em todo o mundo, alcançando o número dois na Alemanha e os Top 5 na França e no Brasil. A música também ganhou o primeiro lugar no Festival de Música de Tóquio, em 1986.
Pouco depois do lançamento de The Long Play (álbum), Sandra se mudou para Londres por seis meses. Helena Shelen, uma instrutora de canto, que já havia trabalhado com artistas como George Michael e Paul Young ensinou inglês a Sandra. Nos fins de semana ela voltava para Munique para trabalhar em seu novo álbum.
Mirrors (Sandra) foi o segundo álbum de estúdio (lançado em Outubro de 1986) e reflete o contínuo desenvolvimento musical de Michael Cretu. Neste álbum, ele trabalhou mais como compositor e contou com cantores como Hubert Kemmler (que já era popular na Alemanha sob o nome de Hubert Kah). "Innocent Love" foi o primeiro dos quatro singles do álbum, entrando no Top 10 na França, enquanto o segundo single "Hi! Hi! Hi!" se tornava um sucesso no mundo inteiro. A balada "Loreen" foi o terceiro single, enquanto o electro-pop "Midnight Man" (com Michael Cretu cantando e aparecendo no vídeo da música) se tornou o quarto e último single do álbum.
Dois anos após sua estréia no mundo da música, em 1987, Sandra lança uma compilação de sucessos, Ten On One. Acompanhando a compilação, foi editada uma coleção de vídeos, dando aos fãs uma idéia de como era a vida privada e o dia-a-dia de Sandra. Sua versão de "Everlasting Love(Sandra)" foi um enorme sucesso, e pela primeira vez ela teve um sucesso na Billboard. O vídeo da música mostrou Sandra e um modelo masculino como diversos amantes de todas as épocas, como Adão e Eva, Bonnie e Clyde, Cleópatra e Marco António, entre outros. O segundo single do álbum, "Stop For a Minute", se tornou outro sucesso na Europa e foi escrito especialmente para a série de televisão alemã Tatort, onde ela apareceu cantando a música durante um dos episódios.
Em 7 de janeiro de 1988 Sandra se casou com Michael Cretu e mudou-se para a ilha espanhola de Ibiza. No mesmo ano, eles trabalharam em um novo álbum para Sandra. No mesmo ano lançaram Secret Land, afastando-se um pouco do Pop para um som mais misterioso e sedutor. Quatro singles foram lançados deste álbum. O primeiro single, "Heaven Can Wait (Sandra)" tornou-se um sucesso na França e na Alemanha, a faixa-título, "[[Secret Land]", se tornou o segundo single, entrando no Top 10 alemão. O terceiro single "We'll Be Together" foi outro hit no Top 10 alemão. "Around My Heart" foi o quarto single, atingiu o número 11 na Alemanha.
A versão remixada de Everlasting Love foi um hit nas paradas do Reino Unido (atingindo # 45), e também na Suécia, Filipinas, África do Sul, Brasil e Estados Unidos. Também nesse ano, Sandra partcipou do projeto "Artist United For Nature". Sandra hoje é casada com o cantor Thomas Anders, ex vocalista da dupla alemã Modern Talking.
DISCOGRAFIA
1985 The Long Play (álbum) 1986 Mirrors 1987 Ten On One 1988 Everlasting Love 1988 Into A Secret Land 1990 Paintings In Yellow 1992 Close To Seven 1992 18 Greatest Hits 1995 Fading Shades 1999 My Favourites 2002 The Wheel of Time 2003 The Essential 2006 Reflections - The Reproduced Hits 2006 Secrets of Love 2007 Reflections - The Reproduced Hits (Special Edition) 2007 The Art of Love 2009 Back To Life
O Hotbit da Epcom (Grupo Sharp) e o Expert da Gradiente foram os dois representantes da linha MSX no Brasil. O Hotbit tinha o mesmo design da grande maioria dos MSX do mundo, tinha como periféricos de entrada o teclado, joystick e mouse, para saída tinha impressora, máquina de escrever eletrônica (como impressora), monitor, TV. Para entrada e saída: gravador cassete, disk-drive e modem. As dimensões eram 405x280x58mm, pesando 3,2Kg.
Gradiente Expert XP-800
Este equipamento, lançado em 1985, foi claramente inspirado em outro MSX, o National CF-3000. O Expert contava com o teclado separado da CPU. Entre seus periféricos estavam presentes o gravador de fita cassete, o monitor monocromático e um modem. Posteriormente foi lançada uma nova versão, a 1.1, com correções no teclado (acentuação), e tornou-se a mais popular de todas.
Uma nova versão, o Expert Plus (GPC-1), na cor preta, foi lançada em 1989, junto com o cartão de 80 colunas. No mesmo ano foi lançado também o Expert DD Plus, com um drive de disquete de 3 1/2 embutido no canto do gabinete. Apesar dos avanços, o Expert Plus/DD-Plus teve problemas de compatibilidade, mais pela falta de informação dos produtores de loaders de jogos, que não sabiam como carregar corretamente os seus jogos (apenas usando as páginas de RAM já comuns do Expert 1.1 e do Hotbit).
Na parte superior do Hotbit encontra-se uma fenda de inserção (slot número um) de cartuchos de programas, expansão de memória, periféricos, etc. Esse slot estava equipado com uma novidade em relação às máquinas que utilizavam cartuchos para a entrada de dados como os videogames e outros tipos de microcomputadores. Um dispositivo especial que imterrompia a corrente elétrica quando o cartucho era inserido no slot. Era comum usuários de videogame ter seus equipamentos danificados devido a um curto circuito provocado pela inserção de cartucho com o equipamento ligado à corrente elétrica. O interruptor temporário da fonte de alimentação do Hotbit permitia que o usuário colocasse os cartuchos no slot um sem ter que cair na rotina do liga-desliga característica desse tipo de equipamento. Na parte inferior encontra-se três chaves: a chave seletora de canal RF (canal 3 ou 4); chave seletora de tensão (120 ou 220 volts) e a chave P&B/cor, para escolher alta resolução (P&B) ou baixa resolução (cor).
Na parte posterior do micro encontram-se seis conectores: conector para impressora; gravador de áudio comum; áudio (saída de som); vídeo; TV (colorido ou P&B) e uma tomada auxiliar para ligar outro equipamento a rede de alimentação. Na parte frontal há dois conectores para joystick. Na lateral direita tem a chave liga/desliga e na lateral esquerda, o botão reset e um segundo slot para expansão.
Embora o Hotbit aceite cartuchos e cassete como memória auxiliar, podia trabalhar também com drives de 5 1/4 polegadas, dupla face e dupla densidade, podendo armazenar 360 Kbytes, isso apesar do padrão MSX ser o drive de 3,5 polegadas e capacidade de 720 Kbytes. Usando drive, era possível trabalhar com o sistema operacional MSX-DOS.
Entre os periféricos fornecidos pelo fabricante estavam o gravador HB-2400, o joystick HB-100, drive slim de 5 1/4 polegadas HB-6000 e o controlador de disco HB-3600. Através de um modem (HB-3000 ou HB-3001) podia acessar o Videotexto ou Cirandão. O Hotbit também podia usar periféricos da Gradiente (fabricante do Expert) e de outras empresas.
No Hotbit 1.0 e 1.1 predominava a cor branca e cinza, no modelo 1.2, lançado para compatibilizar a acentuação na ROM com o Expert da Gradiente, passou a ser totalmente na cor preta.
O teclado era do tipo máquina de escrever, possuia 73 teclas com suporte a gráficos e acentuação em português, além de 10 teclas programáveis (F1 até F10).
A conexão em vídeo podia se através de TV (usando um cabo RF do micro ao baloon, e este, na antena da TV) ou monitor (ligando os cabos de áudio e vídeo na parte posterior do micro). A resolução no modo texto era de 40 colunas por 24 linhas ou 32 colunas por 24 linhas. No modo gráfico a resolução era de 256x192 pixels com 16 cores. Utilizando uma expansão de 80 colunas era possível ampliar a capacidade da tela do monitor ou TV para 80 colunas de texto.
A Epcom/Sharp parou de fabricar o Hotbit em 1988.
Propaganda Revista Veja Jan/1986
ESPECIFICAÇOES TÉCNICAS
Fabricante: Epcom/Sharp País: Brasil Linha: MSX Compatibilidade: MSX-1 (National) Ano de lançamento: Nov/1985 Processador: Z 80A Clock: 3,58 MHz Memória RAM: 64 Kbytes, expansível para 512KB Memória ROM: 32 Kbytes
A Super Máquina (Knight Rider) foi uma série produzida por Glen A. Larson (que também fez outras séries como Galactica, Duro na Queda e Magnum) e produzida pela Universal Studios.
A série se iniciou em setembro de 1982 e se encerrou em maio de 1986, totalizando 4 temporadas e 84 episódios produzidos.
Sua primeira exibição no Brasil foi na TV Record, e em Portugal estreou na RTP. Estrelada por David Hasselhoff (como Michael Knight, um tipo de cavaleiro medieval mas nos dias atuais, que dirigia um carro com avançada tecnologia e personalidade própria, ganha a partir do desenvolvimento de uma inteligência artifical). Os episódios mostravam a luta contra o crime, com o mocinho equipado com as mais avançadas armas. "Eu queria fazer o Zorro (The Lone Ranger) com um carro" disse Larson, ou seja, um misto de ficção científica e faroeste.
A TRAMA
O ex-veterano do Vietnã e policial à paisana Michael Long, que sempre acreditou na capacidade do homem em saber diferenciar o bem e o mal, é seriamente ferido no rosto ao fazer uma emboscada. Ele é encontrado pelo milionário Wilton Knight, da Knight Foundation for Law and Government, que imediatamente o leva ao moderno centro médico da organização, salvando sua vida. O melhor cirurgião plástico do país é convocado para reconstruir um novo rosto para Michael. Um que não fosse seu próprio. Michael Long é declarado virtualmente morto e Wilton o arranja uma nova identidade. Seu novo nome agora é Michael Knight.
Enquanto Michael se recupera na Mansão Knight, os laboratórios da Knight Enterprises trabalham duro. Os cientistas correm contra o relógio para preparar um sensível, indestrutível e futurístico carro computadorizado para o novo Michael. E o tempo está correndo principalmente para o milionário Wilton que acorda todas os dias cada vez mais próximo da morte, mas sempre sonhando com a justiça para todos.
Finalmente o carro fica pronto. É o Knight 2000. Ele tem um computador falante, chamado K.I.T.T., que está sintonizado com um sensor implantado no cérebro de Michael. O carro faz coisas incríveis como assumir o controle se o motorista dormir no volante, quebrar e ultrapassar paredes e caminhões.
Esse carro vai ajudar o novo Michael em sua luta contra alguns dos mais notórios criminosos da década! Porque, com a morte do milionário Wilton, que sempre se dedicou a justiça, Michael assume a sua missão. E passa a contar com a relutante ajuda do amigo e assistente de longa data de Wilton, Devon Shire.
Para o mundo Michael Long e Wilton Knight estão mortos. Mas o ideal de justiça sobrevive, ainda mais forte. Michael e o Knight 2000 partem para as estradas, vivendo toda sorte de aventuras, em defesa dos inocentes, dos fracos e dos oprimidos. E em memória de Wilton Knight, o criador da Super Máquina.
CURIOSIDADES
A série foi um sucesso em todo o mundo, sendo apresentada em mais de 70 países.
Em termos de mercado, a série teve um retorno financeiro muito grande. No Brasil, a empresa de brinquedos Glasslite lançou uma linha completa de brinquedos sobre a série.
A série foi responsável pelo aumento das vendas do Pontiac Firebird Trans-Am (o carro da série), que andavam baixas nos modelos anteriores do carro. A série aproveitou o lançamento da nova geração (a quinta) em 1982 para lançar a série no mercado, visto que a Pontiac tinha contrato de exclusividade com os estúdios da Universal, que fazia a série.
A voz do K.I.T.T. era feita no idioma original (em inglês) pelo ator William Daniels, e dublada em português por Isaac Bardavid (famoso por emprestar a voz ao Wolverine no desenho e nos filmes dos X-Men, e ao Capitão Haddock no desenho Tintin). Na última temporada, a voz foi dublada por André Filho (que fez a voz de Christopher Reeve nos filmes do Superman).
O protagonista da série David Hasselhoff só conheceu o ator que interpretava a voz de K.I.T.T. seis meses após o início da série.
No Brasil, a série foi alvo de especulações e lendas acerca dos direitos de exclusividade para exibição da série. Uma das mais famosas diz que, na época, a Rede Globo se interessou na compra da série, mas a Universal só aceitava vender o pacote (a 1ª temporada completa e a 2ª em vias de ser produzida). Por causa do pacote, a Globo recusou a compra, achando que a série não cairia no gosto do público. De olho na compra, Sílvio Santos (que tinha participação na Rede Record de Televisão na época [meados dos anos 80), comprou a série em pacote logo depois da oferta feita à Globo, juntamente com um contrato de exclusividade com a Universal Studios em filmes e séries, e ganhou o direito de exibir a série. Primeiro na Rede Record, e posteriormente no SBT, quando Sílvio vendeu sua parte da Record para a Igreja Universal. A Globo chiou bastante na época, por ter sido preterida, e pelo horário inicial da série (aos domingos às 21 horas, que roubava quase 2/3 da audiência do Fantástico) mas diante do contrato de exclusividade assinado entre Sílvio e a Universal, a chiadeira da Globo cessou. Mas, como dizem, é apenas uma lenda.
Interior do K.I.T.T.
Em 1991, foi feito o longa A Supermáquina 2000 (Knight Rider 2000 no original), onde Michael Knight voltava a ativa após 10 anos afastado da Fundação, e instala a CPU de K.I.T.T. (que havia sido desmontado e desativado) em seu Chevy Bel Air 1957, mas o antigo chip de K.I.T.T. acabou parando na cabeça de uma policial. A Fundação prepara um novo carro, o Knight Industries Four Thousand (K.I.F.T. ou Indústrias Knight 4000, em portugês), que é um Pontiac Banshee vermelho ano 1988, onde posteriormente foi instalada a CPU de K.I.T.T.. Este longa passou no SBT, no Universal Channel, e na Rede Globo no Interncine. Destaque para o vilão Thomas J. Watts (interpretado por Mitch Pileggi, mais conhecido e aclamado como o agente Walter Skinner em Arquivo X).Neste filme o falecido ator James Doohan o Montgomery Scott de Jornada nas Estrelas fez uma ponta no filme.