DE VOLTA AOS ANOS 80

quinta-feira, 10 de maio de 2012

SCORPIONS


Scorpions é uma banda de heavy metal e hard rock originária de Hanôver (Alemanha) fundada em 1965, sendo a primeira banda de hard rock formada no país germânico e venderam cerca de 100 milhões de álbuns mundialmente. No início eram chamadas de Nameless (aqueles sem nomes), depois passou para The Scorpions até o final de 1969, depois foram chamados simplesmente de Scorpions.


O primeiro álbum da banda foi o LP Lonesome Crow de 1972, com os irmãos Schenker nas guitarras. No ano seguinte, Michael Schenker deixa a banda e foi substituído pelo guitarrista Uli Jon Roth , para gravar álbuns seguintes da banda Fly to the Rainbow, em 1974, In Trance em 1975 , Virgin Killer  em 1976 e Taken by Force em 1977. O som da banda no início dos anos 70 era um hard rock/heavy metal, com nuances de rock psicodélico e vocais fortes, e o som mais estridente e pesado do que as obras posteriores, já inclinados a uma corrente mais comercial. O último trabalho com Uli Jon Roth era foi o álbum ao vivo Tokyo Tapes de 1978.

Após a saída de Roth, vem outro jovem alemão Matthias Jabs para ser guitarrista, quando começa o caminho da banda para o mercado dos EUA. O grupo grava uma seqüência de discos que mantiveram seu nome entre os maiores da época: Lovedrive (1979), Animal Magnetism (1980) e Blackout (1982). Porém, seria o próximo trabalho (Love at First Sting, de 1984), que conquistaria uma quantia considerável de fãs com os hits Rock You Like a Hurricane, Big City Nights e a balada Still Loving You. O disco ao vivo World Wide Live sai no ano seguinte e o grupo fica quase quatro anos sem lançar material inédito. Em janeiro de 1985 os Scorpions se apresentaram na primeira edição do festival Rock in Rio, ao lado de outras bandas como AC/DC, Iron Maiden, Queen, Whitesnake e Yes e de Ozzy Osbourne entre outras.


Somente em 1988, Savage Amusement chegou às lojas e também foi muito bem recebido. No início da década de 1990, tiveram êxito com o álbum Crazy World e a canção "Wind of Change", inspirado nas mudanças político-sociais ocorridas no Leste Europeu e também no fim da Guerra Fria. Além de "Wind of Change", Crazy World trazia "Tease Me, Please Me", "Don't Believe Her", "Send Me an Angel" e "Hit Between the Eyes" que virou tema do filme Freejack estrelado pelo cantor Mick Jagger. Foi o primeiro grupo ocidental a tocar na Rússia após a extinção da União Soviética e, em 21 de julho de 1990 foram convidados a participar no espetáculo de Roger Waters, The Wall in Berlin, juntamente com outros convidados como Van Morrison e Bryan Adams.

Em 1992, sofrem uma baixa inesperada: Francis Buchholz resolve sair da banda e é substituído por Ralph Rieckermann, músico de conservatório e que também fazia trilhas sonoras de filmes. Em 1993, lançam o álbum Face the Heat, que trazia a canção "Under the Same Sun" como o seu principal sucesso. O terceiro álbum ao vivo da carreira, Live Bites sai em 1995, e Pure Instinct é lançado em 1996, tendo Curt Cress como baterista. Herman Rarebell decide deixar a banda e abrir uma gravadora em Monte Carlo, chamada Monaco Records, com apoio do príncipe Albert de Mônaco. James Kottak torna-se o novo baterista dos Scorpions.


Gravam um álbum experimental chamado Eye II Eye em 1999. Como o álbum não foi bem aceito pelos fãs e pela crítica, os Scorpions resolvem explorar outros caminhos. O próximo passo da banda se tratou de algo totalmente inédito: a gravação de um álbum com a Orquestra Filarmônica de Berlim, uma das mais conceituadas do mundo. Intitulado de Moment of Glory e lançado em 2000, esse álbum traz faixas como "Still Loving You", "Hurricane 2000" (uma nova versão de Rock You Like a Hurricane) e Deadly Sting Suite (um misto das músicas Crossfire, He's a Woman, She's a Man e Dynamite), entre outras, com novos arranjos orquestrados e que renderam o DVD Moment of Glory, gravado ao vivo em Hannover, na Alemanha. 

A criação dos arranjos e a regência da orquestra ficou a cargo do austríaco Christian Kolonovitz. Em 2001, Christian Kolonovitz repete a dose e rearranja outras canções para o projeto intitulado Acoustica. As apresentações acústicas, registradas no Convento do Beato, em Portugal, fizeram tanto sucesso quanto o trabalho anterior. Tiveram ainda o reforço de alguns músicos contratados, como o percussionista chileno Mario Argandona, para que as versões mais intimistas, executadas apenas com violão, soassem melhor. Entre os músicos de apoio, ainda havia a violoncelista romena Ariana Arcu; Johan Daansen, no terceiro violão; Hille Bemelmans, Liv Van Aelst e Kristel Van Craen, nos vocais de apoio; além do próprio Christian Kolonovitz, no piano e órgão Hammond.

Em 2004, lançam o álbum Unbreakable, que era aguardado com grande expectativa pelos fãs, pois havia 5 anos desde Eye to Eye que um álbum contendo canções inéditas não era lançado. O trabalho foi bem recebido pelos fãs. Com o álbum Unbreakable também foi apresentado o novo baixista da banda: Pawel Maciwoda, que substituiu Ralph Rieckermann, que deixou a banda um pouco antes das gravações de Unbreakable. A banda incluiu o Brasil na turnê Unbreakable e fizeram três shows no país em 2005. Os músicos apresentaram sucessos como Wind of Change, Rock You Like a Hurricane e New Generation, sendo esta última sua música de trabalho da turnê. O décimo sexto álbum de estúdio da banda, intitulado Humanity: Hour I, foi lançado na segunda quinzena de maio de 2007. Em 2008 estiveram novamente no Brasil, numa rápida passagem.

FIM DA CARREIRA

No dia 24 de janeiro de 2010, a banda anunciou que encerraria a carreira e que realizaria sua última turnê, com o álbum Sting in the Tail, que foi lançado no dia 19 de março de 2010. Assim como o início de sua última turnê previsto para ser iniciada em maio de 2010 e atravessar o mundo por "mais uns anos".
O vocalista da banda, Klaus Meine, destacou que a carreira será encerrada com um álbum de forte impacto e uma turnê que classificou como "espetacular".

DISCOGRAFIA
1972 - Lonesome Crow
1974 - Fly to the Rainbow
1975 - In Trance
1976 - Virgin Killer
1977 - Taken by Force
1978 - Tokyo Tapes
1979 - Lovedrive
1980 - Animal Magnetism
1985 - World Wide Live
1982 - Blackout
1984 - Love at First Sting
1988 - Savage Amusement
1990 - Crazy World
1993 - Face the Heat
1995 - Live Bites
1996 - Pure Instinct
1999 - Eye II Eye
2000 - Moment of Glory
2001 - Acoustica
2004 - Unbreakable
2007 - Humanity: Hour I
2010 - Sting in the Tail
2011 - Comeblack
2011 -  Live 2011: Get Your Sting & Blackout



sexta-feira, 4 de maio de 2012

OS GATÕES (1979)


Os Gatões (The Dukes of Hazzard) em inglês, foi uma série americana exibida originalmente de 1979 a 1984, mais precisamente em 26 de Janeiro de 1979. Criado por Gy Waldron, era protagonizada por Tom Wopat (Luke Duke) e John Schneider (Bo Duke).
A série se passava no Condado de Hazzard, uma cidadezinha do interior do estado da Geórgia, em que o Tio Jesse (Denver Pyle), tinha um rancho, em que sua principal atividade era a produção e comercialização de uísque clandestino (o famoso "moonshine"). Com a ajuda de seus sobrinhos Bo Duke e seu primo Luke Duke, eles faziam a entrega e a distribuição da bebida, até um dia em que eles foram apanhados pela polícia. 
Como eles eram primários e de bons antecedentes, eles contaram com a ajuda do Tio Jesse, e fizeram um acordo com o governo para impedir que os primos respondessem a um processo, e fossem para a prisão.

O acordo previa que eles não podiam ser novamente apanhados com qualquer prova pelos quais eles foram anteriormente acusados. Ou seja, como eles foram apanhados transportando bebida ilegal, não podiam ser apanhados novamente fabricando e comercializando uísque clandestino. E também não poderiam portar armas de fogo. O desrespeito a qualquer cláusula desse acordo poderia colocar os primos novamente na prisão, e a consequente reabertura do processo contra eles. Como a família Duke esteve sempre ligada à tradição de fabricar uísque clandestino, tanto o Tio Jesse, como os primos Bo e Luke foram obrigados a continuar no negócio que sempre gerou renda para os ancestrais nos últimos 200 anos.

A série pode era marcada pelo carro o General Lee que é Dodge Charger RT 1969 que foi cedido por John Schneider, que interpretava o Bo da série. 
O carro não abria as portas e era obrigado a entrar pela janela ele protagonizava grandes fugas com a polícia pois Luke e Bo eram excelentes pilotos de "fuga", falando sobre eles, são os protagonistas da série, Luke e Bo são primos e podem ser considerados os "Robin Hoods" de Hazzard local onde se passa toda a série. E outra característica de Luke e Bo que eles são bem mulherengos pois como eles dizem "...se mulheres fossem aves sairiamos até com urubus..." .

Falando em Hazzard é aquela cidade clássica do interior americano onde tem um xerife "Rosco Coltrane" corrupto e sempre tenta arrumar um jeito de pegar Luke e Bo mas sempre leva a pior e como não poderia faltar tem aquele todo poderoso chefe da cidade o Chefe Hogg que mandava em Rosco Coltrane porque a gente pode partir do princípio se o Xerife Rosco é o dono do "Condado" o Chefe Hogg era o dono de Rosco e Hogg tinha sempre seus planos prejudicados por Luke e Bo e Hogg sempre tinha um plano sujo para pegar Luke e Bo e ganhar dinheiro fácil sem se importar com nada. Hogg era dono do ninho do Javali que pode ser considerado o lugar mais "ensebado" de Hazzard, pois era frequentado por toda a ellite de Hazzard, era cobrado um dolar pra se entrar seria um tipo de couvert artístico.

O Chefe Hogg sempre comia no Ninho do Javali pois sua esposa Lulu era uma péssima cozinheira e o café da manhã de Hogg era café e figado cru, ainda bem que ele não molha o café. 
Ainda os Dukes de Hazzard nome original e como é conhecido nos EUA não estavam sozinhos eles tinham ajuda de algumas pessoas uma delas era o Tio Jesse que é um senhor aparentemente inofensivo pois ele é um fabricante de bebida ilegal, é um homem muito religioso que é estudado mas xinga quando está irritado, Bo e Luke tomam café com o Tio Jesse somente aos sábados nos outros dias eles tomam café com cerveja na garagem.
Não poderiamos esqeucer de Daisy um outro destaque da série ela é prima de Luke e Bo, pois ela dirige muito bem e atira melhor ainda como diz o narrador na série que ela dirige como Richard Petty e atira como Annie Oakley e sabe todas as letras de Dolly Parton e Daisy trabalha no Ninho do Javali como garçonete e Daisy pode ser considerada uma atração a parte, não somente pelo seus curtissimos shorts e sim como ela tratava os clientes mais abusados pois ela não tem medo de enfrentar ninguém e com seu charme ela sempre ajuda Luke e Bo a atrapalharem os planos de Hogg e Coltrane.

Ainda tem Cooter "Maluco" Davenport que é um dono de um ferro velho de carros que sempre ajuda Luke e Bo principalmente se é pra tramarem alguma coisa contra o Rosco e Hogg, além de contarem com a ajuda dos amigos de Cooter como Dobro Doofacilitaria e muito.lin, e o velho Brodie, em um dos episódios da série eles saem em quatros carros fazendo bagunça na estrada indo atrás de estragarem os planos de Rosco e o detalhe que todos eles tinham rádios amadores e cada um poderia ir pra um canto pra executarem o plano contra Rosco onde facilitaria e muito.
O FILME
Em Setembro de 2005 foi lançado um filme chamado "Os Gatões, Uma Nova Balada", estrelado por Jessica Simpson (Daisy Duke), Johnny Knoxville (Luke Duke) e Seann William Scott (Bo Duke).

FICHA TÉCNICA

Título original: "Os Dukes de Hazzard "
7 temporadas - 1979 -1985, EUA
Elenco:
Tom Wopat - Luke
John Schneider - Bo
Catherine Bach- Daisy
Denver Pyle- Tio Jesse
James Best- Rosco Coltrane
Sorrell Booke- Chefe Hogg
Ben Jones- Cooter Davenport
Waylon Jennings- The Balladeer
Criador : Gy Waldron
Direcao : Rod Amateau
Producao Executiva : Paul R. Picard
Escrito por : Gy Waldron
Produzido por : Warner Bros e Lou-Step 
Emissora : Exibido no Brasil pela Rede Globo e Warner Channel



terça-feira, 1 de maio de 2012

WAR


WAR é um jogo de tabuleiro que fez muito sucesso na década de 80. Foi o primeiro jogo lançado pela empresa de brinquedos Grow no Brasil, no ano de 1972, baseado no jogo francês La Conquête du Monde, com algumas modificações e com a finalidade de atingir o público adulto, mas se tornou tão popular que acabou sendo um sucesso também entre crianças e adolescentes. 


AS REGRAS 

O jogo é disputado por até 6 jogadores com um mapa do mundo dividido em 6 regiões (Europa, Ásia, África, América do Norte, América do Sul e Oceania). Cada jogador recebe uma carta com um determinado objetivo e quem completar primeiro o seu e declará-lo cumprido é o vencedor.
É disputado em rodadas, nas quais os participantes colocam exércitos (as bolinhas menores, vistas nas imagens abaixo) e atacam outros oponentes.
Uma partida pode durar várias horas, com disputas, regidas pela estratégia dos jogadores e pela sorte lançada pelos dados.
Conta também com a sorte, pois nos momentos de ataque, os dados são lançados e quem tirar a maior pontuação vai eliminando o exército de seu adversário, invadindo o território ou defendendo-o.

War anos 80
Na década de 80 a febre do jogo foi tanta que a Grow decidiu lançar o WAR-II, com regras um pouco mais complexas do que o jogo clássico, o  WAR-II  introduz novos elementos, como combate aéreo, centros estratégicos, espionagem, mais objetivos, dando mais alternativas estratégicas e nova dinâmica ao jogo. É recomendado para jogadores a partir de 12 anos.
O ataque aéreo surgiu da necessidade de diminuir um pouco as pilhas enormes que inevitavelmente se formam quando jogadores experientes jogam entre si tornando o jogo infindável.
WAR-II apresenta um território a mais que a versão anterior, Cuba e alterações no remanejamento dos territórios.

War-II
WAR IMPÉRIO ROMANO - Esta é a edição mais recente do jogo War, lançada em julho de 2007 pela Grow em comemoração ao 35 anos de lançamento do original. Ela utiliza um tabuleiro composto de províncias e domínios do antigo Império Romano, em torno do mar Mediterrâneo, retratando a época de sua máxima expansão (ano 140 d.C.), com territórios tanto na Europa, como na África e na Ásia. Ao invés de utilizar tanques e exércitos, esta edição oferece legiões (exércitos), que são compostas por legionários (uma legião), cavaleiros (três legiões) e catapultas (dez legiões) como peças para os jogadores. As províncias têm o nome escrito em latim e as regiões estão denominadas em português.

War Império Romano
No War Júnior, desenhado para 2 a 4 jogadores, não há cartas (e portanto não há trocas); não há nenhuma vantagem específica em ter o controle de um continente (exceto para cumprir objetivos); a cada rodada os jogadores recebem exatamente três novos exércitos, independentemente de quantos territórios tenham; e há um sistema alternativo de ataque a territórios ("mísseis") que independe da existência de exércitos atacantes, e é limitado pela distância geométrica (definida com a ajuda de uma espécie de compasso de cartolina) em vez de por fronteiras geográficas. As mudanças de regras tornam o jogo mais rápido e mais fácil de aprender do que a versão clássica, oferecem algumas novas estratégias e novas táticas, mas ainda deixam o jogo profundamente dependente da sorte.

War Junior
Criada por um designer carioca a versão não oficial do jogo denominada War in Rio, procurava tratar da realidade da cidade do Rio de Janeiro, substituindo o mapa mundial pelo mapa do Rio de Janeiro, os territários tradicionais por bairros e favelas cariocas, e os exercitos sem nome por facções criminosas ligadas ao tráfico de drogas, por milícias e pelo Bope. O jogo teve repercussão na mídia e causou polêmica. Apesar disto foram publicadas apenas algumas fotos do trabalho do designer, que afirmou que o objetivo não era a comercialização do produto ou fazer apologia ao crime organizado.

VERSÃO NÃO OFICIAL

Criada por um designer carioca a versão não oficial do jogo denominada War in Rio, procurava tratar da realidade da cidade do Rio de Janeiro, substituindo o mapa mundial pelo mapa do Rio de Janeiro, os territários tradicionais por bairros e favelas cariocas, e os exercitos sem nome por facções criminosas ligadas ao tráfico de drogas, por milícias e pelo Bope. O jogo teve repercussão na mídia e causou polêmica. Apesar disto foram publicadas apenas algumas fotos do trabalho do designer, que afirmou que o objetivo não era a comercialização do produto ou fazer apologia ao crime organizado.

War In Rio