DE VOLTA AOS ANOS 80

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

TEARS FOR FEARS


Curt Smith e Roland Orzabal
O Tears for Fears foi umas das mais adoradas bandas pop britânicas que fizeram sucesso na década de 80, após a onda new wave. Era formada por Roland Orzabal (vocal/guitarra), além de ser o principal compositor e Curt Smith (vocal/baixo), Ian Stanley (teclados) e Manny Elias (bateria). Oriundos da cidade de Bath, no interior da Inglaterra, antes de formar a banda, Roland Orzabal e Curt Smith fazia parte da banda Graduate, que misturava rock com vários elementos, isso ainda na década de 70. O Tears For Fears  se destacou pela versatilidade de temas usados em suas canções, pelo detalhismo e pela vigorosa utilização do sintetizador. Venderam mais de vinte milhões de discos e obtiveram vários discos de ouro e de platina. 
The Hurting (1981), pirmeiro álbum
A banda lançou o primeiro álbum "The Hurting" em 1981, obtendo alguns sucessos na parada inglesa, como Pale Shelter, Mad World (esta alcançou o 3º lugar no reino unido), The Hurting e Change (hit top 40 na Austrália, Canadá, Irlanda, Itália, Holanda e África do Sul). O disco tinha um estilo techno e até mesmo gótico, com letras depressivas refletindo um sofrimento emocional e onde se encontra com mais vigor a teoria do Grito Primal do psicanalista Arthur Janov, que deu origem ao nome da banda. No final de 1983, a banda lançou um single, " The Way You Are ", denominado como um "paliativo" enquanto trabalhava no seu segundo álbum. O single foi um hit Top 30 no Reino Unido, mas não chegou perto de combinar o sucesso dos hits do primeiro álbum, e só entraria no sétimo álbum (uma coletânea de lado B) que veremos mais a frente. Contudo, o álbum de maior sucesso e considerado a obra máxima do grupo é Songs From The Big Chair (1985). O disco viria a vender mais de 10 milhões de cópias, e sucessos como "Everybody Wants to Rule The World" e "Shout" (ambas atingindo o 1º lugar nas paradas americanas) e "Head Over Heels" (3º lugar).

Seeds Of Love (1989)
O grupo sairia em turnê para só depois de quatro anos lançarem outro álbum, mais pop (e sem a influência psicanalista vista no início) ainda do que os anteriores, chamado Seeds Of Love (1989). Hits como "Sowing the Seeds of Love", "Advice for the Young at Heart" e principalmente a balada "Woman in Chains" (um hit Top 40 no Reino Unido, no Canadá, França , Irlanda, Itália, Holanda, Suécia e os EUA), em que Phil Collins tocava bateria e lançando a cantora Oleta Adams, (antes desconhecida). Este trabalho, considerado por muitos fãs como o melhor, traz elementos de jazz e soul, clara influência de Oleta Adams, sobretudo nas canções "Badman's Song" e "Standing on the Corner of the Third World", encorpando e amadurecendo o bom trabalho feito no álbum anterior (Songs From The Big
Chair).
Coletânea Tears Roll Down (1992)
Devido a inúmeras  divergências  entre Roland e Curt, com relação ao andamento do grupo, e como cada vez Curt participa menos na composição e nos vocais, a dupla se separa e, através de uma decisão judicial, Roland pode seguir com o nome da dupla. Logo após, é lançada a coletânea Tears Roll Down (Greatest Hits 1982-1992).
Com o nome da banda em seu poder, Roland lança o álbum Elemental (1993), que ainda conseguiu relativo sucesso com "Break it Down Again" (Top 20 no Reino Unido, Canadá, França e Itália), e depois seguem-se ainda Raoul and the Kings of Spain (1995), e ainda mantendo o nome Tears for Fears, lança o sétimo álbum Saturnine Martial & Lunatic (1996) sendo este um "B-Side" (uma coletânea de labo B). Curt Smith em carreira solo, lança o fracassado Soul on Board (1993) e o Mayfield (1998).
Com as fracas vendas do último disco, Roland lança em carreira solo o álbum Tomcats Screaming Outside, em 2001.

Everybody Loves a Happy Ending (2004)
Depois de quaze 15 anos separados (não gravam juntos desde 1989), Orzabal e Smith anunciam a volta do Tears for Fears e lançam Everybody Loves a Happy Ending (2004) com o single "Closest Thing To Heaven". O clipe promocional para o single foi uma fantasia colorida que contou com atriz Brittany Murphy andando em um balão de ar quente.
                                                                    DISCOGRAFIA

The Hurting (1983)
Songs From The Big Chair (1985)
Seeds Of Love (1989)
Tears Roll Down - Greatest Hits (1992)
Elemental (1993)
Raoul And Kings Of Spain (1995)
Saturnine Martial & Lunatic (1996)
Everybody Loves a Happy Ending (2004)
Secret World - Ao Vivo (2006)



sábado, 27 de novembro de 2010

CAÇA FANTASMAS (1984)


Os Caça Fantasmas é uma comédia de ficção cientifica de 1984, que conta a história de três excêntricos parapsicólogos de Nova York que após perderem seus empregos na Universidade Columbia, começam seu próprio negócio de investigação e captura de fantasmas, chamado Ghostbusrters.


No início, a empresa só tem dívidas e nenhum cliente e depende do talento de cada um para sobreviver: Dr. Egon Spengler (Harold Ramis) é um inteligente cientista, Dr. Raymond Ray Stantz (Dan Aykroyd) é metalúrgico e um especialista em paranormalidade e Dr. Peter Venkman (Bill Murray), embora seja um tremendo charlatão, tem charme para o trabalho! E sua secretária Janine (Annie Potts) que é apaixonada por Egon.


Esperançosos para que a empresa dê certo, eles não desistem, mesmo acumulando dívidas, até que surge sua primeira cliente Dana Barrett (Sigourney Weaver), uma violoncelista que estava tendo problemas em seu apartamento. Parecia que um demônio chamado Zuul havia invadido sua geladeira. Venkman decide investigar o fato e acompanha Dana até seu apartamento. A primeiro momento ele não encontra nenhuma entidade no local e aproveita o tempo para jogar seu charme em cima de Dana, mas não consegue conquistá-la.


No dia seguinte, um gerente de Hotel pede a ajuda deles para capturar um fantasma comilão e estranho (Geléia). É nesse momento que o equipamento dos Caça Fantasmas é testado, após muita confusão eles conseguem capturar o fantasma e comprovam que o equipamento funciona. Surgem então diversas aparições de fantasmas em Nova York e eles são sempre chamados e assim, ganham prestígio e reconhecimento através da mídia. Eles ficam tão sobrecarregados de trabalho que contratam Winston Zeddmore (Ernie Hudson), que nada sabe de assuntos paranormais mas quer um emprego que pague bem.


Continuando com a investigação sobre o demônio Zuul, eles descobrem que ele foi um tipo de deus adorado pelos hititas há 6000 a.C. e que hoje serve a Gozer, um demônio que queria destruir Nova York. Um portal é aberto e os Caça-Fantasmas precisam impedir que Gozer cumpra seu plano. Eles localizam o portal no terraço do prédio Shandor e lá começam a batalha! Gozer precisa se materializar e usa a energia dos pensamentos dos Caça Fantasmas. Sabendo disso, Egon pede para que todos deixem suas mentes vazias, mas Ray não consegue e pensa num conhecido mascote de uma empresa e surge então o Gigante de Marshmallow entre os prédios da cidade! A luta é dura e difícil, mas os Caça Fantasmas conseguem derrotar Gozer e libertar a cidade de Nova York desse demônio!

FICHA TECNICA

Título original: "Ghostbusters"
EUA, 1984, 101 minutos.

Bill Murray - Dr. Peter Venkman
Dan Aykroyd - Dr. Raymond Stantz
Harold Ramis - Dr. Egon Spengler
Sigourney Weaver - Dana Barrett / Zuul
Rick Moranis - Louis Tully / Vinz Clortho
Annie Potts - Janine Melnitz
William Atherton - Walter Peck
Ernie Hudson - Winston Zeddemore
David Margulies - Prefeito
Jennifer Runyon - Jennifer
Slavitza Jovan - Gozer
Larry King - Larry King
Ivan Ritman - Zuul / Geléia – vozes

Direção: Ivan Reitman
Produção: Ivan Reitman
Roteiro: Dan Aykroyd e Harold Ramis
Música: Elmer Bernstein
Fotografia: László Kovács
Desenho de Produção: John DeCuir
Direção de Arte: John DeCuir Jr. e John Jay Moore
Efeitos Especiais: Boss Film Studios / Entertainment Effects Group
Edição: David E. Blewitt e Sheldon Kahn
Figurino: Theoni V. Aldredge
Estúdio: Columbia Pictures Corporation / Black Rhino Productions
Distribuição: Columbia Pictures
Genêro: Comédia
Site Oficial: http://www.ghostbusters.com/



USA FOR AFRICA (1985)


USA for Africa (United Support of Artists for Africa), foi o nome sob o qual quarenta e cinco artistas norte-americanos, produzido e dirigido pelo produtor musical Quincy Jones e liderados por Harry Belafonte, Kenny Rogers, Michael Jackson e Lionel Richie, gravaram o compacto "We Are The World" em 1985 para angariar fundos para as vítimas da fome na Etiópia. A canção alcançou a primeira colocação na parada de sucessos dos Estados Unidos e do Reino Unido em abril daquele ano.
A vendagem atingiu 7 milhões de cópias só nos Estados Unidos, tornando-se um dos singles mais vendidos de todos os tempos.
A maioria dos lucros da empreitada foi para a USA for Africa Foundation, que os usou para ajudar as vítimas da fome e doenças na África, especialmente para a Etiópia; alguns críticos da ação alegam, entretanto, que o dinheiro arrecadado foi entregue aos governos (muitos dos quais militares) dos países afetados pela fome em vez da população final.

Michael Jackson
O USA for Africa também realizou um evento beneficente, Hands Across America, no qual aproximadamente 7 milhões de pessoas seguraram as mãos em uma corrente humana durante 15 minutos, num caminho que se espalhava pelos Estados Unidos. Os participantes pagaram 10 dólares para ingressar na fila. O dinheiro arrecadado também serviu para aliviar a fome e a falta de moradias na África.
As receitas combinadas da vendas de "We Are the World" e do evento "Hands Across America" totalizaram cerca de 100 milhões de dólares.

WE ARE THE WORLD

A canção foi composta por Michael Jackson e Lionel Richie, produzida por Quincy Jones e gravada em 28 de janeiro de 1985 no A&M Studios em Hollywood, Califórnia.
A gravação de uma apresentação ao vivo, feita em 13 de junho de 1985, foi lançada no DVD do Live Aid em 8 de novembro de 2004.
A sugestão veio de Harry Belafonte, inspirado pelo sucesso da Band Aid e seu compacto "Do They Know It's Christmas?" em 1984.
Bruce Springsteen e Al Jarreau
Para a gravação foi escolhido o mesmo dia da premiação American Music Awards, para assegurar que o maior número possível de artistas comparecesse. No total, participaram 45, inclusive Bob Geldof, que organizou o Band Aid no Reino Unido. Os vocais foram dividos entre 21 cantores, incluindo Richie, Jackson, Tina Turner, Bob Dylan e Bruce Springsteen.
Como era de se esperar, o compacto foi um grande sucesso, vendendo mais de 7,5 milhões de cópias só nos Estados Unidos, seguido por um álbum, USA for África: We Are The World, que vendeu mais 3 milhões, e que trazia músicas de outros artistas. O montante arrecadado com as gravações, um videoclipe e merchandising chegou a 50 milhões de dólares.

MÙSICOS PARTICIPANTES

Dan Aykroyd, Harry Belafonte, Lindsey Buckingham, Kim Carnes, Ray Charles, Bob Dylan
Sheila E., Bob Geldof, Daryl Hall, James Ingram, Jackie Jackson, LaToya Jackson, Marlon Jackson, Michael Jackson, Randy Jackson, Tito Jackson, Al Jarreau, Waylon Jennings, Billy Joel, Cyndi Lauper, Huey Lewis, Kenny Loggins, Bette Midler, Willie Nelson, John Oates, Jeffrey Osborne, Steve Perry, The Pointer Sisters, Lionel Richie, Smokey Robinson, ,Kenny Rogers, Diana Ross, Paul Simon, Bruce Springsteen, Tina Turner, Dionne Warwick, Stevie Wonder.


INSTRUMENTALISTAS

Michael Boddicker - sintetizadores, programação
Paulinho da Costa - percussão
Louis Johnson - baixo
Michael Omartian - teclados
Greg Phillinganes - teclados
John Robinson - bateria


sexta-feira, 26 de novembro de 2010

FERRORAMA


Lançado no começo dos anos 80 no Brasil pela manufatura de brinquedos Estrela, o Ferrorama, era um dos brinquedos mais completos da época. Com uma locomotiva elétrica, acompanhada de vagões em uma pista que variava de acordo com o modelo.
O modelo XP 100 foi o primeiro a ser lançado e obviamente era o modelo mais simples.
O com uma pista oval trazia dois vagões (o de carvão e o de carga), e a locomotiva com marcha-à-ré.
   
Ferrorama XP-100 (Modelo mais simples)
O modelo XP 200 apresentava um vagão a mais, que era o de combustível (amarelo com o símbolo da Shell), além de desvios e desengate automático de vagões. Pouca diferença do modelo XP 300, que apresentava como novidade uma pista um pouco maior que o XP 200.

Ferrorama XP-200
 Vamos ao XP 400, este com apenas dois vagões, o de carvão e um vagão de passageiros na cor azul com uma faixa branca na lateral. A pista agora conta com rampas e cancela, alem dos desvios.

Ferrorama XP-400
No modelo XP 500, locomotiva muito maior e mais envocada, com apenas um vagão de passageiros, a pista com um novo circuito tinha como grande novidade uma ponte. Mas sem sombra de dúvida o modelo mais completo desta serie era o XP 600, lançado um pouco depois. Uma nova locomotiva na cor vermelha com faróis que acendiam e duas velocidades, com um vagão de passageiros também na cor vermelha.

Ferrorama XP-500
 A pista apresentava vários pilares, com 25 curvas, três desvios e varias retas além de cancela e ponte. Mais duas séries foram lançadas pela Estrela. Os modelos XP 1100, XP 1200, XP 1300, XP1400 e XP 1500, que tinham poucas diferenças dos modelos anteriores. A principal novidade estava na locomotiva, agora com faróis e o som da Maria-fumaça.

Pista Ferrorama XP-200 Montada
A ultima série batizada de SL trazia os seguintes modelos: SL-2000, SL-3000, SL-4000, SL-5000 e SL-5000 “Beto Carreiro”, com traçados bem diferentes dos anteriores, pois tinham desvios duplos, cruzamento em X, casinha de som, vagão com containeres, e também um modelo com duas locomotivas (bem mais coloridas, assim como os vagões). Hoje em dia muitas são as pessoas (na maioria marmanjos com mais de 30 anos..rs) que colecionam o Ferrorama, para satisfazer um sonho de infância, ou simplesmente para trazer boas lembranças. Falando nisso, lembro muito bem o dia em que ganhei o meu Ferrorama XP 100, isso no começo dos anos 80. Uma alegria única e que esta viva em minha memória ate hoje. Acho que foi o brinquedo que mais marcou a geração de garotos dos anos 80.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

MIAMI VICE (1984)


Miami Vice é talvez o mais fiel retrato da TV norte-americana da década de 1980. Com seu estilo característico - violência em câmera lenta, clips de rock, o seriado tornou-se um grande sucesso nos EUA, chegando a influenciar até a vida real. O vestuário adotado pelo personagem Sonny - com blazers por sobre a camiseta -, por exemplo, virou moda entre os americanos. As vendas de meias caíram e os homens procuravam aparelhos de barbear que os deixassem com aquele ar blasé de Don Johnson de quem tinha acabado de acordar. Os protagonistas Sonny e Rico tornaram-se referência fácil em filmes e séries por seu estilo yuppie que representava muito bem a década de 1980.
O sucesso estrondoso da série colocou os dois heróis nas capas das principais revistas americanas e tornou-os conhecidos em praticamente todo o mundo. Uma onda de brinquedos, CDs, calendários, pôsteres e todo tipo de quinquilharias que rende milhões, foi lançada. E a série continua arrebanhando fãs até hoje em todo mundo, mesmo depois do seu fim.
O seriado - que durou cinco temporadas - ficou conhecido também pelas inúmeras participações especiais, como de Bruce Willis, o cantor Glenn Frey (da banda Eagles), Phil Collins (baterista e vocalista da banda britânica Genesis), Julia Roberts, Frank Zappa, Gene Simmons (baixista e vocalista da banda estadunidense Kiss) e Samuel L. Jackson, além de vários outros astros do rock setentista como David Johansen (The New York Dolls) e Ted Nugent, o que muito ocorreu durante a série televisiva.
A música tema da série (instrumental) é executada por Jan Hammer que muito atuou com o lendário guitarrista Jeff Beck (The Yardbirds, Rod Stewart, e extensa carreira solo).

A HISTÓRIA

Sonny era um policial durão que usava como disfarce a identidade de um traficante chamado Sonny Burnett. Divorciado de Caroline e pai de Billy, ele estava eventualmente às voltas com as mulheres e morava no barco, "St. Vitus Dance", apenas com o seu crocodilo de estimação chamado Elvis, o ex-mascote da Universidade da Flórida. Crocket era um ex-vietnamita que trabalhava no departamento de policia de Miami há 10 anos e foi exatamente quando estava investigando o traficante colombiano Calderone que Rico Tubbs chegou a Miami atrás do mesmo criminoso.
Rico Tubbs era um tira nova-iorquino que estava atrás de Calderone por este ter assassinado seu irmão e seu chefe. A primeira coisa que ele fez ao chegar a Miami foi se indispor com Soony Crocket, mas foram obrigados a trabalharem juntos. O ar de malandro de Tubbs desapareceu durante a série deixando a Phillip o papel de um cara cool que se vestia com bom gosto e sabia dançar break. Tubbs acreditava que seu filho havia morrido, mas na verdade ele lhe foi tirado por antigo inimigo (John Leguizamo) que queria vingar a morte de seu pai.
Tubbs não podia voltar a Nova Iorque pois tinha alguns problemas por lá, assim acabou ficando em Miami e tornando-se parceiro de Sonny na divisão antidrogas, onde trabalhou se infiltrando sob a pele de Ricardo Cooper.
Já no sexto episódio ingressou na série o Tenente Martin Castilho, chefe da divisão de narcóticos de Miami que logo impôs  respeito até pra quem não trabalhava pra ele. De olhar frio e penetrante, Castilho era um ex-agente da CIA que havia trabalhado infiltrado na Ásia. Ele chegou a policia de Miami substituindo Lou Rodriguez, morto dois episódios antes, e logo mostrou sua capacidade profissional, apenas com ações, nunca falando mais do que o necessário.
A equipe de narcóticos de Miami ainda contava com a dupla de detetives Stan Switek e Larry Zito, dois atrapalhados tiras que dirigiam uma van de dedetização como disfarce, usando telefones grampeados e outros aparatos para monitorar os seus suspeitos. Gina Calabrese  e Trudy Joplin eram as detetives que, num roteiro nitidamente machista, viviam disfarçadas de prostitutas. Sonny e Rico ainda tinham a ajuda de um informante muito louco, chamado Noogie Lamont.

NO BRASIL

No Brasil a série passou pela primeira vez em março de 1986, no SBT, onde teve suas três primeiras temporadas exibidas. Em 1990 a série foi para Rede Globo que exibiu os episódios inéditos mas com inúmeros cortes. Em 1991 a Rede Gazeta mostrou os episódios que faltavam do quinto ano e em 1993 a série voltou para Rede Globo agora de madrugada.
Na TV paga o seriado foi mostrado pelo USA e pelo Canal Sony, até chegar novamente a TV aberta quando foi exibido pelo canal 21 em 2001.

ELENCO

Don Johnson - James 'Sonny' Crockett
Philip Michael Thomas - Ricardo Tubbs
Edward James Olmos - Tenente Martin Castillo
Saundra Santiago - Gina Navarro Calabrese
Olivia Brown - Trudy Joplin
Michael Talbott - Stanley Switek
John Diehl - Larry Zito
Martin Ferrero - Izzy Moreno
Charlie Barnett - Noogie Lamont
Sheena Easton - Caitlin Davies-Crockett
Pam Grier - Valerie Gordon
Belinda Montgomery - Caroline Crockett

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

OS JETSONS


Desenho criado em 1962 por William Hanna e Joseph Barbera, nos estudios da Hanna Barbera Produtions, contava em seus episódios como seria o cotidiano da raça humana no futuro tomando como referência uma família muito simpática: Os Jetsons.
Imagine-se num ambiente repleto de recursos inovadores que só facilitariam o dia-a-dia, como por exemplo: a partir de uma pílula, fazer uma refeição ou ter como transporte uma nave espacial veloz. Imaginou?
Os Jetsons vivem assim, pois no futuro tudo é diferente, rápido e dinâmico. Composta por: George Jetson, sua esposa Jane, seus filhos Elroy e Judy, o cãozinho de estimação Astro e Rose a robô empregada.
Na animação, George e sua família passam mensagens otimistas aos seus espectadores, mesmo vivendo situações engraçadas de maneira bem humorada. Por isso a fórmula, cedida à trama por parte de seus criadores, deu certo.


Num confronto entre passado e futuro, Hanna e Barbera apostaram em um encontro inusitado entre os Jetsons e os Flintstones num episódio especial, e as semelhanças entre as duas famílias são tão consideráveis que só indo ao presente conseguimos compreender a grande sacada:

- Ambos tem um patrão neurótico e ditador que faz do serviço de seus empregados na fábrica Spacely Sproket Company um stress total;

- George não tem um vizinho como o Barney, mas o zelador do prédio onde os Jetsons vivem acaba sendo uma espécie de amigo;

- Quanto a Jane Jetson, esta não tem uma amiga como "Beth", porém possui a fabulosa Rose, sua robô empregada (sonho de consumo de qualquer pessoa!)

- Como os Fintstones, os Jetsons também tem seu animalzinho de estimação que sempre apronta das suas envolvendo tudo e todos.

- Avô do Bionicão, Astro talvez foi referência para a criação de mais um sucesso para Hanna & Barbera num "futuro" próximo.

Um dos desenhos mais assistidos e bem sucedidos do império Hanna & Barbera, Os Jetsons continuam em exibição na tv até hoje, mesmo tendo sido produzidos 24 episódios apresentados em única temporada.

PERSONAGENS

George Jetson: Fred Flintstone numa roupagem futurista.
Jane Jetson: sua esposa
Judy Jetson: a filha mais velha do casal
Elroy Jetson: o caçulinha dos jetsons
Rose: empregada high tec nos moldes que a sociedade futurista pede.
Astro: cãozinho de estimação
Senhor Spacely: patrão de George e proprietário da Spacely Sprocket Company.

FICHA TÉCNICA

Título original: The Jetsons - Estados Unidos, 1962.
Criador: Bill Hanna E Joe Barbera
Ainda passa: passa no canal de TV a cabo Cartoon Network

Site do criador: www.hannabarbera.com.br


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

MR. MISTER


Mr. Mister, foi uma banda de Pop/Rock americana dos anos 80, tirou esse nome de uma bebida gelada chamada Mr. Misty feita pela Dairy Queen (empresa de sorvetes e fast-food nos EUA e Canadá).
Richard Page e Steve George, amigos de infância, fundaram a banda em 1982 e enquanto ainda trabalhavam produzindo canções para artistas como Village People, preparavam e produziam o próprio álbum.
Depois que o primeiro álbum I Wear the Face foi lançado, Richard Page foi convidado para substituir Bobby Kimball, vocalista da banda Toto e Peter Cetera da banda Chicago, mas ele recusou.
Primeiro Album "I Wear the Face (1984)"

O segundo álbum foi o grande marco na carreira musical de Mr. Mister com 3 das 10 canções no topo das paradas de sucesso. Broken Wings, a mais famosa da banda, alcançou o status de n. 1 nos EUA.

Segundo Album "Welcome to the Real World (1985)"
No terceiro álbum, a banda se mostrou muito mais madura com um som mais rock progressivo mas, infelizmente, Go On… não chegou a fazer sucesso comercial.
Em 1989, o guitarrista Steve Farris saiu da banda e ela começou a trabalhar em seu quarto álbum mas a gravadora cancelou-o antes que fosse lançado e Mr. Mister decidiu parar. O álbum continua sem lançamento, embora uma faixa (Waiting in My Dreams) tenha aparecido numa coletânia de sucessos da banda.

MEMBROS

• Richard Page (vocalista e baixista. Compôs para artistas como Michael Jackson, Donna Summer, Kenny Loggins, Al Jarreau, entre outros)
• Steve George (teclados)
• Pat Mastelotto (bateria)
• Steve Farris (guitarra)

DISCOGRAFIA

1984 - I Wear the Face
1985 - Welcome to the Real World
1987 - Go On…
1989 - Pull (não lançado)
1999 - Broken Wings: The Encore Collection (compilação)
2001 - The Best of Mr. Mister (compilação)

Origem: Los Angeles, California, EUA
Gênero: pop rock, soft rock
Ano: 1982-1989


 

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

RELÓGIOS ANOS 80

Na saudosa década de 80, existiam alguns modelos de relógios que eram febre principalmnete entre o público jovem, inclusive alguns modelos sendo relançados na moda atual. Neste tópico, mostrarei alguns dos principais modelos.

Relógio Champion – Com o estilo new wave em alta, usava-se e abusava-se das cores, sem a necessidade de se comprar um relógio diferente por dia. Acompanhava o relógio um estojo de 7 pulseiras que permitia mais de 49 combinações. Nas ruas, era natural nos depararmos com as pessoas usando, por exemplo, um relógio Champion vermelho, camiseta verde limão, tênis modelo iate quadriculado... Com o revival dos anos 80 na moda contemporânea, o relógio Champion volta ao mercado para agradar aos saudosistas, com suas pulseiras de plásticos e cores vibrantes para garantir o efeito retrô típico da década de 80. Simultaneamente, as marcas de relógios Cosmos, Grand Prix e Technos lançaram modelos semelhantes ao Champion e até alcançaram algum sucesso, porém a inovação e a criatividades sempre serão associadas ao pioneiro Champion.

Relógio Casio G-Shock – Fazendo jus ao nome, o relógio G-Shock era à prova de choque, quedas e água. Era considerado indestrutível. Muitas pessoas acabaram ficando sem seus relógios, ao testarem a confiabilidade do produto, pois havia muitas falsificações no mercado, importados do Paraguai. O primeiro G-Shock foi lançado em 1983, modelo DW-5000, com design de alta qualidade e múltiplas funcionalidades. Ao lançar o G-Shock, a Casio mudou a atitude das pessoas com relação aos relógios de pulso, que, até então, eram considerados frágeis e tinham que ser manuseados com cautela. A Casio conseguiu vincular a marca ao conceito de poder e espírito radical, como uma empresa que desafiava padrões pré-estabelecidos. Logo que foi lançado, o G-Shock chamou a atenção de skatistas e surfistas. Seu estilo inconfundível, imponente e robusto era um verdadeiro chamariz aos jovens entusiastas de esportes “outdoors”. Muitos jovens da década adotaram o G-Shock para expressar suas personalidades, o que levou o G-Shock a tornar-se rapidamente o primeiro relógio digital a ser usado frequentemente como um estilo pelos jovens.

Relógio Casio Game 10 – Na época onde os videogames começaram a fazer a cabeça da criançada no início da década de 80, entra em cena o relógio Casio Game, com gráficos extremamente arcaicos, mas o que enlouquecia o pessoal do colégio, principalmente na hora do recreio, era a chance de manusea-lo, com seus joguinhos e melodias. Todos queriam a oportunidade de controlar, por exemplo, as naves espaciais presentes no modelo que continha o game “Space Warrior”. Havia também o joguinho da pirâmide. Apesar da diversão garantida, não era tarefa fácil manusear os minúsculos botõezinhos do relógio.


Relógio Calculadora Casiosão verdadeiros clássicos, símbolos da moda nerd. Logo que foram lançados, eram utilizados por estudantes nas salas de aula e, durante as provas, sua utilização não era percebida pelos professores. Essa alegria de se utilizar o relógio calculadora dentro da sala de aula durou pouco. Os professores perceberam a artimanha e o uso de relógios calculadora foi vetado dentro da sala de aula. A Casio, ciente do simbolismo que gira em torno de seu produto, relançou o relógio calculadora recentemente, com novo design, mas com preservação de sua originalidade. A ausência de recursos tecnológicos modernos, como câmera integrada, é o que torna um verdadeiro clássico. Atualmente, o relógio calculadora da Casio apresenta todas as funções de calculadora e possui ainda cronômetro, calendário, 13 idiomas, alarme com função soneca e uma bateria que dura até 10 anos.

Relógio Swatch – quem viveu a adolescência na década de 80 possivelmente possui pelo menos um modelo do relógio Swatch. Agora, se você realmente era uma pessoa descolada, deve ter tido uma dúzia deles e até usado dois ou três modelos simultaneamente. As meninas usavam o Swatch como uma faixa de rabo de cavalo. O modelo Swatch Popular permitia prendê-lo diretamente na roupa. Os relógios Swatch criaram uma tendência na década de 80 com muitos seguidores. A primeira coleção de 12 modelos da Swatch foi lançada em 1983 na Suíça. Os relógios Swatch atingiram o ápice de sua popularidade e sucesso no decorrer da década de 80, quando foram inauguradas várias “Swatch Stores” com o objetivo único de comercializar os modelos da marca. Não era apenas relógio, era uma cultura. Muitas pessoas entusiastas do Swatch nunca deixaram a tendência acabar e costumam pagar altos valores pelos modelos antigos. E continuam usando os relógios Swatch com orgulho e respeito à marca que fez história nos anos 80.