DE VOLTA AOS ANOS 80

quarta-feira, 23 de março de 2011

LOBÃO

Lobão, nome artístico de João Luiz Woerdenbag Filho, nascido no Rio de Janeiro, em 11 de outubro de 1957, é um cantor e compositor, que fez muito sucesso na década de 80.
Sua carreira musical é marcada por grandes parcerias; compôs sucessos como "Me Chama", muito famosa na voz de vários intérpretes, e "Vida Louca Vida", conhecida na voz de Cazuza. Realizou um encontro da música pop com o samba em seu disco Cuidado!, que teve a participação da Estação Primeira de Mangueira.
Sua carreira começou aos dezessete anos, depois de sair de casa para se tornar músico profissional. Participou de uma peça teatral e em seguida entrou para a banda Vímana, da qual também faziam parte Lulu Santos, Ritchie, Luis Paulo e Fernando Gama. Três anos depois, com o fim do grupo, Lobão seguiu sua carreira de baterista, tocando com Luiz Melodia, Walter Franco e Marina Lima. Fundou a banda Blitz com Evandro Mesquita, Fernanda Abreu e outros, mas por divergências ideológicas, saiu do grupo antes mesmo do sucesso comercial. Foi Lobão quem deu o nome à banda, às vésperas de um show, após uma indecisão do grupo.

CARREIRA SOLO

Lobão, começa sua carreira solo com o lançamento de Cena de Cinema, em 1982. Em seguida forma a banda "Lobão e os Ronaldos" (que tinha na sua formação a cantora e tecladista holandesa Alice Pink Pank, ex-Gang 90 e as Absurdettes), que lança Ronaldo Foi Pra Guerra. Apesar do estrondoso sucesso de "Me Chama", a banda tem uma vida curta e Lobão segue carreira solo mantendo alta rotatividade na mídia, lançando o single "Decadence Avec Elegance" (1985) e o álbum O Rock Errou (1986), do qual "Revanche" se torna o carro-chefe. Logo após seu lançamento, Lobão é preso por porte de drogas, passando um ano na cadeia. Ali ele desenvolve o disco Vida Bandida, voltando aos holofotes. Depois de um flerte com o samba-rock (mal-sucedido) e participações nos festivais Hollywood Rock e Rock in Rio II (onde recebeu uma vaia histórica), Lobão passa um período fora da mídia.
Suas atitudes polêmicas voltariam a ter evidência em 1999 depois de seu rompimento com as gravadoras e o lançamento de A Vida é Doce num esquema inédito, com distribuição pela internet, bancas de jornais e lojas de departamento.


Após o sucesso da vendagem e de crítica com seus discos independentes A Vida é Doce (1999) e 2001: Uma Odisséia no Universo Paralelo (2001), lançou a revista Outracoisa, através da qual lança bandas e músicos de maneira independente, tais como Cachorro Grande, B.Negão e Arnaldo Baptista. Seu último disco, lançado em 2005, o Canções Dentro da Noite Escura, foi também lançado pela revista com tiragem inicial de 20.000 exemplares.
Em abril de 2007 lançou o álbum Acústico MTV, que foi premiado com o prêmio Grammy Latino na categoria melhor disco de rock, e como o próprio Lobão caracterizou, foi uma seleção "parcial" de sucessos do músico, contando, inclusive, com a participação especial do grupo Cachorro Grande, lançado pela Outracoisa.
Em 2003, Lobão lançou a revista cultural Outracoisa, com a parceria da L&C Editora. Essa revista reúnia participações de músicos e pensadores do Brasil, entre eles José Celso Martinez Corrêa, Silvio Essinger, Angeli, Laerte, Adão Iturrusgarai, Zé da Silva, Martha Medeiros, Adilson Pereira e outros.
A partir de 2005, Lobão se envereda pela televisão, onde apresentou o programa Saca Rolha, na PlayTV, junto com Marcelo Tas e a modelo Mariana Weickert. Os três recebiam todos os dias convidados para juntos debaterem temas nacionais e internacionais.
Trabalhou de junho de 2007 à dezembro de 2010 como apresentador na MTV Brasil. Apresentou 4 programas, entre eles, o MTV Debate, durante todo seu período como Vj, Código MTV, em 2008, o polêmico Lobotomia, em 2010, e Lobão ao Mar durante o verão. Lobão também fez uma participação como jurado no Astros, do SBT.

                                                    POLÍTICA


Lobão aparece publicamente na vida política como um militante da esquerda; apoiando o fim da ditadura brasileira; contestador da Nova República; e defensor do MST . Em 1989, ao voltar de uma temporada nos Estados Unidos, Lobão disse que votaria no Roberto Freire, (criador da somaterapia), homônimo do político, mas acabou fazendo campanha e votando para Lula que, consequentemente, causou o banimento do cantor por longos anos de todo e qualquer programa da Rede Globo. Em 2014, o músico passa a integrar uma lista negra elaborada e publicada pelo vice-presidente do partido dos trabalhadores, Alberto Cantalice. A criação desta lista foi duramente criticada pela imprensa, bem como pela entidade “Repórteres sem Fronteiras”, que publicou um texto em seu site em que expressa a sua preocupação com o fato de o PT criar uma lista de jornalistas que não agradam ao partido. É um dos artistas brasileiros de vertente conservadora, tecendo elogios a Olavo de Carvalho e ao Instituto Ludwig von Mises Brasil.

Quando perguntado sobre a possibilidade de ingressar na carreira política, respondeu:


“Eu não tenho o menor gabarito para isso! Se eu pudesse, faria uma legislação estabelecendo que, para ser político, é preciso ter mais de 50 anos, muito dinheiro, falar seis idiomas, ter curso de política internacional, economia e direito. Tem que ser gabaritado, alguém da elite. Um cara pobre tem mais chances de se lambuzar. Você vê o Michael Bloomberg (empresário bilionário e ex-prefeito de Nova Iorque) doar 50 milhões de dólares para a municipalidade. O Brasil é um país de gatunos, de pessoas que vão para a política para resolver sua situação financeira, quando deveria ser o contrário. Apartamento funcional deveria ser pequenininho, para o cara ficar lá, labutando, não para ser um parasita. Política não é para ganhar dinheiro"


AUTO BIOGRAFIA

Polêmico, zangado, romântico, revolucionário. 50 anos a mil é a autobiografia de Lobão lançada no fila de 2010 que conta, em um volume fartamente ilustrado, a história do menino que queria ser jogador de futebol e acabou se transformando num dos grandes nomes do Rock brasileiro. As músicas, os amigos, as confusões com a polícia - o grande lobo não poupa nada nem ninguém.
A obra vendeu cerca de 150 mil exemplares1 e foi indicada ao Prêmio Jabuti em 2011.








DISCOGRAFIA

1982 - Cena de Cinema
1984 - Ronaldo foi pra Guerra (com Lobão e os Ronaldos)
1986 - O Rock Errou
1987 - Vida Bandida
1988 - Cuidado!
1989 - Sob o Sol de Parador
1990 - Vivo
1991 - O Inferno é Fogo
1995 - Nostalgia da Modernidade
1998 - Noite
1999 - A Vida é Doce
2001 - 2001: Uma Odisséia no Universo Paralelo
2005 - Canções Dentro da Noite Escura
2007 - Acústico MTV



sábado, 19 de março de 2011

SEM LICENÇA PARA DIRIGIR (1988)

Quando uma carta de motorista passa a simbolizar a entrada na fase adulta os problemas começam a fazer parte da vida de Les Anderson (Corey Haim), um jovem americano de classe média cuja a maior obsessão é tirar a sonhada carteira para dirigir. A carta é  muito mais do que seu ingresso para a maturidade, ela significará a liberdade para os seus amigos sedentos por farras. O que um pequeno pedacinho de papel carimbado pode representar na vida de alguém?
É o principal tema de Sem Licença Para Dirigir (License To drive em inglês).
Les Anderson até quer a carta de motorista para levar a garota dos seus sonhos – Mercedes – para passear, mas não tanto quanto seus pais e amigos que vivem dando à ocasião uma importância extrapolada, e tanta pressão junta só poderia resultar num fiasco completo na hora de fazer o exame. Difícil será esconder de todos que voltou pra casa sem o tal documento, mas Anderson se esforça ao máximo, age normalmente e até sai escondido com Mercedes, no cadilac do seu avô, para comemorar sua primeira noite com a “suposta” carta, afinal que mal tem em dar uma voltinha com o carro? O que Les Anderson não esperava é que todos os tipos de problemas aparecessem para transformar sua noite numa tremenda confusão. Mercedes bêbada vai parar no porta-malas, os colegas Dean e Charlie se aproveitam da situação para propor a Anderson uma noite agitada já que agora com a carta de motorista eles podem ir para qualquer lugar. Está armada a confusão!
 Dean oferece momentos hilários quando discursa sobre a importância da carteira de motorista: "isto não é só uma carteira de automóveis, é um documento para viver". Além disso, os pais de Les Anderson são totalmente pirados e o fato de Sra Anderson estar prestes a dar a luz, também proporciona cenas divertidíssimas.
O filme é divertido na medida do possível, com Corey Haim em seu auge como galã dos anos 80 e Feldman proporcionando um humor aceitável. Os Coreys já haviam protagonizado juntos o filme Os Garotos Perdidos, também um clássico da Sessão da Tarde.

 Sem Licença Para Dirigir possui algumas cenas bem engraçadas como a do teste de direção com o examinador colocando uma xícara de café no painel do carro para que Les não derrame nenhuma gota enquanto dirige, e a cena onde eles perseguem um bêbado que cismou em guiar o precioso cadilac do vovô. Frases imortalizadas também não faltam: "Eu não preciso de uma BMW, eu já tenho uma Mercedes"; "Viver com medo, é como não viver"; "Jim, me arrume um carro que não tenha nenhum parentesco com meu pai e eu corro"; "Quando você imaginou que veria uma Mercedes no porta malas de um Cadilac?".
O destaque também fica por conta da trilha sonora Pop dos anos 80, puxada pela canção "Get Outta My Dreams, Get Into My Car" com Billy Ocean, um dos grandes sucessos da temporada.

ELENCO

Corey Haim .... Les Anderson
Corey Feldman .... Dean
Michael Manasseri .... Charles
Heather Graham .... Mercedes
Carol Kane .... Sra. Anderson
Richard Masur .... Sr. Anderson
Nina Siemaszko .... Natalie
Parley Baer .... Vovô


sexta-feira, 11 de março de 2011

NOVELAS ANOS 80


As novelas da década de 80, foram um marco para a teledramaturgia brasileira, como são até hoje, influenciavam as tendências da moda e criavam mitos como o Senhorzinho Malta da novela Roque Santeiro. Mas como seria inviável ficar falando dos personagens que foram inúmeros, resolvi listar algumas das principais novelas da Rede Globo nos anos 80, por serem as que fizeram maior sucesso na televisão brasileira.

- “Elas por Elas” (1982): Nessa novela, sete amigas se reencontram, para resolver problemas do passado. Destaque para Mário Fofoca (Luiz Gustavo);

- “Guerra dos Sexos” (1983): os primos Otávio (Paulo Autran) e Charlô (Fernanda Montenegro), brigam constantemente. Lembra da cena do café?

- “Amor com Amor se Paga” (1984): Destaque para Nonô Correia (Ary Fontoura), um pão-duro que viva escondendo o ouro, literalmente...;

- “Vereda Tropical” (1984/1985): essa novela, protagonizada por Lucélia Santos (Silvana) e Mário Gomes (Luca), até o perfume “Vereda Tropical” lançou...;

- “A Gata Comeu” (1985): essa é fácil de lembrar, pois passou no “Vale a Pena Ver de Novo”, recentemente. A novela da Jô Penteado (Christiane Torloni);

- “Roque Santeiro” (1985): o que dizer do trio vivido por José Wilker (Roque Santeiro), Regina Duarte (Viúva Porcina) e Lima Duarte (Sinhozinho Malta)?

- “Ti Ti Ti” (1985/1986): a briga entre os costureiros Jacques Leclair (Reginaldo Faria) e Victor Valentin (Luiz Gustavo);

- “Selva de Pedra” (1986): Nessa novela, Tony Ramos (Cristiano) e Fernanda Torres (Simone), sofrem muito, na mão de Christiane Torloni (Fernanda);

- “Brega e Chique” (1987): duas mulheres para um mesmo homem: Rafaela (Marília Pêra), a chique, e Rosemere (Glória Menezes), a brega...;

- “Mandala” (1987/1988): foi esta novela que uniu Felipe Camargo (Édipo) e Vera Fischer (Jocasta), também na vida real. “Como uma deusa”...Lembra?

- “Vale Tudo” (1988/1989): ao som de “Brasil”, na voz de Gal Costa, aprendemos a odiar a vilã Maria de Fátima (Glória Pires). E quem matou Odete Roitman?

- “Bebê a Bordo” (1988): Tony Ramos (Tonico) e Isabela Garcia (Ana) às voltas com a pequena Heleninha...;

- “Que Rei Sou Eu?” (1989): Em Avilan vivem Ravengar (André Abujamra), a Princesa Juliette (Cláudia Abreu), Jean Pierre (Edson Celulari) e outros...;

- “Tieta” (1989/1990): Tieta (Betty Faria) e sua irmã Perpétua (Joana Fomm), vivem mil e uma aventuras em Santana do Agreste;

- “Top Model” (1989/1990): Além do amor entre Duda (Malu Mader) e Lucas (Taumaturgo Ferreira), havia a Família Kundera.






quinta-feira, 10 de março de 2011

PLAYMOBIL


PLAYMOBIL é um brinquedo fantástico, e quem teve a oportunidade de brincar com ele sabe disso. Por isso é uma pena que seja difícil de se encontrar aqui no Brasil, e quando encontramos o preço é altíssimo.
Segundo o site, não oficial, Mundo PLAYMOBIL o brinquedo foi criado por Hans Beck, o chefe do Departamento de Desenvolvimento da Geobra Brandstätter, e começou a ser vendido em 1974 depois de três anos de pesquisas com desenhos de crianças, da onde veio a cabeça grande, em relação ao corpo e os rostos pintados só com dois olhos e uma boca sorrindo.


A linha de brinquedos PLAYMOBIL surgiu como resposta à primeira crise do petróleo nos anos 70. A companhia alemã Geobra Brandstätter fundada em 1876, fabricava produtos metálicos e posteriormente sintéticos como cofrinhos de poupança, telefones e pneus. Nos anos 50 ampliou os negócios para o setor de brinquedos e no começo dos anos 70 a alta do preço da matéria-prima (o petróleo) para seus tratores de plástico a obrigaram a buscar uma alternativa. E assim nasceu o playmobil. Ao todo já foram fabricados 1,7 bilhão de bonequinhos PLAYMOBIL.
No Brasil o PLAYMOBIL chegou em 1976 e foi fabricado pela Trol até o fechamento em 91, quando passou a ser fabricado pela Estrela até 1999. Depois sumiu!


Na família PLAYMOBIL, podemos encontrar brancos, negros e índios, xerifes, bandidos, caubóis e a cavalaria americana, reis, princesas e cavaleiros medievais. Também tem: jardineiros e operários da construção civil, pilotos de aviões e carros de corrida, sem esquecer os médicos, bombeiros e policiais.
Os animais estão representados, entre outros, na fazenda, zoológico e aventura na selva. São vários veículos, e espaçonaves intergalácticas e até uma ferrovia completa com controle remoto. Além de avião, barco pirata, castelo e povoado viking, agora também tem casa completa, palácio e supermercado.
Entre as novidades estão uma linha para crianças menores de quatro anos, sem peças pequenas, com pés e mãos fixos (como eram os originais) e mais figuras com motivos femininos a fim de atrair as meninas. O ideal era ter a linha completa, que saudades da Trol.


CURIOSIDADES

Consiste de pequenos bonecos, de três polegadas ou 7,5 cm de altura, com mãos em forma de U, que movem os braços e as pernas (as duas em conjunto), cabelo destacável da cabeça e um sorriso no rosto.
Há duas versões para as mãos: nos antigos elas são fixas e da cor do corpo (exceto em alguns modelos especiais); nos modelos atuais é possível rotacioná-las e são da cor do rosto.
Quanto ao rosto, nos modelos antigos, olhos e boca são feitos através de pinturas feitas sobre marcações em baixo relevo; nos modelos atuais, a boca e os olhos são injetados no plástico, ficando, por dentro da cabeça uma marca do processo.
Os kits possuem diversos temas, como polícia, naves espaciais, Forte Apache, Velho Oeste e barcos; em cada um, os bonecos têm acessórios correspondentes ao tema: pistolas, espingardas, copos, etc.
Atualmente, o brinquedo voltou ao país a partir de 2005, através da importação diretamente da Alemanha feita pela Sunny Brinquedos.

sábado, 5 de março de 2011

FLIPPER (1964)


Flipper foi uma série de TV norte-americana de 88 episódios, de 25 minutos cada, criado por Ricou Browning e Jack Cowden e foi apresentado originalmente de 19 de setembro de 1964 até 1 de setembro de 1968 pela rede NBC, nos Estados Unidos. Esta série é uma adaptação ou um spin-off do filme Flipper de 1963, de grande sucesso, principalmente na década de 80.
Na realidade Flipper nunca existiu. Para interpretar o papel foi necessário cinco golfinhos fêmeas, por os machos geralmente apresentam marcas de dentes na parte de cima, devido as lutas para conseguir as fêmeas e os produtores necessitavam que os golfinhos tivessem corpos impecáveis.
Na década de 60, quando a série se tornou um sucesso, um golfinho treinado tinha um custo de 400 dólares e todos queriam ter um.

A HISTÓRIA

A história da série Flipper conta o dia-a-dia do guarda Porter Ricks (Brian Kelly), que trabalha numa reserva marinha na Flórida, nos Estados Unidos, cuja a função é proteger de mergulhadores e pessoas mal intencionadas, os peixes, os corais e toda espécie de vida que exista na reserva.

Porter Ricks é um viúvo, e além de levar seu tempo em zelando pela vida marinha,  cuida de seus dois filhos: Sandy (Luke Halpin) de 15 anos e Bud (Tommy Norden) de 10 anos de idade. As crianças contam sempre com a ajuda do golfinho Flipper, para sair das enrascadas ou para ajudar a combater destruidores do meio-ambiente. Flipper é um animal extremamente inteligente e dócil, que mantém com Sandy e Bud (principalmente com Bud) uma intensa  relação de carinho.
Na primeira temporada da série tínhamos o personagem Hap Gorman (Andy Devine), um velho carpinteiro marinho com inúmeras histórias sobre a vida e aventuras do mar. Durante a segunda temporada, Ulla Norstrand (Ulla Strömstedt) interpretava uma oceanógrafa chata que aparecia regularmente e ficava sempre rindo do Flipper.
A série Flipper  foi filmada em Miami no Sea Aquarium e o golfinho que interpretou o célebre personagem está com mais 40 anos. Seu aniversário de 40 anos foi comemorado com o convite do criador da série televisiva Ricou Browning aos atores do seriado, num grande reencontro.


CURIOSIDADES


- Na década de 60, quando a série se tornou um sucesso, um golfinho treinado tinha um custo de 400 dólares e todos queriam ter um. Quem tinha dinheiro para construir uma piscina queria ter um Flipper. O Sea Aquarium de Miami, dono da mesma empresa que produziu a série, se converteu por isso no principal exportador de golfinhos fêmeas.
- Todos os aquários do mundo apresentavam como o verdadeiro Flipper.

- A série causou mais dano do que benefício aos golfinhos. O público enamorado de Flipper, começou a pedir leis mais rígidas que defendiam os mamíferos marinhos e assim começaram as primeiras proibições de captura. No inicio dos anos 70 o preço de um golfinho era por volta de 220.000 dólares.

- Nos anos 80, ao descobrir que se matava mais golfinhos do que realmente eram capturadas, uma campanha se estendeu por todo o Estados Unidos. A imagem de Flipper tem, talvez, mais matado golfinhos do que salvo suas vidas. Os golfinhos gozam hoje de carinho do público que as protege e cada vez aumento o número de pessoas que não desejam vê-lo em cativeiro.

- Susie, Kathy, Liberty, Patty e Sharky, as  protagonistas da série Flipper morreram no cativeiro, compradas por um circo de quarta categoria quando a série foi encerrada. Ric O´Barry, o treinador, foi detido em 1970 na ilha de Bimimi por tentar libertar um golfinho do cativeiro. Desde então dirige uma associação de proteção aos golfinhos que tem como objetivo libertar golfinhos que estejam  em cativeiro em todo o mundo. Durante a segunda temporada, uma atriz sueca de nascimento, Ulla Stromstedt, participou periodicamente durante a segunda temporada como oceanógrafa chamada Ulla Nostrand, que freqüentava a região e onde estudava o oceano e vida nos pântanos e às vezes ajudava o guarda-florestal e seus filhos em assuntos de execução do parque. A série Flipper fez um grande sucesso no mundo todo, e no Brasil não foi diferente, quando passou por aqui na década de 60, conseguiu reunir uma legião de fãs.

NO BRASIL

O longametragem já tinha alcançado uma boa repercussão nos cinemas brasileiros em 1964, mas a série só chegou por aqui em 1969 pela Tv Excelsior sendo mostrada nos domingos da emissora. Em 1970 saiu da programação da emissora, mas os filmes do golfinho continuaram sendo apresentados nas sessões televisivas.
Em 1975 quando a Tv Bandeirantes inaugurou um horário diário reservado aos seriados americanos, trouxe Flipper de volta para aparecer mais uma vez aos domingos. No ano seguinte figurava nas tardes da Tv Globo, onde permaneceu até 1978.
Só retornou a televisão brasileira em 1991, novamente pela TV Bandeirantes, ficando no ar até 1993.

ELENCO

Brian Kelly - Porter Ricks
Luke Halpin -Sandy Ricks
Tommy Norden - Bud Ricks
Andy Devine - Hap Corman
Dolphin - Flipper
Ulla Strömstedt - Ulla Norstrand