Lobão, nome artístico de João Luiz Woerdenbag Filho, nascido no Rio de Janeiro, em 11 de outubro de 1957, é um cantor e compositor, que fez muito sucesso na década de 80.
Sua carreira musical é marcada por grandes parcerias; compôs sucessos como "Me Chama", muito famosa na voz de vários intérpretes, e "Vida Louca Vida", conhecida na voz de Cazuza. Realizou um encontro da música pop com o samba em seu disco Cuidado!, que teve a participação da Estação Primeira de Mangueira.
Sua carreira musical é marcada por grandes parcerias; compôs sucessos como "Me Chama", muito famosa na voz de vários intérpretes, e "Vida Louca Vida", conhecida na voz de Cazuza. Realizou um encontro da música pop com o samba em seu disco Cuidado!, que teve a participação da Estação Primeira de Mangueira.
Sua carreira começou aos dezessete anos, depois de sair de casa para se tornar músico profissional. Participou de uma peça teatral e em seguida entrou para a banda Vímana, da qual também faziam parte Lulu Santos, Ritchie, Luis Paulo e Fernando Gama. Três anos depois, com o fim do grupo, Lobão seguiu sua carreira de baterista, tocando com Luiz Melodia, Walter Franco e Marina Lima. Fundou a banda Blitz com Evandro Mesquita, Fernanda Abreu e outros, mas por divergências ideológicas, saiu do grupo antes mesmo do sucesso comercial. Foi Lobão quem deu o nome à banda, às vésperas de um show, após uma indecisão do grupo.
Lobão, começa sua carreira solo com o lançamento de Cena de Cinema, em 1982. Em seguida forma a banda "Lobão e os Ronaldos" (que tinha na sua formação a cantora e tecladista holandesa Alice Pink Pank, ex-Gang 90 e as Absurdettes), que lança Ronaldo Foi Pra Guerra. Apesar do estrondoso sucesso de "Me Chama", a banda tem uma vida curta e Lobão segue carreira solo mantendo alta rotatividade na mídia, lançando o single "Decadence Avec Elegance" (1985) e o álbum O Rock Errou (1986), do qual "Revanche" se torna o carro-chefe. Logo após seu lançamento, Lobão é preso por porte de drogas, passando um ano na cadeia. Ali ele desenvolve o disco Vida Bandida, voltando aos holofotes. Depois de um flerte com o samba-rock (mal-sucedido) e participações nos festivais Hollywood Rock e Rock in Rio II (onde recebeu uma vaia histórica), Lobão passa um período fora da mídia.
Suas atitudes polêmicas voltariam a ter evidência em 1999 depois de seu rompimento com as gravadoras e o lançamento de A Vida é Doce num esquema inédito, com distribuição pela internet, bancas de jornais e lojas de departamento.
Após o sucesso da vendagem e de crítica com seus discos independentes A Vida é Doce (1999) e 2001: Uma Odisséia no Universo Paralelo (2001), lançou a revista Outracoisa, através da qual lança bandas e músicos de maneira independente, tais como Cachorro Grande, B.Negão e Arnaldo Baptista. Seu último disco, lançado em 2005, o Canções Dentro da Noite Escura, foi também lançado pela revista com tiragem inicial de 20.000 exemplares.
Em abril de 2007 lançou o álbum Acústico MTV, que foi premiado com o prêmio Grammy Latino na categoria melhor disco de rock, e como o próprio Lobão caracterizou, foi uma seleção "parcial" de sucessos do músico, contando, inclusive, com a participação especial do grupo Cachorro Grande, lançado pela Outracoisa.
Em 2003, Lobão lançou a revista cultural Outracoisa, com a parceria da L&C Editora. Essa revista reúnia participações de músicos e pensadores do Brasil, entre eles José Celso Martinez Corrêa, Silvio Essinger, Angeli, Laerte, Adão Iturrusgarai, Zé da Silva, Martha Medeiros, Adilson Pereira e outros.
A partir de 2005, Lobão se envereda pela televisão, onde apresentou o programa Saca Rolha, na PlayTV, junto com Marcelo Tas e a modelo Mariana Weickert. Os três recebiam todos os dias convidados para juntos debaterem temas nacionais e internacionais.
Trabalhou de junho de 2007 à dezembro de 2010 como apresentador na MTV Brasil. Apresentou 4 programas, entre eles, o MTV Debate, durante todo seu período como Vj, Código MTV, em 2008, o polêmico Lobotomia, em 2010, e Lobão ao Mar durante o verão. Lobão também fez uma participação como jurado no Astros, do SBT.
POLÍTICA
Lobão aparece publicamente na vida política como um militante da esquerda; apoiando o fim da ditadura brasileira; contestador da Nova República; e defensor do MST . Em 1989, ao voltar de uma temporada nos Estados Unidos, Lobão disse que votaria no Roberto Freire, (criador da somaterapia), homônimo do político, mas acabou fazendo campanha e votando para Lula que, consequentemente, causou o banimento do cantor por longos anos de todo e qualquer programa da Rede Globo. Em 2014, o músico passa a integrar uma lista negra elaborada e publicada pelo vice-presidente do partido dos trabalhadores, Alberto Cantalice. A criação desta lista foi duramente criticada pela imprensa, bem como pela entidade “Repórteres sem Fronteiras”, que publicou um texto em seu site em que expressa a sua preocupação com o fato de o PT criar uma lista de jornalistas que não agradam ao partido. É um dos artistas brasileiros de vertente conservadora, tecendo elogios a Olavo de Carvalho e ao Instituto Ludwig von Mises Brasil.
Quando perguntado sobre a possibilidade de ingressar na carreira política, respondeu:
“Eu não tenho o menor gabarito para isso! Se eu pudesse, faria uma legislação estabelecendo que, para ser político, é preciso ter mais de 50 anos, muito dinheiro, falar seis idiomas, ter curso de política internacional, economia e direito. Tem que ser gabaritado, alguém da elite. Um cara pobre tem mais chances de se lambuzar. Você vê o Michael Bloomberg (empresário bilionário e ex-prefeito de Nova Iorque) doar 50 milhões de dólares para a municipalidade. O Brasil é um país de gatunos, de pessoas que vão para a política para resolver sua situação financeira, quando deveria ser o contrário. Apartamento funcional deveria ser pequenininho, para o cara ficar lá, labutando, não para ser um parasita. Política não é para ganhar dinheiro"
AUTO BIOGRAFIA
Polêmico, zangado, romântico, revolucionário. 50 anos a mil é a autobiografia de Lobão lançada no fila de 2010 que conta, em um volume fartamente ilustrado, a história do menino que queria ser jogador de futebol e acabou se transformando num dos grandes nomes do Rock brasileiro. As músicas, os amigos, as confusões com a polícia - o grande lobo não poupa nada nem ninguém.
A obra vendeu cerca de 150 mil exemplares1 e foi indicada ao Prêmio Jabuti em 2011.
POLÍTICA
Lobão aparece publicamente na vida política como um militante da esquerda; apoiando o fim da ditadura brasileira; contestador da Nova República; e defensor do MST . Em 1989, ao voltar de uma temporada nos Estados Unidos, Lobão disse que votaria no Roberto Freire, (criador da somaterapia), homônimo do político, mas acabou fazendo campanha e votando para Lula que, consequentemente, causou o banimento do cantor por longos anos de todo e qualquer programa da Rede Globo. Em 2014, o músico passa a integrar uma lista negra elaborada e publicada pelo vice-presidente do partido dos trabalhadores, Alberto Cantalice. A criação desta lista foi duramente criticada pela imprensa, bem como pela entidade “Repórteres sem Fronteiras”, que publicou um texto em seu site em que expressa a sua preocupação com o fato de o PT criar uma lista de jornalistas que não agradam ao partido. É um dos artistas brasileiros de vertente conservadora, tecendo elogios a Olavo de Carvalho e ao Instituto Ludwig von Mises Brasil.
Quando perguntado sobre a possibilidade de ingressar na carreira política, respondeu:
“Eu não tenho o menor gabarito para isso! Se eu pudesse, faria uma legislação estabelecendo que, para ser político, é preciso ter mais de 50 anos, muito dinheiro, falar seis idiomas, ter curso de política internacional, economia e direito. Tem que ser gabaritado, alguém da elite. Um cara pobre tem mais chances de se lambuzar. Você vê o Michael Bloomberg (empresário bilionário e ex-prefeito de Nova Iorque) doar 50 milhões de dólares para a municipalidade. O Brasil é um país de gatunos, de pessoas que vão para a política para resolver sua situação financeira, quando deveria ser o contrário. Apartamento funcional deveria ser pequenininho, para o cara ficar lá, labutando, não para ser um parasita. Política não é para ganhar dinheiro"
AUTO BIOGRAFIA
Polêmico, zangado, romântico, revolucionário. 50 anos a mil é a autobiografia de Lobão lançada no fila de 2010 que conta, em um volume fartamente ilustrado, a história do menino que queria ser jogador de futebol e acabou se transformando num dos grandes nomes do Rock brasileiro. As músicas, os amigos, as confusões com a polícia - o grande lobo não poupa nada nem ninguém.
A obra vendeu cerca de 150 mil exemplares1 e foi indicada ao Prêmio Jabuti em 2011.
DISCOGRAFIA
1982 - Cena de Cinema
1984 - Ronaldo foi pra Guerra (com Lobão e os Ronaldos)
1986 - O Rock Errou
1987 - Vida Bandida
1988 - Cuidado!
1989 - Sob o Sol de Parador
1990 - Vivo
1991 - O Inferno é Fogo
1995 - Nostalgia da Modernidade
1998 - Noite
1999 - A Vida é Doce
2001 - 2001: Uma Odisséia no Universo Paralelo
2005 - Canções Dentro da Noite Escura
2007 - Acústico MTV
1984 - Ronaldo foi pra Guerra (com Lobão e os Ronaldos)
1986 - O Rock Errou
1987 - Vida Bandida
1988 - Cuidado!
1989 - Sob o Sol de Parador
1990 - Vivo
1991 - O Inferno é Fogo
1995 - Nostalgia da Modernidade
1998 - Noite
1999 - A Vida é Doce
2001 - 2001: Uma Odisséia no Universo Paralelo
2005 - Canções Dentro da Noite Escura
2007 - Acústico MTV