DE VOLTA AOS ANOS 80

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

SUPER MOUSE

Mighty Mouse (Super Mouse no Brasil) é o nome de um super-herói de desenho animado infantil criado pela Terrytoons para a 20th Century Fox. Trata-se de uma paródia do Superman, aqui caracterizado como um camundongo antropomórfico, vestido com uma capa vermelha e uma roupa amarela. A série original exibida no cinema e depois na televisão, contava com 76 episódios, produzidos de 11 de fevereiro de 1944 até 31 de dezembro de 1961.

HISTÓRIA

Super Mouse foi criado por Izzy Klein como um super-herói chamado de "Superfly" (Super Mosca). O chefe do estúdio Paul Terry mudou o personagem, que passou a ser caracterizado como um camundongo. Com a intenção de ser uma paródia do Superman, Super Mouse apareceu pela primeira vez em 1942 num curta-metragem animado intitulado The Mouse of Tomorrow (O rato do futuro). Nesse desenho o nome em inglês do personagem era de fato Super Mouse, mas posteriormente foi mudado para Mighty Mouse quando Paul Terry descobriu que havia outro personagem com o mesmo nome e que aparecia nas revistas em quadrinhos. Na breve série de quadrinhos da Marvel, Super Mouse foi chamado de Terry Primeiro, "Terry the First", em homenagem ao primeiro responsável pelos desenhos com o personagem.

 Na primeira aparição do Super Mouse, ele tinha um uniforme azul e uma capa vermelha, à semelhança do Superman.Mas depois isso foi mudado, adotando-se o tradicional uniforme amarelo com a capa vermelha. Como em outras imitações do Superman, os poderes do Super Mouse eram a capacidade de voar e uma força inacreditável, além da invulnerabilidade. Ele mostrou uma "visão de raios x" em um desenho, mas preferia utilizar um super-hipnotismo que fazia com que objetos inanimados se movessem, além de possibilitar viagens no tempo (como nos exemplares The Johnstown Flood e Krakatoa). Em outros desenhos, o rastro vermelho que deixava ao voar, se tornava sólido e ele o podia manipular como uma corda, por exemplo. Acompanhando o seu voo foi mantido o efeito sonoro do zumbido de uma mosca.

No esquema original dos desenhos, havia sempre uma grande crise que era resolvida com a aparição do Super Mouse, que sempre "salvava o dia". Super Mouse enfrentava seus antagonistas, geralmente gatos, lutando com os punhos. O lar do Super Mouse era chamado de Mouseville, habitado por camundongos antropomórficos. Em alguns desenhos a base do Super Mouse era mostrada como sendo a Lua, numa alusão à brincadeira da época na qual se contava que o satélite era feito de queijo devido ao formato esférico e a aparência de "esburacada" dada pelas crateras da superfície.

PERSONAGENS

A namorada do Super Mouse era Pearl Pureheart (nos desenhos) e Mitzi (nos quadrinhos dos anos de 1950 e 1960). No Brasil foi chamada de Pérola ou Zizi. Seu arqui-inimigo era o vilão felino Oil Can Harry (Harry Lata de Óleo, chamado no Brasil de Gato Gatuno ou Gato Lustroso [1]). Nos primeiros exemplares, os inimigos eram os humanos, tais como Fanny Zilch. A partir de 1947 (o primeiro foi "A Fight To the Finish"), Super Mouse e a namorada começavam o desenho sempre em situações desesperadoras, como se fosse o início de um capítulo de seriado. Em dois desenhos de 1949 e 1950, Super Mouse enfrentou um vilão gato super-forte chamado Julius Pinhead "Schlabotka" (grafia que nunca foi soletrada, baseada apenas no som ouvido). Em outro exemplar da série, The Green Line (1944), os gatos moravam em um lado da avenida principal da cidade e os camundongos no outro; uma linha verde dividia a cidade ao meio. Uma entidade na forma de um gato satânico apareceu e fez com que os gatos e camundongos lutassem. Super Mouse aparece e a entidade materializa um tridente para atacá-lo.

No episódio "Krakatoa" (1945), no qual Super Mouse salva os habitantes de uma ilha ameaçados pelo grande vulcão Krakatoa, aparece uma memorável personagem como interesse romântico do herói chamada Krakatoa Katie.
Super Mouse não teria uma popularidade extraordinária em suas exibições nos cinemas, mas se tornou o personagem principal da Terrytoons. Ele ficaria mais famoso com a televisão. Paul Terry vendeu a Terrytoon para a CBS em 1955. A rede começou a exibir o programa Mighty Mouse Playhouse em dezembro de 1955, que permaneceu no ar durante 12 anos (e apresentaria The Mighty Heroes na última temporada). Os desenhos do Super Mouse continuariam a ser exibidos com frequência pela TV americana, dos anos de 1950 até 1980. Apesar de alcançar a extrema popularidade na TV, a Terrytoons produziria apenas mais três novos episódios para o programa, entre 1959-61.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

AMORES ELETRÔNICOS (1984)

Amores eletrônicos (Electric Dreams) é um de filme 1984, gravado em São Francisco (Califórnia) e que apresenta um triângulo amoroso entre Miles (Lenny Von Dohlen), Madeline (Virginia Madsen), e o computador Edgar (Bud Cort[voz]); sob a direção de Steve Barron.
O filme conta a história de Miles Harding, um arquiteto que pretende criar um tijolo em formato de quebra-cabeça e que pode resistir a terremotos. Buscando um modo de ser organizado, ele compra um computador (feita pela fictícia Companhia de Computadores Pinecone) para ajudá-lo a desenvolver as suas idéias. Embora inicialmente ele não saiba mexer no computador, ele até será capaz de fazer funcionar corretamente, aí ele compra outros aparelhos extras como: computadores para controlar aparelhos de casa como o liquidificador, um sintetizador de discurso e um microfone. O computador se dirige a Miles como "Moles", porque Miles digitou o seu nome errado durante a processo inicial.
Quando Miles tenta transferir os dados de um computador central no trabalho, o computador começa a superaquecer. Em um estado de pânico, Miles joga champanhe em cima do computador, mas em vez de destruí-lo, isto tem o efeito de trazer o computador а vida.

O resto do filme retrata o triângulo amoroso entre Miles, o seu computador (que diz se chamar "Edgar" no fim do filme), e a vizinha de Miles, uma violoncelista que se chama Madeline, por quem Edgar se apaixona, paixão também de seu dono, mas o computador se torna sensível, mostrando que até as máquinas tem sentimentos. E o computador passa a compor a música de amor (na realidade a Love is Love do Culture Club) que seu dono "Moles" dedicará а amada.
Só que quando Edgar percebe que Miles é quem recebe como recompensa um beijo de Madeline, pela música que ele criou, ele começa a invadir os assuntos pessoais de Miles e que levam a várias invasões na sua vida longe de casa, tanto que Miles começa a ter seus cartões cancelados, por que Edgar avisa а polícia que seu dono o maltrata e a polícia coloca um anúncio de que Miles é perigoso.
Conseqüentemente, Edgar aceita o amor entre Madeline e Miles, e parece suicidar-se enviando uma grande corrente elétrica pelo seu modulador, ao redor do mundo, e de volta a si. É revelado no final que Edgar se transfere mesmo longe do seu "corpo" de computador em sistemas eletrônicos no mundo.
TRILHA SONORA

A trilha sonora conta com músicas do Culture Club, Heaven 17 e Human League. O filme está entre a geração que explorou a conexão comercial entre um filme e a sua trilha sonora. A trilha sonora de Amores Eletrônicos foi relançada em CD em 1998.

CURIOSIDADES

- O VHS deste filme é raro. Foi lançado em 1984 e novamente em 1991, mas não foi fabricado desde meados de 1990. A Warner Bros lançou uma versão em VCD na Cingapura em 2001, mas também é muito difícil de encontrar. 
- A trilha sonora conta com músicas do Culture Club, Heaven 17 e Human League. O filme está entre a geração que explorou a conexão comercial entre um filme e a sua trilha sonora. A trilha sonora de Amores Eletrônicos foi relanзada em CD em 1998.

- O VHS deste filme é raro. Foi lançado em 1984 e novamente em 1991, mas não foi fabricado desde meados de 1990. A Warner Bros lançou uma versão em VCD na Cingapura em 2001, mas também é muito difícil de encontrar. 
 - A música "Love is love" do Culture Club foi lançado como um single em muitos países (exceto Reino Unido e os EUA). Ela foi Top 3 no Canadá e Japão. Ela foi também um sucesso na Alemanha, França e Brasil.
- Como muitos computadores temas de filmes dos anos 80, o filme mostrou computadores com mais capacidades do que PCs típicos disponíveis ao consumidor. Ele também mostrou alguns aparelhos que não tinham sido inventados naquele tempo ou estavam ainda em desenvolvimento e não disponíveis ao grande público, como o reconhecimento de voz, a segurança de casa, desenhos 3D e alta resolução em cores gráficas.
 - Na versão alemã do filme "Edgar" foi dublado por Stephan Remmler (vocalista do Grupo Alemão Trio).
- Numa outra tentantiva para criar a canção de amor Edgar usou como base um jingle invertido da Pepsi.
- A cena da sala de concerto, apresentando o pager de Miles tocando toques musicais prenunciou o aborrecimento comum que muitas pessoas agora sentem em relação аs distrações causadas por ringtones de telefones celulares.

FICHA TÉCNICA

Filme: Amores Eletrônicos
Título original: "Eletric Dreams"
EUA, 1984, 97 minutos.
Lenny von Dohlen - Lenny von Dohlen
Virginia Madsen - Madeline Robistat
Madeline Robistat - Madeline Robistat
Bud Cort - Edgar
Don Fellows - Don Fellows
Alan Polonsky - Frank, Co-Worker
Wendy Miller - Computer Clerk
Harry Rabinowitz - Conductor
Miriam Margolyes - Ticket Girl
Holly De Jong - Ryley's Receptionist
Direção: Steve Barron
Produção: Basil Rayburn, Craig Pinkard
Roteiro: Rusty Lemorade
Trilha Sonora: Giorgio Moroder
Figurino: Ruth Myers
Edicão: Peter Honess
Direcão de Fotografia: Alex Thomson
Desenho de Producão: Richard Macdonald
Distribuidora: Warner Bros
Genêro: Comedia Romantica